sexta-feira, 13 de julho de 2012

APRENDENDO A UTILIZAR O MAPA NAS SÉRIES


O material cartográfico é fundamental para o aluno assimilar, aprofundar e ampliar a noção de espacialidade dos fenômenos naturais e socioeconômicos. É importante para o aluno ter uma orientação específica para a leitura e confecção de mapas. O que se espera é que o aluno aprenda a lê-los e interpretá-los, compreendendo a linguagem gráfica como seus respectivos símbolos.

Inicia-se uma leitura de mapa pela observação do título, o espaço representado, seus limites e suas informações. É preciso observar a legenda e relacioná-la com sua distribuição espacial no mapa. A escala gráfica, ou numérica é uma representação da proporcionalidade real da área estudada. É necessário o uso de cálculo matemático, onde as ciências se complementam, colaborando para interdisciplinaridade.

A leitura de mapas nas séries iniciais pode ser utilizada a partir da sua localização espacial, ou seja, do local ao qual o aluno reside.

Deve ser utilizado diversos mapas: da sua cidade, do seu Estado, do Brasil e planisfério político. A princípio deve ser abordado o local onde o aluno reside e onde está a sua escola. Observar o mapa e localizar sua cidade. Depois localizar no mapa do Estado e posteriormente no Brasil e no Mundo. O aluno irá perceber as diferenças quanto à proporcionalidade, ou seja, o tamanho do mapa é proporcional a escala.

É de extrema importância a compreensão por parte do alunado da escala gráfica ou numérica para o entendimento das distâncias aproximadas de um local para o outro. Para isso, é necessário o uso da matemática para pequenos cálculos. Enfatizando desta forma a importância de um trabalho interdisciplinar.

Saber sobre outras cidades ou estados visitados pelos alunos e a partir das respostas do aluno, instigá-lo a ver sua localização, os símbolos representados no mapa e seus significados, seus recursos naturais, relevos entre outros.

Nunca esquecer que uma leitura do mapa começa pelo seu título e compreensão dos símbolos e escalas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Atlas Geográfico Escolar

FERREIRA, Graça Maria Lemos Ferreira,GEOGRAFIA EMMAPAS Nocões Básicas de Geografia, Editora Moderna, 4ªe. 2006.

Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/aprendendo-a-utilizar-o-mapa-nas-series-iniciais/34730/#ixzz20DlcVxoE

A importância do Projeto Político Pedagógico – PPP


Sabemos que a escola se insere na comunidade como, sendo, uma das principais instituições formadoras de personalidades, caráter e, de convívio sócio-cultural. Assim faz-se necessário que a mesma não permaneça inerte nas conjecturas de que a educação se constrói dentro de um vazio ideológico, onde a teoria vivenciada nos centros acadêmicos desenvolve o seu papel por excelência.

O projeto político pedagógico vem para fomentar a discussão e a reflexão sobre qual modelo de escola queremos; participativa e comprometida com a relação sociedade-escola; ou impositiva, que já têm os seus métodos de ensino-aprendizagem já definidos pelos modelos cartilhados.

Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico
“é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita resignicar a ação de todos os agentes da instituição (p. 143).”

Como pudemos perceber, na definição de Vasconcellos, o Projeto Político Pedagógico não é uma ação que se ergue na individualidade de alguns membros da instituição de ensino, e sim, devem participar dessa construção todos que estão inseridos no contexto social em que a escola se faz presente, ou seja, alunos, pais, funcionários, educadores, etc.

Para André (2001) e Veiga (1998), o Projeto Pedagógico tem duas dimensões: a política e a pedagógica.

"É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" e “é pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo."

Portanto, é importante que a escola não tenha o Projeto apenas como forma de mais um documento que fica engavetado e que se abstém no presente.

Defini-lo como ferramenta facilitadora no processo da construção do conhecimento, e projetá-lo como intencionalidade educativa é de grande valor no princípio da organização social, cultural e educativa da comunidade.
“O projeto representa a oportunidade de a direção, a coordenação pedagógica, os professores e a comunidade, tomarem sua escola nas mãos, definir seu papel estratégico na educação das crianças e jovens, organizar suas ações, visando a atingir os objetivos que se propõem. É o ordenador, o norteador da vida escolar (J.C Libâneo).”

O projeto político pedagógico em sua essência não resolve(rá) todos os problemas enfrentados pela escola. Porém sua elaboração de forma coerente e participativa pode contribuir para uma organização mais eficaz e inclusiva, como também diminuir alguns desafios educativos que a instituição lida no dia-a-dia.

Elmo Freitas. Acadêmico em Pedagogia pela Faculdade Escritor Osman da Costa Lins - FACOL. Vitória de Santo Antão - Pernambuco - Brasil

Postado por Elmo Freitas & Verisnalda Costa às 15:38

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METODOLOGIA - SOLIDARIEDADE NO ENSINO FUNDAMENTAL - SÉRIES FINAIS

METODOLOGIA:
Estudo através de debates, estudo in-loco, registros fotográficos, áudios-visuais e pesquisa bibliográfica.
PROCEDIMENTOS:
Ensino fundamental – séries finais/ EJA
Ø  LINGUA PORTUGUESA - Filme gerador do tema e estudo de textos sobre Solidariedade.
o   Apresentação de filme ( Uma Mulher de Talento )
o   Trabalhar com música e textos( em anexo)
·       TEXTO 1 – O QUE É SOLIDARIEDADE – Debate oral
·         SOLIDARIEDADE: A UNIÃO QUE FAZ A DIFERENÇA ( em anexo) - Realizar a interpretação

Realizar a dinâmica: O TREM DA SOLIDARIEDADE
Ø ENSINO RELIGIOSO – vídeo: Reflexões para a vida – Solidariedade.
Ø HISTÓRIA E GEOGRAFIA - Cine Solidário: “Mataram Irmã Doroty”, que retrata sua luta em defesa das florestas e seus povos (N. S. Salete, São José, Sto Agostinho, São Roque).
o   JUNTOS DEVERÃO PLANEJAR UMA AULA A QUAL MOSTRE O FATOR HISTORICO E GEOGRAFICO DA SITUAÇÃO EM QUESTÃO DIRECIONANDO PARA A SOLIDARIEDADE
§  Por que a briga pela terra perdura até hoje?
§  Por que uma freira foi morta, logo, que a mesma não é fazendeira e nem grileira?
§  Solidariedade, vida e terra. Qual o significado destas palavras para a vida em sociedade?

Ø  EDUCAÇÃO ARTISTÍCA  - Promover um sarau musical por sala, a sala será dividida e o professor dará os diversos ritmos musicais. Cada grupo deverá trazer duas musicas de acordo com o ritmo musical sorteado, que contenha a solidariedade como mensagem central. .

O grupo deverá disponibilizar uma cópia para ser entregue a cada disciplina, contendo cabeçalho completo e nome dos componentes do grupo. As musicas deverão percorrer as diversas disciplinas, cada uma irá trabalhar o seguinte item.

o   Português - interpretação da letra;
o   Religião - mensagem que passa;
o   História - período que a musica foi criada quais as perspectivas históricas da época
o   Educação Artística - Transformar a letra em mural, cartão postal ou painel
o   Educação Física - A dança. Organizar uma apresentação
o   Inglês - traduzir para inglês ou se for em inglês traduzir para português
Após todas as atividades com as musicas deverão ser apresentadas e interpretadas nas diversas linguagens.
Ex: O grupo escolhe duas músicas, trabalham as mesmas em todas as disciplinas citadas acima e no sarau será feita a apresentação de cada musica nas diversas modalidades artísticas:
o    IMAGEM (DESENHO);
o    SOM ( MUSICAL);
o    MOVIMENTO (DANÇA);
o    A escola que tiver o laboratório de informática em funcionamento deverá adicionar o tópico slide em Power point;
Ø  As disciplinas ciências e matemática deverão trabalhar com o tema: SOLIDARIEDADE AMBIENTAL
o   MATEMÁTICA  -  o tema será discutido por meio da propaganda da coca cola.
§  Por que falamos mais as coisas ruins que acontece de que as boas?
§  Qual a real porcentagem dos problemas ambientais? Realizar trabalho de pesquisa utilizando o laboratório de informática com o auxilio do professor que mais entender de informática. No local que não tiver laboratório o professor fará a pesquisa e levará os dados para a discussão.
o   CIÊNCIAS – Planejar a coleta seletiva da escola
§  Realizar atividades em grupo de pesquisa sobre coleta seletiva e traçar formar de separação do lixo da escola, assim, como o aproveitamento da parte orgânica para as plantas da escola.
§  A regra dos 3 Rs?
Ø  Exposição dos trabalhos produzidos.

ECA, RESPEITO E TRÂNSITO COMO TRABALHAR NA SALA DE AULA.

1.   Ensino Fundamental - Séries Finais
Os educandos desta faixa etária segundo Piaget já inicia uma compreensão maior em nível do abstrato, o grau de entendimento do grupo já é significativo, relacione, junto com os alunos, os seguintes princípios do Estatuto:
Ø  educação,
Ø  saúde,
Ø  trabalho,
Ø  justiça (crimes cometidos contra crianças e adolescentes) e
Ø  assistência social.

Se for possível, tenha três ou mais cópias do documento oficial, assim ficará mais fácil dividir a leitura, organizar o debate e preparar a classe para a pesquisa. Posteriormente, você poderá fazer rodízio dos assuntos entre os grupos, de forma que todos acabem por ter acesso aos mesmos assuntos estudados.

1.    PORTUGUÊS

Faça uma leitura coletiva dirigida, abrindo espaço para perguntas, críticas e sugestões ao texto do ECA. Permita que todos se manifestem, lembrando que o Estatuto é dirigido a eles e também às crianças e adolescentes que vivem em condições precárias (nas ruas, em abrigos, guetos, favelas). Divida a turma de forma que haja um grupo responsável por cada assunto já identificado, solicitando a cada grupo que registre comentários pessoais que possam atualizar o Estatuto, tendo em mente que ele foi instituído em 1990.
Aproveite o texto com as 22 Prioridades da Juventude Brasileira para fazer com que os alunos comparem os 2 documentos, percebendo pontos comuns e também divergentes, caso existam. Lembre-se de que questões históricas, locais ou globais, podem ampliar a visão de mundo dos jovens. Exemplos disso são Maio de 1968, na França; o Massacre na Praça da Paz Celestial, na China, em 1989, e o Impeachment do presidente Fernando Collor de Mello, no Brasil, em 1992.
                 As 22 prioridades incluem os seguintes temas: Ensino Superior, Educação Profissional e Tecnológica, Educação Básica, Trabalho, Cultura, Sexualidade e Saúde, Meio Ambiente, Política e Participação, Tempo Livre e Lazer, Esporte, Segurança, Drogas, Comunicação e Inclusão Digital, Cidades, Família, Povos e Comunidades Tradicionais, Jovens Negros e Negras, Cidadania GLBT (diversidade sexual), Jovens Mulheres, Jovens com Deficiência, Fortalecimento Institucional da Política Nacional de Juventude e Juventude do Campo.
                 O debate e a pesquisa serão os pontos chaves para realizar as ações sugeridas, onde a turma deverá ser dividida em seis equipes e por sorteio, cada uma será responsável por traduzir  artigos ou incisos do ECA, através da seguinte forma
1.    Charges
2.    Gibis
3.    Jornal
4.    Elaboração de Caça palavra e palavra cruzada
5.    Elaboração de reportagens sobre o ECA para o blog da escola
6.    Elaboração de um moral informativo
Atenção o coordenador, junto com o gestor deverão dividir os pontos principais do ECA por turma, para que o trabalho não se torne cansativo em uma apresentação. Após, organize uma pasta com cópias das atividades realizadas e encaminhe  para SEC, para ser anexadas às ações do PAR. Além, de fotos do percurso de elaboração.
2.    EDUCAÇÃO ARTISTÍCA
2.1.DINÂMICA DO BRINQUEDO DE JORNAL
Proposta: resgate de um momento da infância, valorizando a importância do brincar e do ser criança.
Desenvolvimento: cada participante monta com folhas de jornal um brinquedo que tem ou que gosta. Alguns voluntários relatam brevemente porquê fizeram o brinquedo.
Obs.: colocar cantigas de roda de fundo.
Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão.
2.2. RUA DE LAZER (RESGATE DE BRINCADEIRAS INFANTIS)
O direito de brincar é verdadeiramente um direito básico de cada criança. As crianças sem diversão, sem brinquedos, são crianças sem infância. Mas o valor da brincadeira não se reduz à recreação. O jogo é um espelho da sociedade, reflete seus valores básicos e os transmite à criança.
Se a saúde não significa apenas a ausência de enfermidades, mas a realização de possibilidades de desenvolvimento de cada indivíduo na esfera física, social, emocional, moral e cognoscitiva, a promoção da brincadeira faz, então, indiscutivelmente, parte da medicina preventiva. Se fossem dadas a cada criança as condições para um desenvolvimento humano saudável, estaríamos no começo de uma maior igualdade, que inclui dar-lhes a possibilidade de brincar.
Proposta: resgate de brincadeiras infantis e de rua, valorizando a importância do brincar e do espaço comunitário.
Desenvolvimento: em algum lugar da escola, ou se puder isolar uma rua próxima, ou uma praça, montar uma Rua de Lazer, com diversas atividades, desde brincadeiras infantis até jogos esportivos.
Faixa etária: dependendo do espaço, possível de ser desenvolvido em conjunto com diversas faixas etárias, adequando as atividades.



3.    HISTORIA – ENSINO FUNDAMENTAL
3.1. TRIBUNAL
Proposta: discutir os direitos das crianças e adolescentes, clareando os argumentos que os legitimam.
Desenvolvimento: dividir a turma em dois grupos. Um grupo irá defender uma proposta, por exemplo, de que "a criança tem direito a brincar" e o outro grupo vai defender o oposto, de que "a criança não tem direito a brincar. À frente de cada grupo é colocada uma bandeirinha e, quem quiser falar um argumento para defender a proposta de seu grupo, pega a bandeirinha e fala. Depois é a vez do outro grupo refutar o argumento e, assim continuamente. Depois, os papéis podem ser trocados. Discutir sobre a facilidade ou dificuldade de defender uma proposta que faz ou não sentido para o grupo. Discutir os argumentos utilizados pelos grupos com base no Estatuto da Criança e do Adolescente.
Faixa etária: possível de ser realizada com os grupos a partir dos 10 anos, adaptando a linguagem e a forma de condução da atividade e das discussões.
                        3.2. OFICINA SOBRE PROTAGONISMO JUVENIL
1ª Etapa: conceituar o que é participação.
Numa folha grande de papel pardo os participantes escreverão o que cada um entende por participação. Feito isso, uma pessoa lê em voz alta, enquanto o coordenador sublinha os pontos que o grupo achou mais importante.
Leitura do Estatuto (artigos 15 e 16) e do artigo 21 da Declaração do Direitos Humanos:
"1. Toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos.”
2. Toda pessoa tem igual direito de acesso ao serviço público de seu país.
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto, ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto."
Discussão de pontos como:
- Como é a nossa participação no cotidiano?
- A participação é importante para o exercício da cidadania?
- Em quais espaços e de que forma estamos participando das coisas que acontecem na minha casa, na minha comunidade, na minha cidade, no meu país?
- Como podemos melhorar a nossa atuação
4.    GEOGRAFIA
4.1. SEMÁFORO
Proposta: verificar se os direitos e deveres que as crianças têm estão sendo exercidos.
Desenvolvimento: cada estudante receberá três pedaços de cartolina redondos (1 verde, 1 vermelho e 1 amarelo). O professor fala ou escreve um direito ou dever básico (também pode pedir para que as crianças falem, uma por vez) e, os estudantes levantam a cartolina verde se o direito está sendo exercido, a vermelha se não e o amarelo se "mais ou menos" ou se tem dúvidas. Verificar quantos levantaram de cada cor e fazer uma breve discussão.
Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão. Mais recomendada até os 12 anos.
4.2.DEVER OU DIREITO
Proposta: identificar e diferenciar direitos e deveres.
Desenvolvimento: cada estudante recebe dois pequenos pedaços de cartolina, sendo um pedaço de cada cor, por exemplo, verde e amarelo. O verde poderá identificar direitos e o amarelo deveres. O professor fala ou escreve um direito ou um dever (também pode pedir que as crianças falem, uma por vez) e pede que as crianças levantem um dos pedaços de cartolina, conforme elas acharem que é um dever ou um direito. Verificar quantas levantaram de cada cor e fazer uma breve discussão/reflexão.
Faixa etária: possível de ser realizada com qualquer faixa etária, adaptando a linguagem e a condução da discussão. Mais recomendada até os 12 anos.
5.    ENSINO RELIGIOSO
5.2.OFICINA DO ECA
1º- sensibilização com a apresentação das declarações dos direitos universais das estudantes.
2º- Discussão, levantamento de questões fazendo um paralelo entre direitos das crianças e a real situação daquelas que estão submetidas a condições precaríssimas de vida.
3º- Em papel metro, formam-se grupos que irão por no papel através de símbolos, desenhos, palavras o que mais lhes chamou atenção na declaração.
4º- Apresentação do ECA, o que é, como surgiu, leitura dos direitos e deveres (síntese/texto base).
5º- Comentários sobre ação do Conselho Tutelar.
6º- Pesquisa em jornais e revistas sobre matéria que tratem sobre o tema e a situação da criança e do adolescente hoje e os 10 anos do ECA.
7º- Formação de pequenos grupos ou duplas que escolherão a matéria que mais lhes chamou a atenção.
8º- Leitura, discussão nos grupos, com a intervenção do professor.
9º- Registro - síntese a cercado que leram (informações e comentários).
10º- Correção dos textos.
11º- No laboratório de informática, digitação dos textos.
12º- Diagramação dos textos com figuras / fotos para montagem de um jornal ou, de um painel/mural.
Ø OFICINA SOBRE O ECA
A) Dinâmica sobre o Estatuto
Os participantes escreverão num papel os direitos que cada qual crê possuir, dividindo-os entre:
- os que são reconhecidos facilmente;
- os que são reconhecidos com grande dificuldade ou que não são reconhecidos;
Os participantes anotarão também os direitos dos outros que lhes custa aceitar e reconhecer os direitos que são violados com maior freqüência.
Formar-se-ão pequenos grupos para trocar idéias sobre as anotações.
Questionamentos para provocar a discussão:
Por que alguns direitos são reconhecidos e outros não?
Por que existe a dificuldade em reconhecer que a criança e o adolescente são cidadãos que tem direitos, apesar do ECA já existir há 12 anos?
Por que existem dificuldades para implantação do Estatuto pelo Poder Público?
Por que vacilamos em admitir os direitos dos outros e defendemos os nossos acintosamente?
  Após a discussão, a partilha será feita através da troca dos trabalhos entre os grupos, num primeiro momento e a síntese das conclusões posteriormente.
B) Discutir eixos importantes do ECA
Em pequenos grupos, analisar o que o estatuto prevê e o que de fato acontece em relação a alguns eixos, como educação, saúde, medidas sócio-educativas, convivência familiar. Poderão discutir nos grupos o mesmo eixo e verificar as conclusões semelhantes e diferentes ou, discutir eixos diferentes e, depois, cada grupo explica para o restante da turma o que foi concluído.
Elaboração de um fanzine, de um mural ou de um painel que trará a síntese dos trabalhos.
Fanzine é uma abreviação de fanatic magazine, mais propriamente da aglutinação da última sílaba da palavra magazine (revista) com a sílaba inicial de fanatic.
Um fanzine é uma revista amadora, feita de forma artesanal a partir de fotocopiadoras ou mimeógrafos. É uma alternativa barata àqueles que desejam produzir suas próprias revistas para um público específico, e conta com estratégias informais de distribuição. Diversos cartunistas começaram desta maneira antes de passarem para espécies mais tradicionais de publicação, enquanto outros artistas estabilizados continuam a produzir fanzines paralelamente à suas carreiras.
O termo é também usado para definir publicações amadoras feitas por fãs de outros meios de entretenimento, trazendo notícias e ensaios sobre música, esportes e programas de televisão em geral.
C) Pesquisar sobre os órgãos mencionados no ECA
Pesquisar para o que são e para que serve o Conselho Municipal de Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); os Conselhos Tutelares e o Ministério Público.
Pesquisar a importância desses órgãos para a fiscalização do cumprimento do Estatuto e quais são as dificuldades desses órgãos?
5.3. Educação no trânsito, respeito e interação social

O homem é um ser social. Vive em grupos modificando-se e adaptando-se de acordo com suas necessidades e aspirações.
Para que se torne possível a convivência harmônica entre os indivíduos é necessário organização e respeito aos direitos e deveres individuais e do grupo.
O comportamento do indivíduo é regido pelo consenso geral, abrangendo valores (sociais, morais, éticos, religiosos, etc.) que são determinados por normas de comportamento em todos os setores da vida.
O trânsito é, sem dúvida, uma resultante das aglomerações humanas, tendo surgido o veículo justamente para facilitar o deslocamento, a comunicação e a interação entre os indivíduos e os grupos.
Como eficiente meio de transporte facilita o intercâmbio comercial e cultural entre os povos, propiciando um relacionamento mais intenso e contínuo, mesmo a distâncias maiores.
Mas o convívio das pessoas nas vias públicas envolve uma série de fatores, que se não forem levados em consideração, acabam por tornar o trânsito violento e propenso a acidentes.
Há nas vias públicas diversos tipos de motoristas (o domingueiro, o recém-habilitado, o dono da via, o super-experiente, o alcoolizado, etc.) e pedestres (o apressadinho, o orgulhoso, o brincalhão, o agressivo, o indiferente, o distraído, o zombador, etc.) que precisam conviver pacificamente, respeitando direitos e deveres alheios para que haja harmonia.
Deixar de reduzir a velocidade do veículo de forma compatível com a segurança do trânsito resulta em multa, sendo considerado infração gravíssima. Art 220 - I.

Problemas de Relacionamento Humano no Trânsito
Lembre sempre que no trânsito você não está sozinho e as leis não foram feitas apenas para os outros, mas para você também, e que grande parte dos problemas de relacionamento humano no trânsito ocorrem devido a uma série de fatores, tais como:
  • Supervalorização da máquina:
Quanto melhor o veículo, mais direitos e menos deveres o condutor "acha" que tem.
  • Inversão de valores:
O veículo como instrumento de força, vaidade e competição.
  • Falta de controle emocional do indivíduo:
Só os seus problemas ou vontades contam e devem ser respeitados.
  • Egoísmo:
    Falta de pensar em conjunto, só ele conta, os outros não existem.
  • Descaso a normas e regulamentos:
A legislação de trânsito foi feita para os outros, não para mim.
  • Falta de domínio aos impulsos indesejáveis:
Dizer palavrões, fazer gestos obscenos, achar-se dono da rua.
  • Uso inadequado dos mecanismos de ajustamento:
Tentar dar sempre um "jeitinho" para fugir das leis de trânsito.
  • Falta de planejamento - horário – percurso:
    Tentando recuperar o tempo perdido, apressando ou perturbando os outros condutores.
  • Desconhecimento:
    Não conhecendo as leis de trânsito, sinalização, seu veículo, como poderá dirigir corretamente?
  • Desrespeito aos direitos alheios:
Sempre que você cometer uma infração de trânsito estará ferindo direitos alheios.
Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos, resulta em multa, suspensão do direito de dirigir, retenção do veículo e recolhimento do documento de habilitação, sendo considerado infração gravíssima. Art 170.

Interação Social no Trânsito
Uma vez que o homem está em constante comunicação com o ambiente e com os indivíduos, é nesse relacionamento que ele encontra a sua realização e a satisfação de suas necessidades.
O condutor do veículo automotor, o passageiro, o pedestre, o ciclista, o cavaleiro, o carroceiro, o catador de papel, etc. estão constantemente em processo de interação social. Comunicam-se, enfrentam problemas de trânsito (estacionamento, engarrafamentos, horários a cumprir, problemas com o veículo) e fazem uso dos direitos e deveres comuns a todos.
Para promover a interação social no trânsito é necessário:
  • Aceitar a legislação (conhecer e cumprir) e as regras de circulação e conduta;
  • Abrir mão quando necessário dos seus direitos para respeitar o direito alheio;
  • Ajuda mútua a fim de evitar ou solucionar problemas de trânsito.
Deixar de dar passagem aos veículos precedidos de batedores, de socorro de incêndio e salvamento, de polícia, de operação e fiscalização de trânsito e às ambulâncias, quando em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentados de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente, resulta em multa, sendo considerada infração gravíssima. Art. 189
Atitudes para um Trânsito mais Humano

O bom comportamento no trânsito, correto e educado, que promove a segurança e a tranquilidade de todos, é resultante da boa educação do grupo e em outros setores da vida diária.
Existem, porém, algumas atitudes, que você pode incorporar ao seu modo de conduzir, que farão com que o trânsito se torne mais humano, seguro e educado. Para tanto, além do conhecimento da legislação de trânsito, você só precisa de bom senso.
  • Ao invés de acelerar quando um condutor pede passagem, diminua a velocidade e deixe-o passar. Você não está disputando um lugar no pódio;
  • Em vez de trafegar lentamente pela esquerda, dificultando as ultrapassagens, mude de faixa andando pela direita, você também chega lá;
  • Em vez de invadir a via preferencial de um outro condutor, aguarde um pouco mais. Freadas bruscas não são muito agradáveis;
  • Ao invés de buzinar excessivamente no trânsito, mantenha a calma. Você conhece alguém que goste de buzina?
  • Em vez de mudar bruscamente de pista, confira antes o retrovisor e use as setas. Você não anda sozinho pelas vias;
  • Ao invés de correr na chuva, ignorando o risco da pista molhada, diminua sempre a velocidade. O aumento de acidentes, com o tempo ruim, não é mera coincidência;
  • Em vez de "esquecer" o seu carro em fila dupla, atrapalhando os outros, ande um pouco mais. Tem sempre uma vaga livre adiante;
  • Ao invés de ficar atrás de um carro, que está indicando que vai virar à esquerda, ultrapasse pela direita. Esta é a única exceção à regra de ultrapassagem;
  • Em vez de carregar o capacete no braço, use a cabeça. Segurança nunca é demais;
  • Ao invés de "furar" o sinal que acabou de ficar vermelho, aproveitando a lógica insensata de que "o pedestre espera", pare o carro na faixa. O respeito ao próximo vem muito antes das leis de trânsito.
Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclo faixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos, resulta em multa com fator agravante (3 vezes), sendo considerado infração gravíssima. Art. 193.
Para que você possa considerar-se um condutor educado e que pratica comportamentos humanos no trânsito, mostrando que é uma pessoa socializada, capaz de conviver harmonicamente na sociedade e no trânsito, você deve:
  • Fazer uso da comunicação amigável, avisar e ajudar;
  • Proceder com civilidade, procurando dirigir corretamente;
  • Cooperar - agir em benefício de todos que estão no trânsito;
  • Cultivar comportamentos de bondade, tolerância e solidariedade;
  • Entender que os seus direitos são limitados pelos direitos alheios;
  • Ser compreensivo com os erros dos outros. Você também erra;
  • Abrir mão dos próprios direitos em favor do bem comum;
  • Evitar o cometimento de infrações e comportamentos agressivos;
  • Cultivar o respeito mútuo, aceitando as limitações alheias.
Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado, que se encontre na faixa a ele destinada, que não haja concluído a travessia mesmo que ocorra sinal verde para o veículo, portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes, resulta em multa, sendo considerado infração gravíssima. Art 214 - I, II e III.

7.    HISTÓRIA - EJA ( MEMORIAS DA MINHA INFANCIA: ONTEM E HOJE)
Resgatar as brincadeiras da infância, suas regras e quais as diferenças para as de hoje.
Poderá ser realizada por meio de: redação, mural, desenho, etc.
8.   Ensino Médio - Magistério         

            Para poder desenvolver as potencialidades já iniciadas em 2010, esta turma fará uma pesquisa com os seguintes temas:


Ø  Trabalho Infantil
Ø  Pedofilia
Ø Abandono e maus tratos

  A sala deverá ser dividida em nove equipes: três equipes deverão ficar com cada tema, que trabalharão em conjunto visando expor seu tema da melhor forma possível, para que as ações finais ocorram pela manhã, à tarde e a noite. Após a pesquisa deverão fazer murais, folders informativos e convidar um palestrante para abordar estes temas, nos três turnos. Para que os educando do Ensino Fundamental II e EJA, conheça e saibam orientar a si e ao outro se for necessário. Na mesma data será exposto a:


1ª Amostra de Artes do Centro Educacional Maria Ferreira da Silva
TEMA: O ECA nas diversas formas de expressões
     A turma deverá ser dividida em sete equipes e por sorteio, cada uma será responsável por traduzir  artigos ou incisos do ECA, da seguinte forma :
1.    Fotografia
2.    Pintura em Tela
3.    Mosaico
4.    Escultura
5.    Mundo virtual
6.    Grafitagem
Para Maria de Fátima Seehagen “ em todas as suas manifestações, a arte é uma expressão do sentir humano transformado em símbolos, não convencionais, que não necessariamente precisarão levar o observador a significados conceituais pois, antes de mais nada, a arte deve ser sentida e não pensada.”