quarta-feira, 25 de abril de 2012

AULA TEÓRICA


TEMA: JOGO E ESPORTE – COMPETIÇÃO E COOPERAÇÃO

Neste bimestre, vamos tratar de um tema muito popular, o jogo! Você vai aprender que os jogos populares existem há muito tempo e perceber que o esporte a que você assiste hoje, na televisão ou ao vivo, nem sempre foi jogado dessa maneira. Vai ver também que, em alguns tipos de jogo, não há vencedores e perdedores, há pessoas que cooperam entre si e todos ganham. Mas para começo de conversa...

PERGUNTAS:

 Quais os jogos que você conhece?

 Dentre estes, qual você joga com mais frequência? Onde?



Você já se perguntou como foi a infância dos seus pais e avós? Será que eles brincavam das mesmas coisas que você brinca? Que tal descobrir?

PESQUISA DE CAMPO

• Vamos descobrir como e o que jogavam as pessoas mais velhas?

• Que tal entrevistar alguns parentes (avós, pais, tios), vizinhos ou amigos da família?

A seguir, algumas perguntas que você pode fazer a eles. Inclua outras perguntas, se achar que deve, sobre algum assunto do seu interesse ou curiosidade.

Anote as respostas e leve-as para comparar com as respostas dos seus amigos. Verifique os diferentes tipos de jogos que as pessoas praticavam em outras épocas, o que elas faziam e o que você também faz.

Sugestões de perguntas para a entrevista:

1. O senhor se incomodaria de me dizer a sua idade?

2. O que o senhor jogava quando tinha a minha idade? (fale a sua idade para os entrevistados)

3. Quantas pessoas participavam desse jogo?

4. Em que local era praticado?

5. Que material era necessário?

6. Com quem vocês aprenderam o jogo?

7. Como ele era jogado?

8. Quais as suas regras?

9. Outra pergunta



ENTREGAR UM QUADRO PARA OS ALUNOS PARA QUE ELES REGISTREM AS RESPOSTAS.

Como discutir o respeito à diversidade na prática esportiva com "Invictus"

Em 1995, depois de 46 anos de apartheid, Nelson Mandela acabara de ser eleito presidente da África do Sul, um país ainda dividido entre negros e brancos. O país organizaria naquele ano a Copa do Mundo de Rúgbi - esporte identificado com os brancos sul-africanos -, vista por Mandela como uma oportunidade para unir o povo. O episódio marcante é contado pelo diretor Clint Eastwood em Invictus, sugerido pelo professor Fábio Luiz D'Angelo, coordenador pedagógico do Instituto Esporte & Educação, em São Paulo. "O filme é um bom exemplo de como o esporte pode educar para o respeito à diversidade."

Objetivo

Discutir o respeito à diversidade nas práticas esportivas.

Conteúdos

Respeito à diversidade e tolerância no esporte.

Trechos selecionados

Último lance do jogo (1h57m a 2h01m50s). Cena em que Mandela convoca o capitão da seleção sul-africana e faz um discurso de incentivo ao time e de união entre negros e brancos pelo esporte. Esta cena se passa antes do jogo final da Copa do Mundo de Rúgbi (2h02m40s a 2h06m33s).

Atividade

Exiba o trecho indicado e, em seguida, debata com toda a classe a proposta do filme: mostrar o esporte como forma de união de um país dividido pelo preconceito. Faça um breve histórico sobre o apartheid na África do Sul para que eles compreendam o simbolismo daquela partida. Peça que os jovens compartilhem suas opiniões com os colegas e enriqueça a conversa com exemplos de tolerância ou intolerância ocorridos com seleções e jogadores. Episódios recentes de racismo (mesmo dentro do futebol nacional e sul-americano), como o caso do jogador Grafite, chamado de "macaco" por um jogador argentino na Copa Libertadores de 2005, podem ser citados.

Avaliação

Peça que os alunos debatam se os esportes que praticamos são voltados para o respeito à diversidade e, em seguida, questione o que é possível fazer para integrar e fomentar a diversidade. Analise se as respostas indicam a compreensão sobre o tema tratado no filme.

Professor Fábio Luiz D'Angelo

Coordenador pedagógico do Instituto Esporte & Educação, em São Paulo

Trabalhando Avaliação com Professores/Coordenadores


Considerando sua experiência profissional, é possível que você, como professor(a) e como pessoa, já tenha observado como determinadas histórias infantis nos levam a refletir sobre questões gerais da vida humana. Um desses tipos de história são os apólogos


– narrativa em que os personagens são seres inanimados, e que também apresenta uma lição moral como conclusão, capaz de traduzir a essência do que querem nos transmitir.

Que tal refletir sobre a mensagem de um apólogo, a respeito do sentido e uso da avaliação? Para tanto, leia com atenção o texto apresentado a seguir.

Era uma vez...

Uma rainha que vivia em um grande castelo.

Ela tinha uma varinha mágica que fazia as pessoas bonitas ou feias, alegres ou tristes, vitoriosas ou fracassadas. Como todas as rainhas, ela também tinha um espelho mágico. Um dia, querendo avaliar sua beleza, também, ela perguntou ao espelho:

– Espelho, espelho meu, existe alguém mais bonita do que eu?

O espelho olhou bem para ela e respondeu:

– Minha rainha, os tempos estão mudados. Esta não é uma resposta assim tão simples. Hoje em dia, para responder a sua pergunta eu preciso de alguns elementos mais claros.

Atônita, a rainha não sabia o que dizer. Só lhe ocorreu perguntar:

– Como assim?

– Veja bem, respondeu o espelho. Em primeiro lugar, preciso saber por que Vossa Majestade fez essa pergunta, ou seja, o que pretende fazer com minha resposta. Pretende apenas levantar dados sobre o seu “ibope” no castelo? Pretende examinar seu nível

de beleza, comparando-o com o de outras pessoas, ou sua avaliação visa ao desenvolvimento de sua própria beleza, sem nenhum critério externo? É uma avaliação considerando a norma ou critérios pré-determinados? De toda forma, é preciso, ainda, que Vossa Majestade me diga se pretende fazer uma classificação dos resultados.

E continuou o espelho:

– Além disso, eu preciso que Vossa Majestade me defina com que bases devo fazer essa avaliação. Devo considerar o peso, a altura, a cor dos olhos, o conjunto? Quem devo consultar para fazer essa análise? Por exemplo: se consultar somente os moradores do castelo, vou ter uma resposta; por outro lado, se utilizar parâmetros nacionais, poderei ter outra resposta. Entre a turma da copa ou mesmo entre os anões, a Branca de Neve ganha estourado. Mas, se perguntar aos seus conselheiros, acho que minha rainha terá o primeiro lugar. Depois, ainda tem o seguinte – continuou o espelho:

Como vou fazer essa avaliação? Devo utilizar análises continuadas? Posso utilizar alguma prova para verificar o grau dessa beleza? Utilizo a observação?

Finalmente, concluiu o espelho:

– Será que estou sendo justo? Tantos são os pontos a considerar... (Adaptado de PATTON, Michael Quinn. Utilization-Focused Evolution. Londres: Sage Pub, 1997, p. 45-46)

Com base no apólogo apresentado, reflita sobre as perguntas a seguir e, depois, registre suas conclusões nas linhas em branco.

a) Em termos de avaliação, qual a reação do espelho diante da pergunta da rainha?

b) Como o espelho reagiu frente ao uso de instrumentos para avaliar a beleza da rainha?

c) Comparando o seu comportamento com o do espelho da história

tradicional da Branca de Neve, o que mudou?

MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO: COMO PROCESSO DE MELHORIA DA QUALIDADE DE ENSINO O monitoramento e a avaliação da aprendizagem são processos...