terça-feira, 25 de outubro de 2016

Cultura Indígena: Conhecendo,nossas raízes – Tribo Kiriri.




Jose Edivânio Da Silva Santana
COORDENADOR PEDAGÓGICO DA EJA/TOPA
IDEALIZAÇÃO

Jose Edivânio Da Silva Santana
Kelly Chrystine Guedes Levy
ELABORAÇÃO




PUBLICO ALVO: Educandos da modalidade EJA das unidades escolares municipais do Ensino Fundamental 2.

ESCOLAS ENVOLVIDAS NA AÇÃO:

·         CENTRO EDUCACIONAL PROFESSORA MARIA FERREIRA DA SILVA

DIRETOR: MARCOS JOSÉ BITTENCURT DE MACEDO
VICE-DIRETORA (NOTURNO) : ROSEMERE MENDES EVANGELISTA
PROFESSORES:
Carlos Augusto Dos Santos
Flavio Costa Da Cruz
Lucivânia Olive4ira dos Santos
Maria De Fátima Nunes De Nascimento
Maria Lucia Alves Pereira          
Monaliza de Freitas Rios
Robélia Aragão da Costa
Sideilda Almeida Santos
Silvia Bonfim da Silva        
                                                                                                                             
·         ESCOLA MUNICIPAL DULCIDETE MENDES

DIRETORA: FRANCIGELMA MARIA BATISTA LOPES
PROFESSORES
Ana Cristina Dantas Bacelar
Ana Lúcia do Nascimento
Edna Soares Oliveira de Jesus
João Alberto Pereira da Silva
Maria Nicelma Leite da Silva Almeida

·         ESCOLA MUNICIPAL PADRE OTAVIO GONÇALVES DA SILVA

DIRETORA: LEYLA DAYANE DE SOUZA COSTA
           COORDENADORA: DORALICE DA CRUZ ARAÚJO
PROFESSORES
Antônio Luis Da Cruz Santana
Dulcinea Santana Da Cruz
Flávia Da Silva Augusto
Gildazio Marques De Vasconcelos
José Adailton Saldanha Borges
José Raimundo Da Silva
Josinete Xavier Da Costa
Mariete Pereira Dos Santos
Ronivaldo Da Paixão Saldanha Borges
                        Sueli Ferreira De Almeida


TEMA: O INDIO E SEUS COSTUMES





JUSTIFICATIVA


Este projeto intitulado Cultura Indígena: Conhecendo, nossas raízes Kiriris, será abordado para atender a duas demandas: a lei 11.645 que acrescentou a obrigatoriedade do ensino da cultura e história indígena à lei 10.639, de 2003, responsável por inserir a história afro-brasileira e africana nos currículos escolares e para conhecer mais a história do município de Nova Soure, logo, que o mesmo tem sua herança nas aldeias Quiriris que estas terras já ocupavam.
Segundo o PCN, é preciso que o aluno conheça e valorize a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais. Na atualidade não temos registros de índios no município, só encontramos alguns Kiriris no município de Banzae.
Kiriri é um vocábulo tupi que significa povo "calado", "taciturno". Essa designação teria sido atribuída pelos Tupi da costa, aos índios habitantes do sertão. O povo kiriri constitui hoje um grande exemplo de luta para outros povos indígenas localizados na região Nordeste do país. No espaço de quinze anos, eles se estruturaram politicamente e promoveram, em fins dos anos noventa do século passado, a extrusão de cerca de 1.200 não-índios incidentes na Terra Indígena Kiriri, homologada desde 1990.
A Terra Indígena Kiriri localiza-se no norte do estado da Bahia, nos municípios de Banzaê (95%) e Quijingue (5%), em uma região de clima semiárido, faixa de transição entre o agreste e a caatinga ("boca de caatinga").
Os núcleos tradicionais de ocupação kiriri - Sacão, Baixa da Cangalha, Cantagalo, Lagoa Grande, Cacimba Seca - foram substituídos pelos povoados antes ocupados por regionais: Mirandela, Gado Velhaco, Marcação, Araçá, Pau Ferro, Segredo, Baixa do Camamu, Baixa da Cangalha ("Biombo"). Apesar serem hoje poucos no país, os indígenas influenciaram muito a cultura de todos os brasileiros.
Com intuito que os estudantes conheçam a herança da cultura dos índios Kiriris, com valorização de seus hábitos, costumes, crenças, vocabulário, técnicas, alimentação etc, é que se faz necessário este projeto que além de reconhecer a história desses sobreviventes da tribo, que um dia foi o berço inicial da civilização do município de Nova Soure, os professores das unidades pedagógicas municipais da modalidade EJA do Ensino Fundamental II constataram a necessidade dos educandos aprofundarem os estudos para preservar a história indígena e manter viva parte da história de um povo que não tem mais em Nova Soure e que descobrirem que, afinal não existe uma única forma de viver, sentir, comer e falar e que grande parte dos nossos hábitos de hoje são herança da cultura indígena a qual é parte integrante de nossas raízes.
Em contato com o universo indígena daremos também um importante passo para nos afastarmos de preconceitos em relação àqueles que nos parecem diferentes além de proporcionar aos educandos da modalidade Educação de Jovens e Adultos do município de Nova Soure a oportunidade de enxergar melhor as características da nossa própria cultura.

OBJETIVOS


      Objetivo Geral



ü  Proporcionar aos alunos da modalidade Educação Jovens e Adultos oportunidade de conhecer a herança cultural deixada pelos indígenas compreendendo a presença da mesma no nosso dia a dia, enfatizando a importância de respeitar e admirar as culturas diferentes das suas. 


Objetivos Específicos


ü  Pesquisar sobre a influência indígena em nossa cultura.
ü  Analisar a atual situação indígena e questionar se a mesma pode ser mudada e de que forma.
ü  Conhecer a história dos índios Kiriris;
ü  Reconhecer a cultura indígena como parte integrante de nossa cultura;
ü  Valorizar a diversidade racial do povo brasileiro e propiciar o respeito à diferença racial e cultural;
ü  Conhecer e valorizar o contato e a relação de respeito à Natureza, próprios da cultura indígena, estimulando preservação do meio ambiente;


Temas transversais envolvidos:

ü  Sociedade;
ü  Cidadania;
ü  Respeito;
ü  Cultura.


ASSUNTOS RELACIONADOS AO TEMA


ü O povo indígena e sua cultura
ü Heranças que os indígenas nos deixaram
ü As culturas indígenas e a sociedade contemporânea.
METODOLOGIA

O projeto será desenvolvido através de pesquisas, debates, confecção de murais e maquetes, exposição dos itens pesquisados, visita de campo aos locais das aldeias indígenas, entrevista entre outros. Além disso, serão desenvolvidas várias atividades: músicas, leitura de textos informativos sobre o tema, filmes, pesquisa de dados sobre os índios na Bahia e apresentação dos trabalhos produzidos pelos os alunos.

a.    Culminância

Aula passeio com os alunos da EJA para o Povoado de Mirandela, no município de Banzaê - Bahia
Tempo previsto: 8h

PROGRAMAÇÃO

MATUTINO

9h as 10h – ESCOLA ESTADUAL INDIGENA INDIO FELIZ
                      Relatos da história e de convivência dos índios.
10h as 11h45min – ESCOLA ESTADUAL INDIGENA FLORENTINO
                   Apresentação de material e projetos da cultura indígena produzidos pelos alunos da aldeia
12h ALMOÇO


VESPERTINO

13h as 16h – ESCOLA ESTADUAL INDIGENA JOSÉ ZACARIAS
ALDEIA KIRIRI – MIRANDELA
·         Apresentação de dança do Toré - alunos indígenas do Ensino Fundamental II e Ensino Médio;
·         Dramatização da história dos Kiriris, lutas e resistências;
·         Conversa com cacique;
·         Exposição do artesanato da cultura indígena;

AVALIAÇÃO

Cada Professor fará a avaliação de seus alunos de forma contínua, através de observação diária, durante a realização das atividades propostas e por meio da aula passeio

REFERÊNCIAS

https://pib.socioambiental.org/pt/povo/kiriri/705

5 pontos sobre o uso das notas do Ideb



5 pontos sobre o uso das notas do Ideb
A análise do resultado da escola traz subsídios importantes que podem ser utilizados na reformulação do projeto político-pedagógico
1. Como se calcula o índice
A nota do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) varia de 0 a 10 pontos e funciona como um indicador de qualidade - para a escola e a rede. Ela é calculada com base em uma fórmula que considera dois componentes. Um deles revela o nível de conhecimento dos alunos em relação aos conteúdos aferidos (Língua Portuguesa, com ênfase em leitura, e Matemática) pela Prova Brasil, para as escolas municipais, pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb), para as escolas estaduais e da federação. O outro aspecto considerado é a taxa de rendimento - isto é, quantos estudantes não foram reprovados nem abandonaram a escola - nos anos de referência dos exames. Para cada série analisada, é definida uma nota de parâmetro que aumenta ao longo dos anos e permite comparar, por exemplo, as escolas de uma mesma rede - desde que essas tenham realidades semelhantes. "O Ideb subsidia a reflexão sobre os pontos fortes e fracos do PPP da escola", diz Ocimar Alavarse, professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), especialista em avaliação.
2. Informações disponíveis na internet
O Portal Ideb, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), traz explicações sobre o significado do índice, a maneira como ele é calculado e as metodologias usadas. Também é possível acessar as planilhas com as médias da taxa de aprovação e das notas na Prova Brasil e no Saeb - separados por escola, município, estado. No site da Prova Brasil e do Saeb, no menu principal, é possível clicar em Resultados e, no pé dessa página, há um link para as tabelas com as escalas de Língua Portuguesa e Matemática, que mostram o que o aluno aprendeu e o que ele deveria ter aprendido no ano de escolarização. Esses dados contribuem para repensar o currículo da rede e o planejamento da escola.
3. A pauta da formação
As informações fornecidas pelos resultados do Ideb, assim como os de outras avaliações, permitem ter uma referência para analisar as estratégias didáticas usadas na escola e os critérios utilizados na aprovação e reprovação dos alunos. "É interessante que o gestor discuta os dados com sua equipe e proponha uma reflexão para que sejam detectadas as variáveis responsáveis pelas notas obtidas", sugere Maria do Pilar Lacerda, secretária de Educação Básica do MEC. Algumas questões ajudam nessa discussão: os conteúdos das avaliações foram trabalhados em sala de aula? Estão garantidas as condições básicas de ensino e de aprendizagem para todos? A análise dos resultados serve de pauta para o replanejamento? A partir daí, o coordenador e a equipe docente devem pensar em ações, como registrar o trabalho do professor em sala de aula e contemplar as necessidades dos docentes nos horários de trabalho pedagógico coletivo.
4. Reformular o PPP
Todos os ajustes que a escola fará com base nas deficiências e eficiências apontadas pelo Ideb devem ser devidamente registrados no projeto político-pedagógico (PPP) da escola - em forma de planilhas, tópicos ou textos, separados por série, ciclos ou disciplinas. Para tanto, é necessário realizar uma revisão detalhada do documento, observando assuntos como as diretrizes pedagógicas, o plano de ação e até a relação com as famílias. "Uma leitura crítica permite comparar as matrizes curriculares da escola com o que o índice avalia e, se for o caso, pautar mudanças no currículo, especialmente nas disciplinas avaliadas", explica Alavarse, da USP. Essa discussão pode ser feita durante as reuniões pedagógicas e institucionais, assim como nos encontros do Conselho Escolar e na semana de planejamento. Em cada uma dessas situações, vale definir uma pessoa que fique responsável por sistematizar e inserir os dados no PPP.
5. Divulgação dos dados
É essencial que os resultados do Ideb e de outros exames sejam socializados com a comunidade escolar. "Estabelecer uma comparação com as notas de outras escolas também pode ser uma estratégia válida. Só não faz sentido confrontar escolas de realidades diversas, que atendem alunos de níveis socioeconômicos muito diferentes", pondera Alavarse. Para Maria do Pilar Lacerda, é fundamental criar uma mobilização que envolva os pais e os alunos, além dos gestores, professores e funcionários. "Antes da aplicação da prova, é interessante que as crianças levem bilhetes às famílias, explicando a importância da avaliação. Mais tarde, os resultados podem ser divulgados, em cartazes, por toda a escola. Desse material de divulgação, devem constar os índices que a escola alcançou nos últimos anos e as metas para os próximos", indica a secretária de Educação Básica do MEC. Os gestores também podem informar à comunidade as ações planejadas para resolver os problemas levantados, orientando os pais sobre como podem ajudar.