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sábado, 7 de dezembro de 2024
Pensando: Seleção e estruturação de conteúdos
Pensando: Seleção e estruturação de conteúdos
José Domingos Oliveira
Kelly Chrystine Guedes Levy
1. Seleção e estruturação de conteúdos
“A verdadeira jornada de descoberta não consiste em ver novas paisagens, mas em vê-las com novos olhos” (Marcel Proust)
A concepção curricular é constituída por um conjunto de decisões articuladas, de modo que as opções adotadas nas fases anteriores condicionarão as adotadas nas seguintes. Em todo o caso, embora as fases se sigam e avancem, como conjunto integrado permite e exige o retrocesso para recuperar sentido, rever essas previsões iniciais e qualificá-las ou modificá-las se necessário. Ao longo do desenvolvimento de todo o projeto, deve prevalecer um espírito aberto e sistémico, que nos permite arranjar constantemente as peças do conjunto.
Neste módulo vamos trabalhar os tipos de decisões que o professor deve tomar no tratamento curricular dos conteúdos e são várias as questões que teremos que contemplar:
• Qual é o problema que se debate hoje em torno deste importante e questionado elemento curricular?
• Como estabelecer uma organização funcional dos conteúdos que por sua vez se integra nos restantes elementos curriculares?
• Que tipo de decisões o professor deve tomar ao trabalhar nesta fase do projeto e com quais critérios?
O tema de conteúdos de ensino é outra área do currículo que está em permanente debate. Falar de conteúdo não é apenas referir-se ao que ensinar, não é apenas fazer o Programa Oficial e ver o que é exigido em cada disciplina, mas envolve colocar-se em uma plataforma de decisão condicionada por uma série de posições prévias sobre o que é a escola, para quê, que peso deve adquirir cada disciplina e com que atitude devemos abordar o conhecimento.
1.1. Problemas em relação ao conteúdo
No que diz respeito à concepção desta fase, surge a questão: temos algum tipo de fundamento lógico para legitimar as decisões no processo de elaboração e desenvolvimento dos conteúdos curriculares? Os conteúdos educacionais são construções sociais e não se pode pensar que haja uma resposta única para cada situação. Portanto, a questão é esta: que tipo de problema estamos enfrentando?
Gimeno Sacristán (1992) pensa que a consideração das seguintes premissas pode nos ajudar a definir nossa atitude em relação ao conteúdo:
• Os tópicos curriculares são de natureza prática e devem ser resolvidos em contextos específicos.
• Existem várias maneiras de resolvê-los que não são equivalentes.
• São problemas apresentados como incertos porque estão ligados a situações únicas.
• O beneficiário do currículo não é um aluno ideal, mas incorporado a uma cultura.
Portanto, o problema fundamental na elaboração de um currículo não é ver em que racionalidade científica ele se baseia, mas estabelecer os procedimentos mais aceitáveis na deliberação que deve ser seguida na sua configuração.
1.1.1. Rumo a uma definição de conteúdo
O problema de definir o que é o conteúdo do ensino e como decidi-lo é um dos aspectos mais conflituosos da história do pensamento educacional e da prática docente. O próprio conceito de conteúdos curriculares já é interpretável e isso porque responder à questão de quais conteúdos devem ocupar o tempo de ensino implica esclarecer qual a função que queremos que cumpram em relação aos indivíduos, com a cultura herdada, com a sociedade em que somos e com as quais aspiramos alcançar.
Em uma primeira aproximação, podemos dizer que em nossa proposta vamos utilizar o termo conteúdos em um sentido muito mais amplo do que é usual nas discussões pedagógicas.
Na realidade, os conteúdos designam "o conjunto de saberes ou formas culturais cuja assimilação e apropriação pelos alunos é considerada essencial para o seu desenvolvimento e socialização" (Coll, 1992 p. 13). A tarefa do professor consiste em "ajudar os alunos a entrarem na comunidade de conhecimentos e habilidades, para proporcionar-lhes algo que os outros já sabem” (Stenhouse, 1987 p. 31) e a missão da escola seria” colocar à disposição da criança ou adolescente uma seleção de elementos intelectuais, emocionais e técnicos que a sociedade tem "(Stenhouse, 1987, p. 31). Assim, vista o ensino, a escola passa a ser distribuidora de conhecimento, e não fabricante dele. As disciplinas ministradas têm seu ponto de referência fora da escola. Esses corpos de conhecimento são chamados de "disciplinas acadêmicas".
Vamos designar essa capital com o termo “cultura”. Para Parsons, cultura como produto da interação social é o aprendizado que se dá ao participar do sistema de comunicação de um grupo, é dessa cultura que as escolas extraem o conteúdo da educação.
Nesse sentido, Stenhouse afirma: “é peculiar aos grupos educacionais apresentar uma cultura que tem uma entidade fora do grupo e não se origina nele. A educação existe para fornecer aos indivíduos acesso a grupos culturais que estão fora dos seus ”(p. 33). Aqui surge a grande questão pedagógica em relação a este tema: "como fazer o grupo de alunos, constituído em grupos de aprendizagem, agir de forma colaborativa e frutífera de acordo com as culturas que a escola lhes oferece, de forma que ganhem em realismo e proporcionar satisfação” (Stenhouse, p. 34).
Gimeno Sacristán (1992) considera que a cultura deve ser entendida “mais em termos antropológicos do que em termos acadêmicos”. Em termos acadêmicos, refere-se à cultura especializada, refere-se a “conhecimentos e habilidades pertencentes às áreas do conhecimento que são cultivadas nas instituições de ensino superior.” Em termos antropológicos, a cultura inclui muito mais, é “a conjunção de significados, convenções, crenças, comportamentos, usos e formas de se relacionar com grupos humanos ”.
Nas salas de aula há mais do que comunicação de saberes de "alta cultura", aí se dá todo um processo de socialização dos alunos e os conteúdos do currículo real são justamente os dessa socialização. Intervir no currículo real significa abrir-nos a ele. dimensões ocultas, para uma realidade muito mais complexa de compreender e mais complicada de governar, como diz Gimeno Sacristán (1992): “torna o conceito mais confuso e impreciso, mas mais adequado para compreender a realidade” (p. 155).
Considerar os conteúdos desta dimensão torna complexa a tarefa de tomar decisões sobre eles, ao mesmo tempo que amplia seus elementos. O seguinte parágrafo de Gimeno Sacristán resume claramente este problema:
Se mudar o ensino e a aprendizagem dos alunos é substituir alguns tópicos por outros, adicionar ou remover conteúdos ou disciplinas, modificar livros didáticos, etc., (...) seria um significado de mudança curricular ou melhoria da qualidade de um ensino pouco exigente. Se, por outro lado, os novos conteúdos ou as substituições implicam melhorias na atitude perante o conhecimento, compreender o seu valor formativo de outra forma, atentar para a assimilação que os alunos fazem, ver na aprendizagem um processo de construção de significados, ligar os Experiências anteriores e aprendizagens dos alunos com os conhecimentos elaborados, ou realizando novas atividades para aprender de outra forma, então a mudança necessária é mais exigente. É preciso ver o que as coisas e as condições precisam mudar para que essas práticas sejam realmente transformadas. (Gimeno Sacristán, 1992 p. 163)
1.1.2. Currículos expandidos: em direção à integração
O conceito de conteúdo pedagógico deve ser entendido como uma construção social e não dar-lhe um sentido estático ou universal. O conteúdo foi mudando ao longo do tempo. O que se ensina, o que se sugere ou se obriga a aprender expressa os valores e as funções que a escola dissemina em um determinado contexto social e histórico.
O termo conteúdos é nos apresentado carregado de um sentido bastante intelectualista e culturalista, típico de uma tradição dominante de instituições escolares nas quais foi forjado e utilizado. Eles têm sido entendidos como resumos da cultura acadêmica que compunham os programas escolares divididos em disciplinas ou disciplinas.
A ampliação ou ampliação das facetas educacionais a serem atendidas pela escolarização em qualquer fase, têm levado à utilização do termo conteúdos curriculares com um sentido muito amplo, abrangendo todos os fins de escolarização de um determinado nível e as diferentes aprendizagens que os alunos obter na escola.
Os conteúdos compreendem toda a aprendizagem que os alunos devem alcançar para progredir nas direções que marcam os objetivos da educação em uma etapa da escolarização em qualquer área, para a qual é necessário estimular comportamentos, adquirir valores, atitudes e habilidades de pensamento, além de conhecimento. (Gimeno Sacristán, 1992 p. 173)
Expandir o conceito de conteúdo didático para objetivos com um significado menos claro do que o de “síntese do conhecimento acadêmico”, confere ao conteúdo um caráter difuso e borrado. Isso implica que a certeza dos procedimentos pedagógicos para alcançá-lo é menor e os critérios para saber se está progredindo de forma adequada em relação ao objetivo planejado são menos claros. Há um sentimento geral sobre o que entendemos por domínio de operações matemáticas, por exemplo, mas o que entendemos por sociabilidade, educação afetiva, desenvolvimento pessoal, comportamento independente, pensamento crítico e coisas do gênero? Essas aprendizagens vão além da transmissão de conhecimentos e respondem antes a um modelo de homem e cidadão.
Quando nos referimos à formação de um profissional com determinadas características, ou nos referimos a um certo “tipo humano”, estamos falando de cultivar uma gama de facetas que devem ser incluídas no conteúdo, estamos falando de uma formação que aspira a servir à ideia de totalidade da pessoa, contra a limitação de servir apenas à transmissão do conhecimento intelectual.
Essa condição integral do currículo tem consequências quando se trata de pensar, projetar, desenvolver e avaliar currículos. Se a função da educação atinge toda a personalidade e não consiste apenas em transmitir conhecimentos, o currículo também tenderá a ser totalizante nos aspectos que pretende abranger e nas condições e meios para desenvolvê-lo. Esses conceitos nos levam a ter que repensar as condições em que a experiência educacional é realizada.
Este princípio obedece ao facto de, na formalização dos conteúdos, incluirmos outros componentes que não se esgotam no conhecimento e que se referem a capacidades, competências e atitudes.
As instituições de ensino superior encontram muitas condições para implementar esse conteúdo expandido e desfocado. Como a emissão de diplomas vinculados ao exercício de profissões está vinculada ao sistema escolar, os currículos vivenciam as pressões do mundo do trabalho e dos consumidores de educação. O mundo da produção gera uma infinidade de carreiras e especialidades configuradas como profissões que se delimitam, se fortalecem e se legitimam em grande parte por um determinado tipo de conhecimento que é valorizado como preparatório para elas em termos de produção. Esse conhecimento está orientado antes para o como e não para o quê, em detrimento da formação de pessoas para o profissional. Aqui entramos em outro ponto interessante de debate: que tipo de profissional estamos formando?
Refletindo a partir de algumas perguntas - "Currículo"
1) O que é o currículo? Como está organizado? Quais as vantagens?
O currículo é uma estrutura planejada de conteúdos e experiências de aprendizado que organiza o processo educativo em cada etapa escolar, estabelecendo objetivos e competências a serem desenvolvidos pelos estudantes. Com base em diretrizes como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), ele busca garantir uma formação equitativa e padronizada, promovendo o desenvolvimento integral do aluno e adaptando-se às necessidades regionais.
Mais do que uma lista de conteúdos, o currículo integra conhecimentos, habilidades, atitudes e valores essenciais no ensino. Ele determina o que, como e quando ensinar, orientando as práticas pedagógicas e assegurando a formação integral. No entanto, o currículo reflete também relações de poder, atuando como um espaço de disputa entre os interesses e valores sociais. Como destacam Hornburg e Silva (2007), que explica:
“questões de poder, tanto nas relações professor/aluno e administrador/professor, quanto em todas as relações que permeiam o cotidiano da escola e fora dela, ou seja, envolve relações de classes sociais (classe dominante/classe dominada) e questões raciais, étnicas e de gênero, não se restringindo a uma questão de conteúdos”. (HORNBURG e SILVA, 2007, p.1)
O que direciona o olhar dos novos cidadãos em relação ao mundo, assim como, pode resultar em segregação, desrespeito e preconceito, portanto, quando a nação utiliza sua esfera maior de educação que no Brasil é o Ministério de Educação e este por meio da BNCC, define conteúdos mínimos para todo o país, exerce um poder simbólico e normativo. Embora vise padronizar o ensino e promover igualdade, também orienta práticas pedagógicas que refletem os valores e interesses predominantes na sociedade.
Conforme Veiga (2002), o currículo é uma construção social que implica a sistematização de meios para a assimilação de conhecimentos historicamente produzidos, promovendo um processo coletivo de construção do saber escolar.
Dentre as vantagens, um currículo bem estruturado oferece uma base comum de aprendizado, facilitando o planejamento pedagógico e permitindo a adaptação aos contextos locais. Ele possibilita, ainda, a criação de atividades de ensino e avaliação alinhadas às competências necessárias, promovendo a inclusão e a equidade educacional.
2) Quais suas características?
Contextualização: O currículo deve ser adaptado à realidade local, levando em conta as necessidades e potencialidades dos alunos, professores, comunidade e do contexto educacional.
Alinhamento com a BNCC: O currículo deve estar alinhado com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que define as aprendizagens essenciais que os alunos devem desenvolver.
Consideração dos valores pedagógicos** O currículo deve considerar os valores que orientam a prática pedagógica.
Inclusão de características regionais** O currículo deve incluir características regionais para que os alunos aprendam sobre a cultura e região onde vivem.
Atualização das práticas** O currículo deve ser atualizado ao longo do período letivo, de acordo com os interesses, aptidões e características culturais dos alunos.
Indicação de conteúdos e formas de trabalho O currículo deve indicar o que e como trabalhar no dia a dia da sala de aula.
O currículo deve ter uma base e uma estrutura coletiva, inclusiva e jamais neutra. Por vez, o currículo deve propiciar ao aluno o acesso ao conjunto de conhecimentos historicamente produzidos, tanto para a vida escolar do educando, quanto para vida social do mesmo.
O currículo escolar é o referencial para a gestão desse de conhecimento no ambiente educacional. Ele representa a proposta de organização da trajetória de escolarização do estudante, envolvendo conteúdos, atividades e competências desenvolvidas.
3) Descrever a organização, vantagens e propósito do currículo
O currículo organiza conteúdos, competências e habilidades a serem desenvolvidas no processo educativo, estruturando o ensino por meio de disciplinas e áreas do conhecimento. Seu propósito é guiar o trabalho pedagógico, assegurando uma formação integral e equitativa para todos os alunos. Entre suas vantagens estão a clareza nos objetivos de aprendizagem, a facilitação do planejamento docente e o monitoramento do progresso dos alunos. Além disso, o currículo permite a inclusão de valores e contextos locais, promovendo a diversidade e a equidade na educação.
4) Conferir o conceito, enfoque, formulação e importância do currículo
O currículo é um documento orientador que organiza o conhecimento, as habilidades, e as competências a serem desenvolvidas em um processo educativo, guiando o ensino e a aprendizagem de maneira planejada e intencional. Seu conceito, enfoque, formulação e importância são amplos e variados:
Conceito
O currículo pode ser definido como um conjunto de práticas e conteúdos que visa estruturar o processo educativo, incluindo conhecimentos teóricos e práticos necessários para o desenvolvimento integral do estudante. Ele é mais que uma simples lista de conteúdos; inclui a organização dos objetivos educacionais, as metodologias pedagógicas, e os critérios de avaliação que moldam a trajetória de ensino.
Enfoque
O enfoque curricular varia de acordo com o contexto histórico e as necessidades sociais e educacionais da sociedade. Existem diferentes enfoques, como:
Currículo tradicional: Baseado em conteúdos disciplinares, com foco na memorização e transmissão de conhecimento.
Currículo crítico: Valorização de práticas sociais e críticas, incluindo temas que incentivem o pensamento crítico e a consciência social.
Currículo por competências: Estruturado em habilidades e competências essenciais, alinhado ao mercado de trabalho e à vida em sociedade.
Currículo interdisciplinar: Visa a integração entre disciplinas, promovendo uma visão mais holística e contextualizada.
Formulação
A formulação de um currículo envolve a definição de objetivos educacionais claros, a seleção e organização dos conteúdos a serem ensinados, o desenvolvimento de metodologias de ensino adequadas e a escolha de instrumentos de avaliação que permitam verificar o progresso dos estudantes. Esse processo deve considerar as necessidades da comunidade, os valores educacionais e os princípios pedagógicos da instituição. No Brasil, o currículo escolar deve estar em consonância com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que estabelece parâmetros mínimos a serem seguidos em todas as escolas do país.
Importância
O currículo é fundamental para:
Orientar o trabalho pedagógico: Serve como guia para os professores, que podem planejar suas aulas de forma alinhada aos objetivos da escola e às diretrizes educacionais.
Garantir a equidade e a qualidade na educação: Um currículo bem formulado promove uma educação de qualidade, com acesso igualitário a conhecimentos e oportunidades de desenvolvimento.
Facilitar o acompanhamento e a avaliação: Com uma estrutura curricular clara, é mais fácil monitorar o progresso dos alunos e identificar áreas de melhoria.
Promover a formação integral do aluno: Um currículo que inclui aspectos cognitivos, sociais, afetivos e éticos contribui para o desenvolvimento completo do estudante, preparando-o para desafios futuros.
A compreensão desses aspectos é essencial para a construção de uma educação de qualidade, capaz de atender às demandas contemporâneas e formar cidadãos críticos e atuantes.
5) Reconhecer a ênfase do currículo no ensino
A ênfase do currículo no ensino está na criação de um ambiente de aprendizagem que propicie o desenvolvimento integral dos estudantes, levando em conta as competências, habilidades e conhecimentos essenciais para a formação crítica e cidadã. Essa ênfase é refletida em algumas características importantes:
Aprendizagem Significativa: O currículo valoriza o aprendizado que tem relevância e conexão com a vida do aluno, indo além da memorização. Ele busca integrar o conteúdo a situações práticas e reais, tornando o aprendizado mais aplicável e compreensível para os alunos.
Desenvolvimento de Competências e Habilidades: Em vez de apenas transmitir conteúdos, o currículo enfatiza o desenvolvimento de competências e habilidades que são essenciais no século XXI, como a resolução de problemas, o pensamento crítico, a comunicação eficaz e a colaboração.
Foco na Formação Integral: O currículo contemporâneo visa desenvolver não só as habilidades cognitivas, mas também aspectos emocionais, éticos e sociais, preparando os alunos para uma vida ativa e consciente em sociedade.
Flexibilidade e Contextualização: A ênfase curricular está também na adaptação dos conteúdos às realidades e aos contextos específicos dos alunos, respeitando as diferenças culturais, sociais e regionais e promovendo a inclusão e a equidade.
Avaliação Formativa e Processual: O currículo não prioriza apenas o ensino de conteúdos, mas também propõe formas de avaliar o desenvolvimento e o progresso dos alunos de forma contínua. Assim, o processo de ensino pode ser ajustado para atender melhor às necessidades individuais e coletivas dos alunos.
Interdisciplinaridade: Um currículo focado no ensino muitas vezes promove uma abordagem interdisciplinar, onde diferentes áreas do conhecimento dialogam entre si. Isso favorece uma compreensão ampla e integrada do mundo, formando alunos mais preparados para lidar com questões complexas.
Essa ênfase no ensino é essencial para que o currículo realmente cumpra seu papel de orientar e estruturar o processo educativo, promovendo aprendizagens significativas e preparando os alunos para os desafios da vida contemporânea.
6) Sintetizar as características do currículo baseado em competências.
O currículo baseado em competências é estruturado para desenvolver nos estudantes habilidades práticas, conhecimentos teóricos, atitudes e valores que os preparem para enfrentar situações reais e complexas. As principais características desse tipo de currículo são:
Foco no Desenvolvimento de Competências: Em vez de apenas transmitir conteúdos, o currículo busca desenvolver competências essenciais, como pensamento crítico, resolução de problemas, comunicação, colaboração e adaptabilidade.
Aprendizagem Significativa e Aplicada: O aprendizado é contextualizado e conectado a situações da vida cotidiana, favorecendo uma compreensão mais profunda e a capacidade de aplicar o conhecimento em diversos contextos.
Integração entre Teoria e Prática: Os conteúdos são ensinados de forma a conectar conceitos teóricos com práticas, permitindo que o estudante aplique o que aprendeu em situações reais.
Interdisciplinaridade: Esse currículo favorece a integração entre diferentes áreas do conhecimento, promovendo uma visão holística e preparando o aluno para compreender e solucionar problemas de forma integrada.
Avaliação Processual e Formativa: A avaliação vai além das provas tradicionais e inclui a observação contínua do progresso dos estudantes, utilizando instrumentos variados que permitam verificar o desenvolvimento de competências ao longo do tempo.
Desenvolvimento de Autonomia e Responsabilidade: Estimula a capacidade de autogestão, incentivando os alunos a se tornarem responsáveis pelo seu aprendizado e a desenvolverem a capacidade de aprender de forma independente.
Essas características fazem do currículo baseado em competências uma abordagem dinâmica, focada no desenvolvimento integral do aluno e na preparação para os desafios do mundo contemporâneo.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília: MEC, 2018.
FOGAÇA, Jennifer. Currículo no contexto escolar. Disponível: https://educador.brasilescola.uol.com.br/orientacao-escolar/curriculo-no-contexto-escolar.htm Acesso: 07/11/2024.
LIBÂNEO, J. C. Didática. Cortez.2012.
LUCKESI, C. C. Avaliação da aprendizagem escolar. Cortez.2011.
MOREIRA, Antônio Flávio Barbosa; SILVA, Tomaz Tadeu da. Currículo, cultura e sociedade. São Paulo: Cortez, 1995.
PERRENOUD, P. (1999). Construir as competências desde a escola. Artmed.
SACRISTÁN, José Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: Artmed, 2000.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Autores Associados.2013.
sexta-feira, 1 de novembro de 2024
Equidade Racial na Matemática
Link de acesso
https://www.fundacaotelefonicavivo.org.br/wp-content/uploads/pdfs/PlanosdeaulaEquidade_Racial_MatematicaProFuturo.pdf
Os dez pressupostos andragógicos da aprendizagem do adulto: um olhar diferenciado na educação do adulto.
Os dez pressupostos andragógicos da aprendizagem do adulto: um olhar diferenciado na educação do adulto.
Por Enilton Ferreira Rocha, Abril, 2012. Lattes: CV: http://lattes.cnpq.br/1682585826032961
Refletir sobre e compreender alguns pressupostos andragógicos e as suas possibilidades na ação de orientação da aprendizagem do adulto tem sido uma grande preocupação não só dos professores e tutores, mas, também, de gestores acadêmicos e corporativos preocupados com a relação entre os objetivos educacionais e o alcance de metas na aprendizagem. O estudo da andragogia e de alguns dos seus pressupostos derivados dessa ciência pode abrir caminhos para novos rumos e estratégias de aprendizagem tanto no mundo empresarial quanto no acadêmico. Revela em suas concepções e conceitos aspectos teóricos, filosóficos e práticos de fundamental importância para aqueles que almejam explorar nas competências do adulto, características que lhes são peculiares e que fazem a diferença em processos de aprendizagem quando inseridas no contexto educacional que valoriza a experiência de vida, a visão crítica e a capacidade de intervenção do adulto como o centro das atenções.
Nesse contexto, os pressupostos andragógicos se apresentam como elementos facilitadores, articuladores e orientadores na relação de aprendizagem entre adultos.
1. Autonomia
Para Knowles, 1970, pai da prática andragógica na comunidade acadêmica, sem a possibilidade de autonomia a aprendizagem do adulto se restringirá à “aprendizagem bancária” duramente criticada por Freire, 1996, onde o aluno é um depositório de informações, é um ouvinte passivo... Ainda segundo Freire, ensinar exige respeito à autonomia do ser do educando. Nesse sentido, o método andragógico estabelece alguns referenciais para que haja autonomia no processo de aprendizagem do adulto de modo a criar condições para que o participante possa intervir por meio de diálogos que favoreçam a interação, colaboração e cooperação; de modo a incentivar que ele apresente propostas de mudanças, questionamentos ao que está posto. Criar espaço para que ele seja criativo e tenha iniciativa em suas ações de aprendizagem. O adulto aprende
mais e melhor quando percebe que lhe é dada a autonomia para o seu crescimento pessoal e profissional.
2. Humildade
Segundo o pedagogo Freire, Paulo, 1996, um andragogo nato, ensinar exige humildade na ação docente. Na andragogia, esse pressuposto é considerado o articulador da ação humana na busca da conciliação, da autonomia, da liberdade de ação e expressão entre os pares da aprendizagem. É considerada também como referencial andragógico para o ouvir, para o crescimento e a capacidade de o adulto descobrir as suas limitações, fraquezas e a sua capacidade de aceitação do outro. Está associado aos processos psicossociais das relações intra e interpessoais na aprendizagem colaborativa e cooperativa. A humildade na andragogia significa o fortalecimento da capacidade de ele estabelecer um canal aberto de confiança, aceitação e democracia no diálogo com seus pares em processo de aprendizagem. Associa-se também ao fortalecimento da sua competência em momentos de crise e divisão de responsabilidades.
3. Iniciativa
Esse pressuposto tem grande significado na aprendizagem do adulto, tendo em vista os seus desdobramentos andragógicos tais como incentivo à criatividade, à capacidade de assumir novas competências, e a sensibilidade para novos desafios e descobertas.
4. Dúvida
Importante elemento das teorias da aprendizagem, agindo como um grande aliado na cognição, mais especificamente no processo de metacognição, que é a capacidade que o sujeito tem de pensar sobre a maneira como resolve os problemas que se apresentam na realidade e as muitas tarefas do cotidiano (Brasileiro, Cristiane, 2010). Sem esse pressuposto no planejamento e construção do conteúdo e das atividades de aprendizagem do adulto, a possibilidade de apropriação do conhecimento ficará vulnerável ou desprovida de intervenções, análises crítico-reflexivas. Não há possibilidade de diálogo quando o adulto não se depara com a dúvida sobre o que foi posto, quer como teoria ou problema concreto.
5. Mudança de Rumo
Esse pressuposto andragógico funciona como uma bússola no processo de aprendizagem do adulto. Está intimamente ligado à humildade epistemológica na ação do instrutor, do professor ou do tutor. Estabelece um clima de confiança, de transparência, de humildade e respeito ao adulto em processo de aprendizagem. Na andragogia, mudar de rumo não significa um ato de fraqueza, de falta de planejamento, mas uma consciência das possibilidades e necessidades de mudanças para o atingimento das metas estabelecidas em processo de aprendizagem. Está associado à necessidade do Plano de Contingência muito bem visto pelo adulto aprendente.
6. Contextos
Na andragogia esse pressuposto está associado à necessidade de estabelecer uma coerência entre o campo teórico e as realidades encontradas no processo de aprendizagem. Orienta ações que estabelecem uma conexão entre os objetivos e as metas a serem alcançados na aprendizagem do adulto, destacando questões como: diagnóstico da aprendizagem (visão de planejamento, de expectativas, de experiências e perfil dos participantes, de análise de realidades), público alvo, limitações pessoais e profissionais, limitações institucionais, resultados esperados, cenários etc. Nessa perspectiva a andragogia destaca os contextos educacionais, ambientais, culturais, socioeconômicos e políticos. Constitui-se em uma agressão ao participante a falta desse pressuposto nas ações de planejamento, execução e gestão de resultados de um curso, evento ou atividade cujo público alvo seja o adulto.
7. Experiência de vida
Desconsiderar esse pressuposto é reduzir drasticamente a possibilidade de reconstrução do saber entre os adultos. Somos uma “universidade ambulante” e como tal temos a aprendizagem da vida como objeto de acomodação e acumulação de saberes, cuja herança de alguns bilhões de anos moldou as nossas camadas de conhecimento pela construção e reconstrução cognitiva. Serve como referência em momentos críticos de reflexões e conclusões, momentos de análise, avaliações e decisões.
8. Busca
Na perspectiva de que aprendemos quando temos a oportunidade de investigar, trilhar novos caminhos, “buscar é preciso”. Esse pressuposto serve de âncora para a inciativa e a autonomia. Possibilita o jeito diferente de ver as coisas, de questionar supostas verdades absolutas; possibilita a análise de contextos e cenários nos caminhos da aprendizagem. Incentiva a criatividade e a curiosidade. Possui uma forte ligação com a ação da pesquisa investigativa, analítica e critica dos fatos e objetos da aprendizagem. Abre espaço para a autonomia.
9. Objetividade
Neste pressuposto a presença marcante da objetividade associa-se ao jeito de o adulto examinar as realidades e contextos em processo de aprendizagem. Contribui fortemente para o acerto ao alvo das metas estabelecidas no objetivo educacional. Estabelece um canal de coerência e respeito à atenção do adulto, enquanto participante ativo e que dispensa rodeios, falácias, perda de foco.
10. Valor agregado
Não por acaso esse pressuposto vem por último, mas porque ele representa um dos principais elementos da orientação andragógica na aprendizagem do adulto. Segundo Cavalcanti, pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária), apresentando nessa afirmativa a necessidade de inserção do olhar andragógico do valor agregado nas etapas de planejamento, execução e gestão de resultados em cursos e eventos direcionados aos adultos. Associada a isso está à necessidade de reconhecimento das possibilidades de o adulto aplicar na vida pessoal e profissional aquilo que ele está aprendendo ou aprendeu. Sem essa perspectiva de valor agregado fica difícil a aceitação, compreensão e comprometimento do adulto em processo de aprendizagem.
Referencias [1] AQUINO, C.T.E. Como aprender Andragogia e as habilidades de aprendizagem. São Paulo: Pearson, 2008.
[2] BRASILEIRO, C. Em busca de um olhar articulado. Disponível em: www.uff.br (PIGEAD). Acesso em: abr.2012. Brasileiro
[3] CAVALCANTI. R.A. Andragogia: a aprendizagem nos adultos. Disponível em: http://www.ccs.ufpb.br/depcir/andrag.html. Acesso em 15 abr. 2012.
[4] FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 17ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
[5] KNOWLES, MS (1973, 1990), do aluno adulto. Uma espécie negligenciada. 4ª ed. Houston: Gulf Publishing.
[6] Infed - KNOWLES, MALCOLM. Educação de adultos informal, auto-direção e andragogia. Disponível em http://www.infed.org/thinkers/et-knowl.htm. Acesso em: 20 mar.2012.
[7] Infed - KOLB, DAVID A. Na aprendizagem experiencial. Disponível em: http://www.infed.org/biblio/b-explrn. Acesso em 18 abr. 2008.
[8] Infed - LINDEMAN, E. C.Educação e o significado da educação de adultos. Disponível em http://www.infed.org/thinkers/et-lind.htm#meaning. Acesso em: 20 mar. 2012.
[9] OLIVEIRA, A. B. Andragogia - a educação de adultos. Disponível em http://www.serprofessoruniversitario.pro.br/ler.php?modulo=1&texto=1314. Acesso em:12 abr. 2012
EDUCAÇÃO FISICA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/eja/propostacurricular/segundosegmento/vol3_edufisica.pdf
MÓDULO DE EDUCAÇÃO FISICA
http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/eja/material-aluno/modulo 03/Miolo_ED_FISICA_Nova_Eja_Mod_3.pdf
http://projetoseeduc.cecierj.edu.br/eja/material-professor/modulo-03/ED_FISICA-MOD03-VOL01.pdf
Universidade do Estado da Bahia,
Programa Paulo Freira.
A IMPORTÂNCIA DA ALFABETIZAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA)
KELLY CHRYSTINE GUEDES LEVY
A vida exige diversos tipos de leituras do mundo, desde aquelas que tocam o coração e acontecem por meio dos sentidos — ver, ouvir, tocar, cheirar e sentir — até as leituras de palavras e números. Estas últimas são fundamentais para que possamos compreender o mundo ao nosso redor e acessar o conhecimento científico. Tudo isso é possível graças ao processo de alfabetização, aqui compreendido como: "o ensino e a aprendizagem do sistema alfabético de escrita, que permite aos indivíduos codificar e decodificar esse sistema".(MACIEL)
Por meio da alfabetização, os indivíduos constroem habilidades cognitivas essenciais, como a integração social, o exercício da autonomia e o acesso ao conhecimento. Essas habilidades são fundamentais para a superação das desigualdades sociais, além de possibilitarem o desenvolvimento do pensamento crítico, a capacidade de resolver problemas, a comunicação eficaz e a criatividade. Assim, a alfabetização não apenas transforma o aspecto pessoal, mas também muda positivamente a trajetória de vida das pessoas.
Como pilar essencial da educação, a alfabetização é valiosa em todas as fases da vida, mas sua relevância se torna ainda mais evidente na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Para esses educandos, que muitas vezes enfrentaram interrupções ou dificuldades no percurso escolar, o acesso à alfabetização representa uma oportunidade de reconstrução. Mais do que o domínio da leitura e escrita, esse processo eleva a autoestima e fortalece a confiança dos adultos que buscam retomar a aprendizagem.
A alfabetização na EJA vai além do aprendizado formal: desenvolve a comunicação oral e escrita, permitindo maior inclusão social e empregabilidade. Em um mercado de trabalho competitivo, saber ler e escrever é um dos requisitos básicos. Além disso, esse processo possibilita que os adultos participem de forma mais ativa na esfera política e comunitária, contribuindo em discussões e tomando decisões informadas. A alfabetização, nesse contexto, abre portas para uma participação cidadã mais consciente, estimulando o envolvimento crítico e transformador na sociedade.
Outro aspecto relevante da alfabetização para jovens e adultos é que ela promove a igualdade de oportunidades, oferecendo aos educandos a chance de reingressar no sistema de ensino formal e continuar sua trajetória acadêmica. A EJA, nesse sentido, não se limita à escolarização, mas reconhece e valoriza a experiência de vida de cada aluno, conectando o conhecimento escolar à prática cotidiana e aos desafios que os estudantes enfrentam fora da sala de aula.
Portanto, a alfabetização no contexto da EJA não é apenas uma ferramenta pedagógica, mas um ato de inclusão e transformação social. Ao possibilitar o acesso ao conhecimento e promover a participação ativa na vida comunitária, a EJA contribui para que esses educandos não apenas escrevam suas próprias histórias, mas se tornem protagonistas de suas vidas, exercendo sua cidadania com autonomia e dignidade.
REFERÊNCIAS
A importância da alfabetização no desenvolvimento social e econômico mundial. Disponível:https://blog.ead.unipar.br/2021/09/a-importancia-da-alfabetizacao-no-desenvolvimento-social-e-economico mundial/#:~:text=Educa%C3%A7%C3%A3o%20como%20prioridade,e%20com%20oportunidade%20para%20todos.&text=Mude%20o%20futuro%20por%20meio,e%20o%20afasta%20da%20escurid%C3%A3o. Acesso: 30/10/2024
A importância da alfabetização na Educação de Jovens e Adultos. Disponível:https://www.humaitadigital.com.br/alfabetizacao-educacao-de-jovens-e-adultos/#:~:text=agosto%2024%2C%202023,A%20import%C3%A2ncia%20da%20alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20na%20Educa%C3%A7%C3%A3o%20de%20Jovens%20e%20Adultos,compreender%20informa%C3%A7%C3%B5es%20de%20maneira%20eficaz. Acesso: 30/10/2024
Letramento e Alfabetização: entenda as diferenças. Disponível: https://sae.digital/letramento-e-alfabetizacao/ Acesso: 30/10/2024
MACIEL, Francisca Izabel Pereira. Alfabetização de jovens e adultos. Disponível: https://www.ceale.fae.ufmg.br/glossarioceale/verbetes/alfabetizacao-de-jovens-e-adultos#:~:text=Autor%3A%20Francisca%20Izabel%20Pereira%20Maciel%2C&text=Em%20sentido%20estrito%2C%20alfabetiza%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9,da%20escrita%20e%20da%20leitura. Acesso: 30/10/2024
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