sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Plenarinho para professores

Programa de Orientações Didáticas a Distância
http://educacaoadistancia.camara.gov.br/site/?page_id=486

Uma das finalidades da educação nacional é o preparo dos estudantes para o exercício da cidadania, como consta do art. 205 da Constituição Federal e de toda a legislação educacional dela decorrente. Com certeza faz parte dessa preparação o conhecimento de como se encontra politicamente organizado o País em que vivemos. O Brasil é um Estado democrático de direito, representativo e participativo. São três os seus Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário. Cada um deles tem atribuições específicas. Para preparar para a participação consciente como cidadãos, a fim de que possam exercer seus direitos e cumprir com seus deveres, a escola pode e deve promover com seus alunos estudos e debates sobre esses temas.

Para colaborar com essa missão da escola foi criado o “Plenarinho para Professores”, um programa de Orientação Didática a distância para Professores. Seu objetivo é proporcionar a você, professora ou professor do ensino fundamental, oportunidade de aprofundar alguns tópicos dessas importantes questões, em especial sobre o Poder Legislativo, sugerindo e estimulando a criação de atividades a serem desenvolvidas com seus alunos.

I. O programa

O Plenarinho para Professores é composto de textos, oficinas e atividades didáticas direcionadas ao professor do Ensino Fundamental e contempla inicialmente os seguintes itens:

· Educação no século XXI

· Organização do Estado Republicano, Democrático e Representativo: os Três Poderes e suas atribuições

· Poder Legislativo: o papel da Câmara dos Deputados

· Processo Legislativo: aprovação de um projeto de lei

O programa didático funciona no ambiente de ensino a distância e utiliza a internet - no caso o próprio portal Plenarinho ( www.plenarinho.gov.br ) - como veículo.

II. Como participar

O Plenarinho para Professores - Programa de Orientação Didática a distância é aberto, ou seja, qualquer professor pode participar e cumpri-lo até o final. Para isso, é imprescindível que o participante cadastre-se antes de iniciá-lo e siga as instruções de acesso abaixo informadas.

III. Acesso

Primeiro acesso:

Leia o texto “Bem-vindo” e , do lado direito, sob o título “Entre com seu e-mail e sua senha”, clique sobre a palavra “Cadastre-se”. Um formulário eletrônico de solicitação de dados será apresentado na tela.

Preencha todos os dados do formulário eletrônico de cadastro e clique sobre o botão "salvar" no final. Observe que todos os campos que apresentam um “*” são de preenchimento obrigatório.

Ao salvar o formulário, uma mensagem será enviada automaticamente ao gestor da plataforma de educação a distância na Câmara dos Deputados. Ele autorizará o seu acesso ao programa.

Quando o gestor der a autorização, o professor que efetuou o cadastro receberá um e-mail avisando que o acesso ao programa está autorizado.

Segundo acesso em diante:

Uma vez cumpridas as etapas do primeiro acesso e após receber o e-mail de confirmação de cadastro, o passo seguinte é acessar novamente o programa por meio do endereço www.plenarinho.gov.br e informar, sob o título “Entre com seu e-mail e sua senha”, o e-mail e a senha informados no formulário eletrônico de cadastramento. Em seguida, clique sobre o botão “Entrar”.

Caso você não visualize as telas, deve verificar se seu computador possui o programa “PLUGIN do FLASH”. Esse programa pode ser instalado gratuitamente clicando no link de instalação na área "plugins - instale agora flash" - parte inferior direita da plataforma, ou mesmo através do site www.macromedia.com

IV. Navegação

Ao acessar a plataforma de EAD (educação a distância), você verá um link com o nome do programa - Plenarinho Formação de Professores. Clicando sobre o nome do programa, você vai iniciá-lo. Se aparecer uma janela menor à direita, ela poderá ser fechada, bastando para isso clicar sobre a opção "não abrir novamente". Dessa forma, a sua tela de trabalho ficará com menos informações.

A navegação pelo programa pode se dar linearmente. Para isso, siga a seqüência sugerida nas telas por meio das guias (orelhas - que são subdivisões do tópico apresentado) ou clique nos botões "avançar" e “voltar” (topo da tela) para mudar de tópico.

A navegação também pode se dar de maneira não-linear, ou seja, por meio da seleção do tópico desejado na lista apresentada no topo da tela (ao lado da palavra “Tópico”). Dessa maneira, você altera a seqüência de visualização das telas caso queira rever ou pular um tópico.

A partir do segundo acesso ao programa, automaticamente você será levado para a última tela que visualizou antes de interromper o último acesso.

Algumas mensagens poderão ser enviadas por outros alunos, pelo tutor eletrônico (recurso de ajuda da plataforma), ou mesmo pelo gestor, e a cada novo acesso tais mensagens aparecerão na sua tela. Após a leitura das mensagens, basta indicar que ela já foi lida para que seja fechada definitivamente.

V. Recursos da Plataforma de Educação a distância

O “Plenarinho para professores” é um programa de orientação didática construído sobre a plataforma de tecnologia de Educação a distância que oferece recursos adicionais para os alunos. Alguns desses recursos são bastante interessantes para os professores que estão cumprindo o programa e poderão ser facilmente utilizados com as dicas abaixo.

O certificado de conclusão do Programa de Orientação Didática poderá ser emitido após a conclusão do programa. Para isso, basta clicar sobre o link "Certificados Disponíveis" na primeira página de acesso à plataforma de ensino a distância.

Recursos oferecidos na tela inicial da Plataforma (barra superior)

Tutorial: recurso oferecido pela plataforma para facilitar o conhecimento da mesma, a navegação e os links disponíveis para auxiliar o aluno.

Fale Conosco: recurso de interação com a equipe gestora da plataforma de Educação a distância. O aluno poderá entrar em contato por meio do envio de mensagem eletrônica.

Home: para voltar à página inicial da plataforma de Educação a distância

Meu cadastro: para atualização dos dados cadastrais e alteração da senha.

Alguns outros recursos oferecidos na tela principal da plataforma:

Estatística exata de quantos alunos estão acessando e o percentual percorrido;

Acesso à área de avisos/notícias; Café virtual; Comunidades virtuais; Participação de enquetes.

Recursos oferecidos durante a navegação no programa “Plenarinho para professores” (barra superior ilustrada com ícones)

Durante a navegação no programa Plenarinho para professores, a qualquer instante, você poderá utilizar os recursos abaixo descritos, que são os mais úteis e importantes para o bom proveito desse treinamento. Eles estão disponíveis por meio dos ícones na barra superior da tela.

Fórum: sala para publicação das experiências obtidas com a aplicação das atividades sugeridas no programa em sala de aula. É um espaço para socialização e integração dos professores que estão cumprindo o programa.

Biblioteca virtual: trata-se de uma biblioteca onde os arquivos poderão ser compartilhados. Exemplos de arquivos já disponíveis na biblioteca virtual são os complementos das atividades sugeridas, fichas, dominós, etc.

Mensagens: não se trata de e-mail, mas de mensagens internas enviadas pelo gestor da plataforma para aqueles que têm acesso.

Anotações: um caderno virtual que pode ser público ou privado. Pode ser utilizado como um “blog” para registro da construção do conhecimento no decorrer do curso

Colegas on-line: recurso para visualizar quem está fazendo o curso no mesmo momento que você e saber informações sobre essas pessoas. Por meio desse recurso é possível enviar um e-mail ou mensagem para qualquer um desses colega (recurso também permitido para quem está off-line).

Os cursos autoinstrucionais oferecem material adequado para que os usuários estudem, sem participaçdireta de professores ou tutores, de acordo com o seu ritmo de aprendizagem e sua disponibilidade de tempo, com acesso livre para toda a sociedade a qualquer momento, sem emissão de certificados.

Atualmente, encontram-se disponíveis os seguintes cursos:

Administração do Tempo

Atendimento ao Público

Cerimonial e Protocolo Parlamentar

Educação Financeira

Elaboração de Projetos

Papel do Cidadão

Papel do Poder Legislativo

Plenarinho – Formação de Professores

Reforma Ortográfica

Técnica de Arquivo

Técnica de Reunião


com Tutoria


Os cursos com tutoria são acompanhados por professores ou tutores, com inscrições prévias, formação de turmas e data de início e término do curso. São exclusivos para servidores da Câmara dos Deputados e de outros órgãos ou entidades que os solicitem ao Centro de Formação, Treinamento e Aperfeiçoamento.

As solicitações devem ser por meio do e-mail cursoadistancia@camara.gov.br.

Atualmente, oferecemos, já formatados, os seguintes cursos:

Direito Constitucional

Oficina de Textos

Processo Legislativo

Técnica Legislativo

Sugestão de filmes para os professores

Sugestão de filmes para os professores


— registrado em: educação, multimídia



Escritores da liberdade

Sociedade dos poetas mortos

A voz do coração

Vem dançar

Conrack

Mr. Holland

Adorável professora

Escola da vida

O triunfo

A educação de pequena árvore

A língua das mariposas

Gênio indomável

Duelo de Titãs

Ao mestre com carinho

Céu de outubro

Pro dia nascer feliz

Entre os muros da escola

Crianças invisíveis

O sorriso da Mona Lisa

O quadro negro

Ações do documento

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Educação Física nas séries finais do ensino fundamental: considerações a partir da prática de estágio curricular supervisionado


EFDeportes.com, Revista Digital.
Buenos Aires, Año 16, Nº 165,
Febrero de 2012. http://www.efdeportes.com/



*Graduada em Educação Física. Licenciatura (ULBRA/Cachoeira do Sul)
Especializanda em Atividade Física
Desempenho Motor e Saúde (UFSM/Santa Maria)
** Mestre em Educação (ULBRA/Canoas).
Coordenadordo Curso de Educação Física – Licenciatura (ULBRA/Cachoeira do Sul
Daiane Dias Cabeleira*
José Luis Freitas**



daia.dias@yahoo.com.br



(
Resumo



O objetivo deste trabalho foi relatar sobre a prática de Estágio Curricular Supervisionado por mim realizada nas séries finais do ensino fundamental, a fim de contribuir para uma maior reflexão a cerca da importância desta prática de ensino para os futuros profissionais. Este relato pode contribuir na elaboração de outros possíveis estágios e pesquisas, pois envolve fatores relevantes a docência da Educação Física em âmbito escolar. Concluo que o estágio é o período em que o acadêmico pode por em prática todo conhecimento que vem obtendo durante a graduação e que conseqüentemente passa a ter um maior amadurecimento profissional diante das escolhas relacionadas à área. Neste período surgem inquietações referentes à teoria e prática, evidenciando a necessidade de uma maior abordagem do contexto da educação física escolar pública, durante a Graduação, pois isto facilitará aos futuros profissionais o desenvolvimento de um trabalho coerente e eficaz diante da realidade escolar.

Unitermos: Estágio curricular supervisionado. Acadêmico. Graduação. Educação Física.



Introdução



As aulas de Educação Física escolar devem ter em seu professor, um profissional que saiba exatamente a tarefa que deseja desenvolver. O profissional de Educação Física enquanto professor escolar deve estar preparado para diversificação de atividades onde o mesmo possibilite aos seus alunos diversas atividades mesmo que o material seja escasso e o espaço físico pequeno, o professor deve criar materiais alternativos e procurar locais que possibilitem a prática (Canfield, 2000).

Para Soler (2003), a educação física escolar pode ser um meio importante para uma tomada de consciência, e que a mudança que tanto falamos aconteça, ou seja, que possamos diminuir o número de pessoas excluídas e marginalizadas dentro da escola.

A Educação Física destina-se a promover o desenvolvimento físico, social, emocional e mental da criança por meio da atividade corporal. Neste sentido é que se faz presente o movimento, a atividade muscular, as destrezas neuromusculares, a coordenação e outras qualidades físicas, o sentido de tempo, o espírito esportivo, o respeito por si mesmo, pelos demais e pelas regras do jogo, enfim, inúmeras atividades que concorrerão para o desenvolvimento integral e harmônico, (Cidade, 2002).

Segundo Le Boulch apud Tisi (2004), é nosso dever mostrar os benefícios que a Educação Física pode efetuar em todas as áreas; a criança necessita descobrir a sua lateralidade, sua noção de espaço, aquisição motora, imagem do corpo operatório. Sem um bom desenvolvimento dessas áreas, a criança terá grande dificuldade em ter um bom desenvolvimento na escrita, papel social, no relacionamento, na sociabilidade. A educação psicomotriz é uma ação pedagógica e psicológica que utiliza os meios da Educação Física com os objetivos de normalizar ou de melhorar o comportamento da criança.

A Educação Física apresenta caráter formativo quando diz respeito à importância da formação de valores físicos e mentais da criança, ou caráter preventivo quando diz respeito à ocupação “sadia” do tempo pela criança. A Educação Física é uma via de intervenção social de modo a ensinar hábitos de higiene aos alunos e ao mesmo tempo a desenvolver um corpo sadio (Beltrami, 2001).

A Educação Física Escolar passou por inúmeras transformações ideológicas, tendo como objetivo de estudo o desenvolvimento da aptidão física do homem e sua contribuição histórica na defesa dos interesses da classe no poder, mantendo a estrutura da sociedade capitalista. Atualmente se concebe a educação física escolar não somente sob aspectos de desenvolvimento físico, mas também sob psicológicos, sociais, cognitivos e afetivos, concebendo o aluno como ser humano integral, reavaliado a antiga visão de área biológica proporcionando a possibilidade de trabalhar as múltiplas dimensões do ser humano (BRASIL, 1997).

Portanto, um dos objetivos do estágio supervisionado nas escolas, para os acadêmicos, é vivenciar as diferentes formas de atuação no campo da Educação Física e colocar em prática o que foi ensinado, visando favorecer o desenvolvimento profissional, através dos conhecimentos adquiridos no decorrer do curso. Desta forma, considero importante relatar sobre a experiência vivenciada durante o estágio curricular nas séries finais do ensino fundamental enquanto acadêmica do curso de Educação Física – Licenciatura, a fim de contribuir com a comunidade cientifica no momento em que esta vivência passa a ser refletida e pode então sugerir novas formas de trabalho e também reforçar idéias que vêem dando certo no desenvolver da prática da Educação Física em âmbito escolar.

Educação Física nas séries finais do ensino fundamental

De acordo com os PCN’s, nas séries finais do ensino fundamental, o segundo ciclo, é de se esperar que os alunos já tenham incorporado a rotina escolar, atuem com maior independência e dominem uma série de conhecimentos. No que se refere à Educação Física, já têm uma gama de conhecimentos comum a todos, podem compreender as regras dos jogos com mais clareza e têm mais autonomia para se organizar. Desse modo, podem aprofundar e também fazer uma abordagem mais complexa daquilo que sabem sobre os jogos, brincadeiras, esportes, lutas, danças e ginásticas.

Já devem ter consolidado um repertório de brincadeiras e jogos que deverá ser transformado e ampliado. A possibilidade de compreensão das regras do jogo é maior, o que permite que percebam as funções que elas têm, de modo a sugerir alterações para tornar os jogos e brincadeiras mais desafiantes. É comum nesse ciclo que as crianças comecem a organizar as atividades e brincadeiras vivenciadas nas aulas de Educação Física em horários de recreio e de entrada e saída da escola. A compreensão das regras e a autonomia para a organização das atividades permitem ainda que os aspectos estratégicos dos jogos passem a fazer parte dos problemas a serem resolvidos pelo grupo e, nesse sentido, o professor pode interromper os jogos em determinados momentos, solicitando uma reflexão e uma conversa sobre qual estratégia mais adequada para cada situação, auxiliando assim para que novos aspectos tornem-se observáveis (PCN’s, 1998).

O grau de dificuldade e complexidade dos movimentos pode aumentar — um pouco mais específicos, com desafios que visem um desempenho mais próximo daquele requerido nas atividades corporais socialmente construídas. Por exemplo, correr quicando uma bola de basquete, saltar e arremessar em suspensão, receber em deslocamento, chutar uma bola de distâncias mais longas, etc. (PCN’s, 1998).

Em relação à utilização do espaço e à organização das atividades, deve-se lançar mão de divisões em pequenos grupos (por habilidade, afinidade pessoal, conhecimentos específicos, idades), alternando-as com situações coletivas de toda a classe. Por exemplo: a quadra — ou o espaço disponível — pode ser dividida em quatro partes, nas quais os subgrupos trabalhem com atividades diferenciadas. Isso permite que os alunos tenham tempo de experimentar determinados movimentos, treiná-los, perceber seus avanços e dificuldades, criar novos desafios para si mesmos, etc. O conhecimento e o controle do corpo permitem que comecem a monitorar seu desempenho, adequando o grau de exigência e de dificuldade de algumas tarefas. Podem também, pela percepção do próprio corpo, começar a compreender as relações entre a prática de atividades corporais, o desenvolvimento das capacidades físicas e os benefícios que trazem à saúde (PCN’s, 1998).

Nessa etapa da escolaridade a apreciação das mais diversas manifestações da cultura corporal pode ocorrer com a incorporação de mais aspectos e detalhes. Ao assisti-las, os alunos podem apreciar a beleza, a estética, discutir o contexto de sua produção, avaliar algumas técnicas e estratégias, observar os padrões de movimento, entre inúmeras outras possibilidades. Podem, principalmente, aprender a contemplar essa diversidade e perceber as inúmeras opções que existem, tanto para praticar como para apreciar (PCN’s, 1998).

A questão das discriminações e do preconceito deve abarcar dimensões mais amplas do que as da própria classe. Ao se tratar das manifestações corporais das diversas culturas, deve-se salientar a riqueza da diferença e a dimensão histórico-social de cada uma. Se tiver havido um trabalho para diminuir as diferenças entre as competências de meninos e meninas no primeiro ciclo, o desempenho será quantitativamente mais semelhante. Nesse momento, também, as crianças estão mais cientes das diferenças entre os sexos; portanto, há que se tomar cuidado em relação às estereotipias, principalmente no que se refere aos tipos de movimento tradicionalmente considerados (PCN’s, 1998).

Depois de um período em que têm mais interesse em se relacionar com as crianças de seu próprio sexo, no segundo ciclo meninos e meninas voltam a se aproximar. Antes dos meninos, as meninas começam a sofrer as alterações físicas e psicológicas da puberdade e do início da adolescência. Iniciam-se os primeiros namoros, as primeiras aproximações, num momento em que convivem com a necessidade de se exibir corporalmente e, simultaneamente, a vergonha de expor seu corpo e seu desempenho. É importante que o professor esteja atento a isso, buscando responder às questões sobre a puberdade que venham a surgir, interpretando atitudes de vergonha, receio e insegurança como manifestações desse momento, tomando cuidado para não expor seus alunos a situações de constrangimento, humilhação ou qualquer tipo de violência (PCN’s, 1998).

Além desses aspectos físicos e disciplinares a Educação Física promove a autoconfiança através de jogos, danças lutas, ginásticas e atividades rítmicas, enriquecendo o acervo motor e assim possibilitando que a criança aprenda a cultura do movimento. É por meio dessa cultura que ela descobre as possibilidades de se expressar com o seu corpo e passa a reconhecer a importância do movimento na integração e no relacionamento com seus colegas. E é por meio dessa participação social, e da cooperação com os colegas, que a criança passa a praticar princípios democráticos e uma vivencia coletiva (VOSER & GIUSTI, 2002).

A atividade física auxilia o jovem a auto-estima, integrando-se socialmente, uma vez que a sociedade lhe impõe atitudes e comportamentos. O esporte, nesse sentido, pode vir a ser um coadjuvante importante no favorecimento de formação de atitudes, tanto positivas como negativas. A pratica esportiva deve ser diferenciada enquanto perspectivas de alto rendimento e como pratica de lazer (BARBIERI, 2001).

Segundo Darido (2001), a Educação Física deve ser dirigida para uma ética onde se relacione o movimento à produção científica proporcionando uma cultura corporal. Isto é deve-se então para que através de forma históricas de expressão corporal, ginástica, dança, jogo e esporte, deve ser trabalhado o movimento criando um entendimento para os alunos a respeito do que se faz e para que se faz. A Educação Física jamais deve enaltecer quem é o melhor, o bem dotado, sem levar em consideração que ele é resultado de múltiplas determinações, da cultura, da vida, do meio social, de fatores genéticos, o que toma um centro de diversidade.

Desenvolvimento das atividades do estágio

A prática de Estágio Curricular de Educação Física foi realizada em uma Escola Estadual de EnsinFundamental localizada na cidade de Cachoeira do Sul - RS, onde foi trabalhado ao nível do Ensino Fundamental (Séries Finais), obtendo uma carga horária de 96 horas/ aulas.

O estágio ocorreu com três turmas: 5ª, 6ª e 8ª Série. Sendo que as turmas de 5ª e 6ª séries eram compostas por meninas e a de 8ª série apenas por meninos. As aulas aconteciam nas segundas-feiras, terças-feiras, quartas-feiras e sextas-feiras pela parte da manhã, caracterizando o turno inverso das demais aulas dos alunos.

No que diz respeito aos alunos, na grande maioria das vezes eram bem dispostos a participarem das aulas, no geral apresentavam um nível de desenvolvimento motor semelhantes, mas alguns alunos se destacavam dos demais, tendo maior facilidade na realização das tarefas, ou por não estarem tão desenvolvidos, necessitando de ajuda para realizarem algumas atividades.

A Escola possuía vários materiais para a realização das atividades (bolas de futsal, bolas de voleibol, bolas de borracha, bolas de handebol, colchonetes, arcos, garrafas pet com areia, cones, redes), o que facilitou no desenvolvimento das atividades propostas e maior êxito no processo de ensino-aprendizagem. A escola possuía duas quadras de voleibol, uma de futsal e outra quadra poli esportiva, mas que, porém apresentava um estado de conservação um pouco comprometido, a maior parte das aulas foram realizadas nesses espaços citados, com exceção apenas dos dias de chuva a qual era utilizada uma sala de aula, onde havia também a disposição dos alunos e professores jogos pedagógicos e aparelho de som.

Nas atividades esportivas, onde enfatizou-se o trabalho com o Futsal, Voleibol e Handebol, desenvolveu-se atividades de iniciação esportiva, a fim de proporcionar aos alunos maior conhecimento e domínio referentes aos fundamentos de cada esporte e também das regras de cada modalidade. De modo que o trabalho com estes esportes dava-se tanto de forma individual, como também a formação de grupos e inclusive na forma de jogos propriamente ditos, sendo eles pré-desportivos ou não.

No que diz respeito ao trabalho com recreação, jogos cooperativos, atividades aeróbicas, atividades de força e resistência muscular, ginástica pedagógica e dança evidenciou-se certa resistência dos meninos para a prática, sendo que as meninas tiveram uma prática bem mais efetiva e eficaz diante do trabalho proposto. Mas através de uma pedagogia que visou explicar e conscientizar os alunos quanto aos benefícios que tais atividades podiam oferecer-lhes houve consideráveis mudanças no desenvolver destas aulas.

Aulas teóricas também foram ministradas no período de estágio, onde objetivou-se ensinar sobre a Educação Física e seus pressupostos curriculares, os benefícios das atividades físicas para a saúde, dicas de alimentação e também temas extra-curriculares como drogas e violência na escola, de modo que instigou-se a participação dos alunos no debate destes assuntos, podendo eles falar de suas experiências e conhecimentos a cerca da questão em pauta.

Jogos pedagógicos e de raciocínio também foram utilizados, sendo que estes contribuem consideravelmente na formação intelectual dos alunos.

Na questão avaliativa, utilizou-se de instrumentos que consideraram todo o processo de ensino-aprendizagem, analisando a participação em aula e a construção de valores diante do trabalho realizado, bem como trabalhos de pesquisa, em grupos e individuais, também prova teórica, sendo que as notas foram bem variáveis, mas contextualizadas com os interesses dos alunos dentro das aulas.

Quanto às professoras regentes, à direção, supervisão e também funcionários foram sempre presentes e demonstraram boa vontade para ajudar em qualquer situação, seja orientando e esclarecendo dúvidas, seja participando do processo pedagógico desenvolvido em meu estágio.

No decorrer do estágio que durou cerca de 3 meses, buscou-se um maior desenvolvimento integral dos educandos, favorecendo o crescimento físico-motor, cognitivo, e afetivo-social a fim de melhorar a convivência entre eles e sociedade em geral. A educação física é fundamental para o desenvolvimento da autonomia, a aceitação, o autoconhecimento e a confiança em si mesmo.

Os alunos de um modo geral possuem habilidades motoras e padrões de movimentos maduros, de acordo com os estágios maturacionais que se encontram, sem apresentar consideráveis dificuldades quanto à realização dos movimentos. De forma isolada, alguns tiveram problemas de coordenação quando foi solicitado todos os movimentos, no jogo por exemplo, sendo que no decorrer das atividades propostas obtiveram progresso com relação às dificuldades.

O convívio dos alunos entre si e também com os professores se dá de forma amigável, sendo que através de diálogo conseguiu-se realizar aulas produtivas e com eficiência.

Acredito ter fornecido aos alunos e às professoras regentes de classe, novos parâmetros e novas metodologias a serem utilizadas na prática da Educação Física, objetivando primeiramente a incorporação dos gestos motores fundamentais ao seu acervo, especializando esses movimentos, para que os alunos tenham condições de continuar progredindo, mas no tempo certo. Espero também ter ajudado as turmas em geral, através das nossas aulas, a serem mais compreensivos, cooperativos e amigos entre si.

Conclusão

O presente estágio supervisionado nas séries finais do ensino fundamental foi muito importante para meu futuro profissional, onde adquiri conhecimentos e principalmente experiências, podendo contextualizar e aplicar os ensinamentos já obtidos na graduação. Sendo importante ressaltar que nesse período houve uma co-evolução, pois sei que não apenas ensinei coisas novas aos alunos, mas também muito aprendi com todos eles.

A prática de ensino trouxe-me a oportunidade de interagir com alunos que se encontram em pleno desenvolvimento psicomotor e pude perceber o quanto é importante oferecer-lhes uma diversidade de atividades físicas, não restringindo-se apenas a prática esportiva de uma única modalidade, como muito se faz nas aulas de educação física de várias escolas.

Neste período surgem inquietações referentes à teoria e prática, evidenciando a necessidade de uma maior abordagem do contexto da educação física escolar pública, durante a Graduação, pois isto facilitará aos futuros profissionais o desenvolvimento de um trabalho coerente e eficaz diante da realidade escolar.

É importante ressaltar que o profissional a trabalhar com ensino fundamental deve estar bem preparado, ter boa disposição e principalmente gostar do que faz, também é preciso ter conhecimentos, a fim de elaborar atividades condizentes com a faixa etária e realidade das crianças, sempre respeitando o limite de cada aluno. Elaborando diferentes atividades como: recreativas, cooperativas, danças e esportes, que ajudarão na integração social e formação de um ser humano.

Necessário se faz que os profissionais da área de educação física tenham em mente a importância do papel que exercem na vida dos alunos, sendo aqueles responsáveis pelo desenvolvimento motor, habilidades e capacidades físicas e até mesmo na formação de cidadãos íntegros na sociedade.

Referências

BARBIREI, C. A . S. Esporte Educacional: uma Possibilidade para a Restauração do Humano no Homem. Canoas, RS: ULBRA. 2001.

BELTRAMI, D. M. Dos fins da Educação Física Escolar. In Revista da Educação Física/UEM, volume 12, nº 2 , Maringá/PR, 2001.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física/ Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1997.

CANFIELD, M. de S. Isto é Educação Física. Santa Maria, JTC 1ª edição, 2000.

CIDADE, Ruth Eugênia Amarante. Introdução à educação física e ao desporto para as pessoas portadoras de deficiências. Curitiba: Ed. UFPR, 2002.

DARIDO, S. C. Educação física na Escola. Rio de Janeiro, ABPDA, 2001.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Secretária de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

SOLER, R. Jogos cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2002.

TISI, Laura. Educação física e a alfabetização. Rio de Janeiro, Sprint, 2004.

VOSER, R da C. & GIUSTI, J. G. O Futsal e a Escola. Porto Alegre. Artmed, 2002.

Como Jean Piaget compreendia em sua teoria: educação, ensino, aprendizagem, aluno, conteúdo,professor, metodologia, avaliação.




                                                              

ALESSANDRA SILVADE SOUZA

IZAILDE MARIA DOS SANTOS CAMPOS

JANIELZA VIEIRA DE MATOS SENA

REGINA FERREIRA DE SOUZA

RISOMÁRIA MARIA DE SOUZA CERQUEIRA LIBÓRIO



JEAN PIAGET: A TEORIA NOS CONCEITOS BÁSICOS DO PROCESSO ENSINO E APRENDIZAGEM



Trabalho apresentado ao Curso de Pós Graduação da Faculdade Kurios, na disciplina: Psicologia da Aprendizagem. Professora orientadora Kelly Chrystine Guedes Levy.


A teoria Piagetiana chamada de Epistemologia Genética ou Teoria Psicogenética é a mais conhecida concepção construtivista da formação da inteligência. Entretanto, Jean Piaget, em sua teoria, explica como o indivíduo, desde o seu nascimento, constrói o seu próprio conhecimento. Sendo que ele é construído através da interação do sujeito com o meio, a partir de estruturas existentes. Nesse sentido, a aquisição de conhecimentos se dá por meio das estruturas cognitivas do sujeitocomo também da relação dele, sujeito com o objeto


EDUCAÇÃO


É sabido que a educação constitui um todo indissociável, a mesma deve possibilitar à criança um desenvolvimento amplo e dinâmico em todas as fases de desenvolvimento humano. A escola deve partir dos esquemas de assimilação da criança, propondo atividades desafiadoras que provoquem desequilíbrios e reequilibrações sucessivas, promovendo a descoberta e a construção de novos conhecimentos.

Piaget (1976), expõe a necessidade de refletirmos sobre os objetivos da educação e o jogo de interesse que está inserido nas práticas educativas. Os educadores que estão comprometidos com a educação e tendo consciência da sua função social deve sempre está se questionando sobre: quais cidadãos queremos formar? Ou melhor, qual o conceito de cidadania na sociedade?

A educação é um elo entre a cidadania e a democracia, que mobiliza o sujeito a se tornar humano dessa forma ele poderá agir e transformar a sociedade em que está inserido.



APRENDIZAGEM


A aprendizagem é um processo construído internamente e depende do nível de desenvolvimento do sujeito. Além de ser um processo de reorganização cognitiva, no qual os conflitos cognitivos são importantes para o desenvolvimento da aprendizagem. Conforme Piaget para que aconteça a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilíbrio nas estruturas mentais, ou seja, conceitos já compreendidos precisam passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma perturbação se reorganizarem estabelecendo um novo conhecimento.

As experiências de aprendizagem necessitam estruturar-se de modo a privilegiarem a colaboração, a cooperação e intercâmbio de pontos de vista na busca conjunta do conhecimento.



ENSINO


A escola deve proporcionar um ensino de qualidade, buscando a formação de cidadãos livres e conscientes de seu papel na construção e transformação da sociedade. Para que tal formação aconteça, toda a escola precisa estar engajada com o discente, principalmente o docente que torna-se o mediador entre o aluno e o conhecimento. Esta mediação deve ocorrer de maneira consciente, crítica e reflexiva.

 “(...) cada vez que ensinamos prematuramente a uma criança alguma coisa que poderia ter descoberto por si mesma esta criança foi impedida de inventar consequentemente de compreender completamente. Isso obviamente não significa que o professor deve deixar de inventar situações experimentais para facilitar a invenção do seu aluno. ( Piaget, 1975).

Portanto, o educador deve adotar uma postura crítica frente à realidade, atuando de forma responsável dentro do contexto social no qual estão incutidos não como críticos, mas como sujeitos reflexivos, capazes de observar a realidade e a partir dela assumir uma postura educativa coerente, capaz de proporcionar transformações educacionais e sociais.


ALUNOS


Para Piaget, educar crianças não se refere tanto à transmissão de conteúdos quanto a favorecer a atividade mental do aluno, sendo que o aprendizado se dá por interação entre estruturas internas e contextos externos.

A aprendizagem do estudante será significativa quando esse for um sujeito ativo. Isso se dará quando a criança receber informações relativas ao objeto de estudo para organizar suas atividades e agir sobre elas, sendo que o professor será o incentivador e o encorajador para a iniciativa própria do estudante.


CONTEÚDO


Segundo Piaget, o conhecimento não está no sujeito – organismo, tampouco no objeto – meio, mas é decorrente das contínuas interações entre os dois. Para ele, a inteligência é relacionada com a aquisiçãode conhecimentos à medida que sua função é estruturar as interações sujeitoobjeto. Assim, para ele, todo pensamentose origina na ação, e para se conhecera gênese das operações intelectuaisé imprescindível a observação daexperiência do sujeito com o objeto.

A escola deve privilegiar o aprendizado da linguagem oral e escrita do educando de modo que o aluno vá interagindo com textos, filmes, dramatizações e pesquisas, pois, segundo Piaget o conhecimento é construído a partir da interação do sujeito com o objeto.

Nesse contexto é relevante que o educador tenha o cuidado na seleção dos conteúdos a serem trabalhados privilegiando as questões relativas a realidade dos educandos de forma lúdica e significativa, para que os mesmos possam aprender de acordo com o seu nível de desenvolvimento.


PROFESSOR


No que concerne à teoria construtivista, o professor exerce um papel relevante no processo educativo, pois ele é o instigador na construção de conhecimentos por parte do aluno. E nesse contexto deve transparecer sua intencionalidade pedagógica para então sugerir atividades que sirvamde elo entre o aluno e as características internas do objeto de conhecimento.

Nesse prisma o professor deve ser um intermediário entre o aluno e o conhecimento, reconhecendo-se como alguém que sabe mais e não que sabe tudo. Por essa razão cabe ao professor considerar também, o que o aluno já sabe, sua bagagem cultural e intelectual, para a construção da aprendizagem.

Os professores formam um conjunto de mediadores da cultura que possibilita progressos no desenvolvimento da criança. Portanto o objetivo deles enquanto profissionais da educação é assegurar ao educando dentro da escola, condições favoráveis para aprender, planejando e encaminhando atividades de modo a garantir o desenvolvimento das capacidades essenciais dos educandos na aquisição de novos conhecimentos. É oportuno lembrar que a formação do professor é muito importante para a transformação dos nossos currículos pedagógicos.


METODOLOGIA


A metodologia está pautada nas práticas pedagógicas contextualizadas, a qual induz o educandoa refletir criticamente sobre os acontecimentos a sua volta. Esta metodologia reconhece a importância da participação ativa do aluno, considerando o processo cognitivo como algo que ocorre por meio de organizações do conhecimentoe que o processo de aprendizagem se dá por meio de aproximações sucessivas que vão permitindo sua reconstrução.

Para Piaget o conhecimento não é um estado e sim um processo contínuo suscetível de progressos e permeado pelo tempo.

A metodologia de Piaget propõe atividades de cooperação, motivação e ações que favoreçam as modificações intelectuais, sociais e afetivas.Favorecer o desenvolvimento global da criança implica também em dar-lhe oportunidade de representar, pois através do jogo simbólico a criança reforça as categorias de espaço, tempo, causalidade e constância de objetos. Este tipo de atividade ajuda a criança a livrar-se do egocentrismo característico deste estágio e tornar-se menos dispersa.



AVALIAÇÃO



De acordo com a proposta construtivista, avaliar é acompanhar e valorizar todo o processo de construção do conhecimento do educando, sendo que a avaliação se dáno âmbito qualitativo e não no quantitativo. Através da observação o educador acompanha o desenvolvimento dos educandos e ajuda-os em suas dificuldades.

A função do professoré ser mediador do conhecimento, tendo a convicção que o aprendiz é que produz a aprendizagem. Segundo Piaget o professor deve avaliar os conceitos errados dos alunos considerando a interpretação do mundo, dos fatos, e é realizada de forma qualitativamente diferente nosestágios de desenvolvimento, quer do ser, quer da espécie.

Do ponto de vista Piagetiano, os conceitos são construídos num processo de auto-regulação e os erros fazem parte deste processo. Um objetivo para ser alcançado é preciso realizar ações, as quais devem ser planejadas, repensadas e readequadas.



REFERÊNCIA



CARVALHO, Isa. Psicologia da Aprendizagem. FTC 1ª Ed. Salvador.

PIAGET, Jean. A linguagem e o Pensamento daCriança. São Paulo: Martins Fontes. 1993. Disponível em: HTTP://artigos.ne tsaber.com.br/resumo artigo868/artigo sobre a prática docentee a formação cidadã.

BECHER, F. Da Ação à Operação: O caminho da aprendizagem em J. Piaget e P. Freire. Porto Alegre:EST; Palmarinca: Educação e Realidade, 1993.

JEAN PIAGET. Disponível em: Wikipédia, a enciclopédia livrept.wikipédia.org/wiki/Jean_Piaget. Acesso em: 18 de julho de 2012.

JEAN PIAGET. Disponível em: HTTP:// WWW.pedagogiaemfoco.pro.br/per09.htm. Acesso em: 18 de julho de 2012.

PIAGET, J. Problemas de Epistemologia Genética. Rio de Janeiro: Forence, 1973.

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Valores por meio de dinâmicas

Cada vez mais temos que ensinar valores aos nossos alunos. Atitudes simples, que costumavam vir de seus lares parecem ter se perdido no tempo. Apesar de darmos exemplos como professores, conversarmos, orientarmos e fazermos tudo o que está ao nosso alcance para que os alunos realmente internalizem esses valores, apenas atitudes na escola não parecem surtir efeitos em alguns casos.

Promover uma educação voltada para valores humanos é uma condição que toda escola deve estudar a fundo, pois os mesmos devem estar presentes nas relações cotidianas da instituição.

Para isso, é importante que a equipe de professores da escola se reúna a fim de discutir quais as formas de trabalhar esses valores, pois não podem ficar no senso comum, mas voltando-se para a internalização dos conceitos e práticas dos mesmos.

Um trabalho pode ser totalmente perdido se não existem bons exemplos das pessoas que compõem a estrutura da escola.

Devemos lembrar que uma das formas mais eficientes de ensinar é através do exemplo, dos bons exemplos, que são observados pelos alunos durante as aulas.

De nada adianta o professor pedir que não gritem, se grita para chamar a atenção de um aluno que não está atento às suas explicações. Não adianta pedir que trate o colega com respeito, se o professor os trata com desdém.

Alguns livros podem ajudar no desenvolvimento de um bom projeto, como o “Se ligue em você”, de autoria de Luiz Antônio Gasparetto, onde o autor faz uma abordagem dos sentimentos que temos diante das várias situações vividas, e que devemos aprender a administrá-los para que nossa luzinha interior fique sempre acesa.

No livro são abordados temas como inveja, ciúme, frustração, raiva, compaixão, solidariedade dentre outros, que aparecem quando a luzinha da pessoa está apagada. Vale a pena conferir!

Outra sugestão é quanto à Coleção Valores, de Brian Moses e Mike Gordon, divididos em quatro volumes. Nesses, podemos encontrar uma variedade de sentimentos e exemplos de vida, onde são apresentadas condições de aprender sobre responsabilidade, sobre respeito, sobre convivência e sobre honestidade.

A coleção é própria para crianças, mas pode ser trabalhada com adolescentes e jovens, aproveitando os exemplos citados nas histórias.

A abordagem é simples, honesta, sem dar lições de comportamento, manipulando os leitores, pelo contrário, faz os mesmos a aprenderem a lidar com suas limitações, além de mostrar que todas as pessoas passam por dificuldades na vida.

Através de interrogações, os autores dão a oportunidade dos leitores refletirem sobre suas atitudes, sobre os problemas existentes nas relações pessoais, problemas que acontecem no mundo, sobre a reação das pessoas ao serem bem tratadas, etc.

É papel da escola se voltar para uma educação permeada nos valores humanos, até porque estes devem aparecer dentro dos conteúdos que abordam a pluralidade cultural, o respeito às diferentes culturas, etnias, ideologias, religiões, dentre outros.

O importante é desenvolver um trabalho voltado para o exercício dos bons valores humanos, considerando que nem tudo acontece como queremos, mas de acordo com os interesses coletivos, do grupo, e que temos que controlar nossas emoções diante das adversidades.



Por Jussara de Barros

Equipe Brasil Escola


Dinâmicas de Grupo

1. PRIMEIRA REUNIÃO DE PAIS

A Árvore da Vida

Essa dinâmica foi feita por algumas professoras em reunião com Pais.

Na sala estará exposto um desenho de tronco de árvore e na raiz está escrito: "Ser feliz"!

O professor propõe que os pais escrevam uma mensagem de 2º semestre para os filhos, ou para "tal" bimestre. Solicita, porém, que não registrem o nome da criança e que não assinem (para evitar que alunos, cujos pais faltaram à reunião, se frustrem). Os pais dobram os papéis que contém as mensagens, colocam-nos dentro das bexigas, enchem os balões e montam a árvore. Quando os alunos chegam à sala, a professora explora o "presente" deixado pelos pais com seus alunos. É uma reflexão muito válida e os alunos envolvem-se com os compromissos para o determinado período.

Os alunos podem escolher um nome para a árvore e registrar esse momento no caderno.

2. ALFABETO DA AMIZADE:

A – AMOR É INDISPENSÁVEL ENTRE AMIGOS.

B – BONDADE É SERVIR A PESSOA QUE ESTÁ PRÓXIMA A NÓS.

C – COMPANHEIRISMO É O QUE SINTO QUANDO ESTOU JUNTO DE VOCÊ...

(Cada aluno cria o seu "Alfabeto da Amizade" , escrevendo para cada letra do alfabeto uma

frase iniciada por ela. Podem ilustrá-las.)

3. ACRÓSTICOS:

Amor

Mais compreensão

Igualdade

Gostar do outro

Ouvir os colegas

Riqueza interior é o que vale

Experimente esse sentimento de paz

Sinta a emoção de ser feliz

Pense no bem-estar da humanidade

Espere um outro sorriso quando você sorrir

Inverta uma atitude não amiga demonstrando a sua amizade

Tenha respeito pelo outro

Ouça seu coração e siga a caminhada com sabedoria e tranquilidade.

(Com alguns valores, os alunos criam acrósticos!)

4. Jogo das Virtudes

Baseado na atividade proposta por Selma Said em seu livro "Meu Coração Perguntou", Ed. Vozes.

Objetivo: Compreender algumas virtudes e seu papel na nossa evolução da vida.

Idade Sugerida: De 10 a 14 anos.

Material: Folha de papel Kraft, cola, tiras de papel, canetinhas, folha de questões e respostas (para o coordenador).

1) Divida a turma em duas ou três equipes e desenhe, numa folha de papel Kraft, uma escada de dez degraus para cada uma.

2) Entregue dez tiras de papel para cada equipe escrever suas respostas. As tiras devem ser da mesma altura dos degraus e largas o suficiente para caberem as palavras.

3) Explique que vamos fazer um jogo. Você dará algumas pistas para descobrir o nome de uma virtude. Cada equipe terá 20 segundos para dialogar e responder, numa palavra, a que virtude você está se referindo. Veja abaixo as dez questões e respostas:

Recreio com cores

O professor deve preparar cartões coloridos de acordo com o número de alunos.

Exemplo: 04 cartões de cada cor – azul, amarelo, verde, vermelho, branco e laranja para distribuí-los aleatoriamente entre 24 crianças.

Propõe então, um recreio diferente: " Hoje vocês passarão o recreio com os(as) coleguinhas que receberem a mesma cor do cartão que cada um de vocês receberá. É uma oportunidade de nos conhecermos melhor ainda. Será um recreio colorido, diferente e, no retorno, conversaremos sobre as experiências de cada grupo."

A professora distribui os cartões e solicita que antes de saírem para brincar e lanchar, que se organizem nos grupos e conversem sobre a cor recebida (o que ela simboliza para cada um, o que existe nessa cor...)

A reflexão após o recreio é de extrema importância para a construção de alguns valores.


5. A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO... Realize a leitura do conto abaixo e responda:

Se ligue em você( LUIZ ANTONIO GASPARETTO)

Existe uma luzinha no seu peito. Uma luz que os olhos não veem.

Mas quando ela está acesa, a gente sente. Pois é ela que causa os nossos sentimentos.

Quando você a acende, aparecem sentimentos bons em seu peito. Tudo fica mais bonito e gostoso. Ela faz você se sentir alegre.

Quando você a apaga, aparecem sentimentos maus. Tudo fica mais feio e dolorido. Sem ela, você se sente triste.

Quando está acesa e brilhante, ela sai pela boca, fazendo-nos sorrir. Ela também sai pelos olhos, fazendo-os brilhar.

Ela sai pelo peito, fazendo-nos amar, e pelos braços, fazendo-nos abraçar.

Sai também pelas mãos, fazendo-nos caprichar em tudo.

Sai, finalmente, pelo corpo inteiro, fazendo-nos dançar.

NÓS SÓ SOMOS FELIZES QUANDO ELA ESTÁ ACESA!

Ela se acende quando você pensa positivo. E você pensa positivo quando ela se acende. Ela brilha quando você faz carinho nas plantas, nos animais e nas pessoas. Também quando sua mãe lhe dá um presente ou quando você come um doce gostoso.

Ela brilha mais ainda quando você dá um pedaço do seu doce para seu amigo.

Mas, muitas vezes nós deixamos nossa luzinha se apagar.

Quando ela se apaga, você sente medo.

O medo aparece quando você pensa que uma coisa ruim pode acontecer com você ou com alguém de quem você gosta.

Quando você tem coragem, a luzinha volta a se acender.

Coragem é o nome do sentimento que acontece quando você acredita que só coisas boas podem ocorrer com você e com os outros

A MINHA LUZ ESTÁ ACESA QUANDO...

(Após o conto do livro: "Se ligue em você", os alunos realizam essa atividade, registrando

dentro da estrela um BOM SENTIMENTO!)

NA ESCOLA:

FICO ALEGRE QUANDO...

SINTO QUE TENHO UM AMIGO QUANDO...

RESPEITO O OUTRO QUANDO...

(Os alunos completam frases como essas em seus cadernos.)

6.Confecção de murais - sobre valores fixados pela escola.

7. Conversas informais – aproveitando acontecimentos do dia-a-dia.

8. Relatos de experiências – atitudes de ajuda ao próximo.

9. Dicionário dos Valores – Montar um livrinho registrando o valor e o significado dele encontrado no dicionário.




PLANEJAMENTO DE AULA DA LINGUA PORTUGESA – 8ª SÉRIE

Autora: RITA DE CASSIA DELCONTE FERREIRA

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Análise crítica das informações; • Interpretação das fábulas com observação a relação de valores morais imbricadas nessas obras literárias. Duração das atividades

07 aulas Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno

• Saber que a linguagem escrita tem o poder de propagar ideias e valores através dos tempos, veja a presença marcante das fábulas e seu não envelhecimento nas gerações de crianças. • Saber que é por meio da criatividade humana que um texto amplamente conhecido pode sofrer alterações e ganhar novo fôlego e público de interesse. Estratégias e recursos da aula

As estratégias utilizadas serão:

- utilização do laboratório de informática;

- aula interativa em grupos em sala de aula e no laboratório de informática;

ATIVIDADE 1

O professor apresentará aos estudantes a fábula A CIGARRA E A FORMIGA:

Era uma vez uma cigarra que vivia saltitando e cantando pelo bosque, sem se preocupar com o futuro. Esbarrando numa formiguinha, que carregava uma folha pesada, perguntou:

- Ei, formiguinha, para que todo esse trabalho? O verão é para se aproveitar! O verão é para se divertir!

- Não, não, não! Nós, formigas, não temos tempo para diversão. É preciso trabalhar agora para guardar comida para o inverno.

Durante o verão, a cigarra continuou se divertindo e passeando por todo o bosque e quando tinha fome, era só pegar uma folha e comer.

Um belo dia, passou de novo perto da formiguinha carregando outra pesada folha.

A cigarra então aconselhou:

- Deixa esse trabalho para as outras! Vamos nos divertir. Vamos, formiguinha, vamos cantar! Vamos dançar!

A formiguinha gostou da sugestão. Ela resolveu ver a vida que a cigarra levava e ficou encantada. Resolveu viver também como sua amiga.

Mas, no dia seguinte, apareceu a rainha do formigueiro e, ao vê-la se divertindo, olhou feio para ela e ordenou que voltasse ao trabalho. Tinha terminado a vidinha boa.

A rainha das formigas falou então para a cigarra:

- Se não mudar de vida, no inverno você há de se arrepender, cigarra! Vai passar fome e frio.

A cigarra nem ligou, fez uma reverência para rainha e comentou:

- Hum!! O inverno ainda está longe, querida!

Para a cigarra, o que importava era aproveitar a vida, e aproveitar o hoje, sem pensar no amanhã. Para que construir um abrigo? Para que armazenar alimento? Pura perda de tempo!

Certo dia o inverno chegou, e a cigarra começou a tiritar de frio. Sentia seu corpo gelado e não tinha o que comer. Desesperada, foi bater na casa da formiga.

Abrindo a porta, a formiga viu na sua frente a cigarra quase morta de frio.

Puxou-a para dentro, agasalhou-a e deu-lhe uma sopa bem quente e deliciosa.

Naquela hora, apareceu a rainha das formigas que disse à cigarra: - No mundo das formigas, todos trabalham e se você quiser ficar conosco, cumpra o seu dever: toque e cante para nós.

Para a cigarra e para as formigas, aquele foi o inverno mais feliz das suas vidas.

Fonte: http://www.qdivertido.com.br/verconto.php?codigo=9

Após a leitura do texto, os alunos devem ser divididos em pequenos grupos. Nestes grupos os estudantes devem indicar uma relação de palavras que caracterizam as personagens Cigarra e Formiga.

ATIVIDADE 2

No laboratório de informática os alunos devem inicialmente acessar o site:

http://criancas.uol.com.br/historias/fabulas/flash/cigarrasom.jhtm

O vídeo é uma versão animada da fábula " A Cigarra e a Formiga" que pode ser utilizado para promover uma discussão sobre valores morais com os alunos. Vale a pena comentar que este é um texto antigo e amplamente conhecido.

Neste momento, o professor deve registrar todos os apontamentos dos alunos. Observando os comentários dos estudantes, o professor indicará ou não a necessidade de pesquisa. Exemplo: pode-se orientar uma pesquisa com os estudantes para o significado da expressão valores morais e das palavras associadas a esses valores que os alunos indicaram na relação de palavras que realizaram na atividade 1. O professor deve conduzir a pesquisa, de forma que os alunos ao final da atividade conheçam o conceito de fábula.

Esses são alguns sites que podem ser indicados aos estudantes para conhecerem esse conceito: http://www.girafamania.com.br/tudo/a_lfabula.html

http://br.geocities.com/mitologica_2000/hisfabulas.htm

ATIVIDADE 3

Ainda no laboratório de informática, o professor indicará o site abaixo para os alunos acessarem. Trata-se de um recurso de áudio que retrata uma nova versão para a fábula "A Cigarra e a Formiga". Nesta versão a cigarra transforma-se em uma cantora famosa e a moral da estória está em uma relação equilibrada entre trabalho e lazer na vida de cada indivíduo. Os alunos devem retomar a lista de características para as personagens Cigarra e Formiga desenvolvida na atividade 1 e promover as alterações necessárias.

Retornando à sala de aula o professor pode promover uma discussão sobre a versão abordada na mídia questionando aos estudantes sobre os pontos que concordam em cada versão da fábula apresentada .

ATIVIDADE 4

Em sala de aula os alunos devem elaborar, em pequenos grupos, a própria versão para a fábula. A criatividade deve partir de cada grupo e o professor deve orientar os alunos para que não façam cópias, pois a atividade consiste em reescrever a fábula, ou seja, com a ótica de um novo olhar.

ATIVIDADE 5

Essa atividade se constituirá da tarefa de transposição da estória criada em cada grupo por uma história em página web. Para isso os alunos poderão criar wikis. Cada wiki será formada pelo texto criado em sala de aula e enriquecida com imagens e links que agreguem informações ao texto, seja para esclarecer o significado de alguma palavra ou levar mais informação ao leitor da wiki. Ao final da atividade os grupos devem interagir, fazendo comentários uns nos textos dos outros, na própria estrutura da wiki.

Recursos Educacionais

Nome Tipo

Fábulas: parte 2 [Categorias Literárias] Áudio

Recursos Complementares

Leituras para o professor: Definição wiki: Os termos wiki (pronunciado /uíqui/ ou /víqui/) e WikiWiki são utilizados para identificar um tipo específico de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. O termo "Wiki wiki" significa "super-rápido" no idioma havaiano. Já em maori Wiki significa "fim-de-semana". É também a forma diminutiva de Wikitoria, versão Maori do popular nome cristão Victoria. Chamado "wiki" por consenso, o software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. Wiki (com um 'W' maiúsculo) e WikiWikiWeb. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Wiki Para criar a página web wiki uma das estruturas gratuitas disponíveis é o site: http://www.wikispaces.com/ Avaliação

A avaliação se dará de forma coletiva em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões propostas e individualmente por meio da produção das atividades escritas e quando solicitada a exposição individual de posicionamento. AUTO-AVALIAÇÃO Agora é o momento de refletir sobre sua produção e envolvimento nas atividades propostas. INSUFICIENTE Deixou de participar de alguma das atividades propostas, seja ela individual, discussão no grupo ou contribuição na elaboração da fábula e wiki. REGULAR Cumpriu as atividades propostas, porém com ressalvas, como por exemplo, atraso para entregar, falta de contribuição nas tarefas no grupo constituído para elaboração da fábula e wiki. SATISFATÓRIA Cumpriu todas as atividades propostas, contribuindo nas atividades em grupo e participando ativamente nas atividades coletivas, expondo seus posicionamentos, sugestões e executando tarefas na elaboração da fábula e wiki em grupo. MAIS QUE SATISFATÓRIA Além dos itens apresentados na categoria satisfatória, neste caso a postura do estudante é de fazer “algo mais”, ou seja, demonstrando com isso iniciativa na condição de estudante. Exemplo: no período disponível no laboratório de informática, tentou organizar o grupo na distribuição das tarefas para elaboração da wiki da fábula, apresentou sugestões aos trabalhos dos colegas.

Dinâmica: Choque de Culturas - com avaliação final

Objetivos:

Refletir as diferenças e riquezas culturais.

2- Valorizar e respeitar as diferentes culturas.

3- Perceber a cultura como dimensão de tudo o que se faz em cada grupo

humano.

4- Perceber a cultura como a identidade de um povo.

Passos

1- Dividir o grupo em três subgrupos. Um subgrupo vai encenar uma tribo

indígena chegando a cidade. Outro subgrupo encena um grupo de operários

chegando a uma tribo indígena. O terceiro subgrupo será observador e

avaliador das encenações.

2- O coordenador orienta com antecedência o subgrupo "indígena" e o subgrupo

"operários" para pesquisarem sobre os costumes, hábitos e relações sociais

de cada do grupo humano que vai representar.

3- Enquanto os dois subgrupos se preparam, o coordenador orienta o subgrupo

que vai observar e avaliar as encenações.

4- Em primeiro lugar, a tribo indígena encena sua chegada à cidade. Não

conhecem as formas de nossas cidades, estranham tudo, até as coisas mais

simples, e não percebem os riscos das mais perigosas.

5- Em segundo lugar, os operários chegam a uma tribo indígena, ignorando

toda a sua realidade.

6- Debate

O que observamos?

O que pode ocorrer no confronto (choque) de duas culturas diferentes?

Como analisamos a colonização do Brasil, a partir da encenação?

Quais as consequências para nós, hoje?

refletir as encenações à luz dos textos: Mt. 7,1-15 e Is. 10,1-4.

Coordenador procura sintetizar o debate.

Avaliação:

O terceiro subgrupo avalia o trabalho, emitindo opiniões.

Avaliação

1- O que aprendemos?

2- Como nos sentimos?

SEGUNDA COLETÂNEA DE ATIVIDADES DE INGLÊS

As atividades propostas eu somente organizei, portanto não é de minha autoria. Por reconhecer a carência de atividades diferenciadas para esta disciplina espero auxiliar coordenadores pedagógicos e professores.

Dicas de atividades para aulas de Inglês

Muitas professoras de Inglês questionam sobre sites que possam orientar e facilitar o planejamento de aulas diferenciadas na Língua Inglesa.

Sabemos que existem muitos sites que oferecem essas dicas desde o infantil, básico e avançado, ajudando na elaboração de diversas aulas, como conversação, música, jogos, desenhos, figuras, cards, etc... Eu, particularmente, consulto frequentemente alguns deles para orientar o trabalho de vocês, segue abaixo alguns:

http://bogglesworldesl.com/

Contém muitas dicas, Crosswords, Word Searches, Flash Cards, Verbs, Songs, Creative Writing, Work Sheets, Phonics, ABCs, Lesson Plans, etc...

Bem diversificado, com Projects, lesson Plans for children, teachers, worksheets, warm up, curiosities, tips, downloads, links, etc...


Neste link você poderá elaborar seu "Word Search Maker", ótimo e facilita muito.

http://www.english-4kids.com/

Dicas e muitas atividades para "Kids".


Espaço especial para professor de inglês, como apoio para as suas aulas. Pode adquirir o material exclusivamente criado para professores.
http://www.jazzles.com/

Excelente para kids, desenhos para colorir, songs, etc...

Letras de música
Gostar de aprender com música é quase uma unanimidade entre os alunos. Antigamente tínhamos o empecilho da dificuldade que era transcrever as letras no sistema paleolítico do escuta/para/escreve/escuta/para/escreve. Isso quando não se empacava em uma palavra que não dava para entender de jeito nenhum. Hoje, já existem vários sites especializados onde se pode conseguir praticamente qualquer música de qualquer autor. Nesta página estão listados alguns dos melhores. E se o problema for ideias para trabalhar com música em sala de aula, consulte o final desta página para ler algumas sugestões. Tanto o livro "Cem Aulas Sem Tédio" (para professores de qualquer língua estrangeira) quanto o livro Teacher Tools (para professores de inglês) têm capítulos específicos sobre atividades com música.

O karaokeparty.com é um site em que se pode cantar músicas originais com a letra aparecendo pouco a pouco, como numa tela de karaokê tradicional. Os arquivos demoram um pouquinho para baixar, mas vale a pena a espera. Quem tem um microfone instalado no computador pode ter a sua performance avaliada por meio de pontuação. Quem se registra no site, o que pode ser feito de graça, tem como fazer um registro da pontuação, criar comunidades, etc. Músicas em inglês.

O site Vagalume.com.br, que tem no seu banco de dados mais de um milhão de letras de música, acaba de lançar um serviço maravilhoso para professores e estudantes de línguas estrangeiras. Clicando no link "Aprenda brincando com a música", a letra escolhida pelo visitante aparece com lacunas para que ele complete com as palavras que estão faltando. Ao pedir para imprimir a letra, essas lacunas podem ser mudadas de lugar. Super prático, vale a pena conferir.

O Musical English Lessons traz uma lista bem considerável de músicas em inglês, com material prontinho para o professor usar com suas turmas. Além dos mais de 50 artistas e bandas listados no índice, há letras de músicas tradicionais (folk songs), infantis e de Natal.

Este site russo com letras de música em inglês, francês, italiano, alemão, espanhol e...russo, claro.

O Sitio de Letras é um site sugerido pela professora Flávia Cola com letras de músicas em inglês e espanhol.

O sing365.com é um site de letras de música sugerido pelo professor Isaías de Moraes.

O site www.letssingit.com foi sugerido pela professora Cidinha Rangel, de Uberlândia (MG), por ser muito amplo e ter um acervo de canções antigas também. De Brinde, Cidinha recomenda um outro site de letras de música, esse brasileiro, o www.letras.terra.com.br.

O site Músicas MAQ é de músicas com letras em inglês, francês, espanhol e italiano. É só clicar no título da música que aparece a letra com a melodia de fundo em arquivo mid (abre na hora, automaticamente, sem precisar fazer download). Funciona como um tipo de videokê. MAQ são as iniciais do autor do site, que é cego e possui um outro site, o Bengala Legal.

www.lyricsnetwork.com Letras de música, principalmente em inglês, organizadas pelo nome da banda. Aceitam pedidos de letras que não estão ainda no site.

www.songfile.com Letras em inglês, espanhol, francês, italiano e alemão.

Lyrics World Letras em inglês (especialmente músicas mais antigas) e português

www.multimania.com/mvillar/ Letras em francês

www.lyrics.astraweb.com Principalmente letras de músicas mais novas, em inglês

AZlyrics Mais de 43.800 letras de música. Eu visitei o site e constatei alguns diferenciais, como a possibilidade do visitante pedir letras que ainda não estão no site, além de sugerir correções nas letras que estão, mas contém algum erro (o que é bastante comum). O site também é super atualizado. Recomendação de Valéria Di Raimo.

O site www.letrasdemusicas.com.br é uma sugestão da profa. Nilza Braga, de Fortaleza. Segundo ela, o site tem letras, cifras, traduções (mais ou menos boas), e você pode enviar ou solicitar letras, existindo até um sistema de pontos para quem se cadastra e colabora.

O site Real Lyrics , que foi sugerido pela professora Adriane Veras, tem letras de música em inglês (principalmente as mais atuais).

O site Lyrics Cafe foi indicado pela professora Regina Resende e traz, como diferencial de outros sites que oferecem letras de música, uma seção com trilhas sonoras de diversos filmes. Eu conferi e também adorei.

www.lyricsdot.com foi recomendado pela professora Lenora Briese e traz um extenso repertório de letras de músicas, em inglês e outras línguas.

No site Get Lyrical é possível encontrar mais de 1milhão e 800 mil letras de música, inclusive as mais antigas, sobretudo em inglês.

www.lyrics.com é uma indicação da professora Cristiane Spaccasassi, que diz que o site sempre tem letras antigas e atuais para todos os gostos. Ela aproveitou a oportunidade para sugerir também o site www.cifraclub.com.br, um site que traz cifras para os professores talentosos que preferem tocar as músicas ao vivo no violão.

No site Beatles.about.com, há links para outros sites especializados em letras de músicas deste famoso grupo inglês. O material, seja para download ou para imprimir direto, é bastante diversificado. Vale a pena conferir.

Você conhece outro bom site com letras de música? Então compartilhe-o com outros professores escrevendo para Vivian.


1. Trabalhando comunicativamente com música

Normalmente, os professores usam a música nas aulas de língua estrangeira para praticar vocabulário, determinados aspectos gramaticais, ou compreensão oral. Nesta atividade, a letra da música é usada, primeiramente, para promover a comunicação e a "negociação de significado" entre os alunos participantes.

Essa tal negociação de significado ocorre muito frequentemente (e naturalmente), sobretudo entre falantes não nativos de uma língua estrangeira (por exemplo, um brasileiro e um italiano se comunicando em inglês), ou entre um falante nativo e outro não nativo de um determinado idioma. Quando um não entende o que o outro quer dizer, é preciso parafrasear ou dar informações adicionais, e quem até valer-se de métodos extralinguísticos, como a mímica. Tudo vale quando o objetivo é fazer-se entender, e os professores devem lembrar constantemente os alunos disso.

Nessa atividade, os alunos trabalham em pares, tentando obter as informações que precisam, ao mesmo tempo em que precisam transmitir o vocabulário que o parceiro necessita.

1. Escolha uma letra de música não muito rápida, que de preferência se encaixe no assunto que está sendo trabalhado.

2. Selecione cerca de vinte palavras para usar no exercício. Numere as palavras escolhidas de 1 a 20 na letra.

3. Prepare duas folhas de exercício: na folha A, substitua as palavras ímpares por uma lacuna (Ex. 1.____________) e mantenha as pares, mas em negrito. Na folha B, faça o contrário: mantenha as ímpares em negrito e substitua as pares por lacunas. Confira, abaixo, um exemplo de atividade já pronta com a música "The Rose", gravada por Janis Joplin e cantada (entre outros intérpretes) por Betty Middler no filme de mesmo nome da música.

(Worksheet A)

The Rose, by Janis Joplin - Sings Betty Middler

Some say love, it is a (1)_________ that drowns the tender reed Some say love, it is a (2) razor that leaves your soul to (3)____________ Some say love, it is a (4) hunger, an endless aching need I say love, it is a (5)___________, and you, it's only (6) seed. It's the (7)____________ afraid of breaking that never learns to dance Its the (8) dream afraid of waking that never takes the chance It's the one who won't be (9)___________ who cannot seem to give And the (10)soul afraid of dying that never learns to (11)__________. When the (12) night has been too lonely And the (13)___________ has been too long And you think that love is only for the (14)lucky and the (15)_____________ Just remember, in the (16)winter, far beneath the bitter (17)_______________ lies the seed that with the (18)sun's love In the (19)_______________ becomes the (20) rose.

(Worksheet B)

The Rose, by Janis Joplin - Sings Betty Middler

Some say love, it is a (1) river that drowns the tender reed Some say love, it is a (2) _________ that leaves your soul to (3)bleed Some say love, it is a (4) ____________, an endless aching need I say love, it is a (5) flower, and you, it's only (6) ____________. It's the (7)heart afraid of breaking that never learns to dance Its the (8)___________ afraid of waking that never takes the chance It's the one who won't be (9) taken who cannot seem to give And the (10)___________ afraid of dying that never learns to (11)live. When the (12)___________ has been too lonely And the (13)road has been too long And you think that love is only for the (14)___________ and the (15)strong Just remember, in the (16)___________, far beneath the bitter (17)snow, l ies the seed that with the (18)_____________'s love In the (19)spring becomes the (20)______________.


4. Num par, um aluno receberá a folha "A" e o outro a folha "B". O diálogo se dará, mais ou menos, assim:

Aluno "A": What's the word in number one? (Qual a palavra no número um?)

Aluno "B": It is a place where you find a lot of water. It is not a lake, nor an ocean. We have one in Brazil called the "Amazon". (É um lugar onde você encontra muita água. Não é um lago, nem um oceano. No Brazil nós temos um grande, chamado Amazonas.)

Aluno "A": River?

Aluno "B": Yes. What is the word in number two?

Após completar todas as lacunas nas suas folhas, os alunos ouvirão a música para confirmar se entenderam direitinho o que o colega quis dizer...

5. No caso desta música, os alunos tiveram ainda a oportunidade de conhecer uma das composições mais bonitas (na minha opinião) sobre o sentido do amor e da própria vida. Vale a pena tentar achar o CD do filme, ou ainda baixar a música pela internet em formato MP3.
2. Escolha a palavra certa

Esta é uma atividade que eu criei para a letra da música "Lucky", mas que pode na verdade ser usada em qualquer outra letra de música (de preferência aquelas que os alunos não sabem de cor).

Ao final de cada verso, misture a palavra que de fato faz parte da letra com outras duas, que podem ser gramatica ou semanticamente inadequadas. O trabalho do aluno é escolher, entre as três opções, aquela que melhor completa o sentido do verso. Depois, toque a música para que todos possam verificar se fizeram a escolha correta.

LUCKY, by JASON MRAZ

Choose the best word to complete each verse, then listen to the song and check.

Do you hear (me - my - mine),

I'm talking to (your - you - yours)

Across the water, across the deep blue (ocean - land - fields)

Under the open sky, oh my,

baby I'm ( tried - trying - try)

Boy I hear you in my (dreams - books - arms)

I feel your whisper across the (universe - pillow- sea)

I keep you with me in my (pocket - heart - hand)

You make it easier when life gets (hard - good - special)



Chorus:

'm lucky I'm in love with my best (colleague - wife - friend)

Lucky to have been where I have (been - be- being)

Lucky to be coming home (yet - again - before)

Ooohh ooooh oooh oooh ooh ooh ooh ooh

They don't know how long it ( takes - makes - wakes)

Waiting for a love like ( these - those - this)

Every time we say (goodbye - hello - hi)

I wish we had one more (book - kiss - tooth)

I'll wait for you I promise you, I (do – woul

I'm lucky I'm in love with my best friend… (repeat chorus)

And so I'm sailing through the (air - sea - sky)

To an island where we'll (die - stay - meet)



You'll hear the music fill the (air - water -world)

I'll put a flower in your (garden - hair - wallet)

Though the breezes, through (trees - threes - twins)

Move so pretty you're all I (see - look - say)

As the world keeps spinning (round - long - ago)

You hold me right here right (now - how - ago)

(Repeat chorus)

3. Bingo com palavras da música

A professora Mara (não informou o sobrenome) sugeriu essa atividade, cujo objetivo é praticar e revisar o uso dos verbos irregulares. No caso, ela usou a música "You are Beautiful", de Damien Rice, mas é claro que se pode adaptar a mesma técnica para outras músicas, desde que as palavras sejam pronunciadas com clareza. Eu vou fazer apenas duas modificações, ou sugestões de modificação, ao que a Mara fez com os seus alunos da 8a. série do Ensino Fundamental.

1. Selecione 9 verbos no passado que aparecem na letra da música. Misture-os a outros 6 verbos, igualmente no passado, e escreva a lista de 14 itens no quadro.

2. Peça aos alunos que façam uma grade de bingo com 12 células (três linhas horizontais e quatro verticais). Peça aos alunos que escolham 12 verbos da lista e os escrevam aleatoriamente nas células da cartela. Dois verbos ficarão fora. (A Mara sugeriu uma grade com 9 células, mas eu acho que verbos demais ficarão fora).

3. Quando a música for tocada, os alunos precisam marcar na cartela os verbos que ouviram. Na sugestão da Mara, o aluno que conseguir marcar o maior número de verbos que de fato aparecem na música, ganha. Na minha sugestão, ganha o aluno que conseguir marcar primeiro quaisquer duas linhas completas da grade, desde que uma horizontal e uma vertical.

Eu quis dar as minhas sugestões de variação da atividade original justamente porque essas sugestões de atividades não são feitas para serem seguidas à risca: cada um pode e deve fazer as adaptações necessárias para que as chances de sucesso com os seus alunos sejam ainda maiores. Na minha opinião, se o objetivo for apenas o de distinguir quais verbos aparecem na música e quais não aparecem, a cartela de bingo não seria necessária; bastaria sinalizá-los na lista que foi copiada do quadro. Mas se a Mara fez assim (e deu certo), a maneira dela deve ter suas razões e seus méritos. Cada um que escolha, agora, como vai proceder com as suas turmas: do meu jeito, do jeito da Mara, ou se vai inventar o seu próprio jeito, o que é melhor ainda.

 
4. Usando música com iniciantes

 
A pouca proficiência na língua é um dos maiores empecilhos para o uso de letras de música com alunos iniciantes. No entanto, tenho aplicado com sucesso algumas estratégias que contornam um pouco esse problema.

Em primeiro lugar, acho importante que os alunos saibam o que estão cantando, independentemente do grau de dificuldade da letra. Procuro também partir do vocabulário que eles já dominam, levando-os a fazerem associações que lhes permitam inferir o significado de outras palavras, ampliando, assim, o seu vocabulário.

Apesar do exemplo abaixo ser em inglês, professores de outros idiomas podem usar atividades semelhantes para trabalhar com música com seus alunos.

1) A técnica da correspondência de versos

A letra é apresentada em duas versões: na língua original (em versos numerados) e na língua alvo (com versos seguidos de parênteses). A tarefa dos alunos será a de fazer a correspondência dos versos nas duas línguas, a partir de "pistas" que eles buscarão no próprio texto: palavras que eles já conhecem e termos cognatos (semelhantes nas duas línguas).

Exemplo:

You're beautiful (Part I)



( ) My life is brilliant. (2x)

( ) My love is pure.

( ) I saw an angel.

( ) Of that I'm sure.

( ) She smiled at me on the subway.

( ) She was with another man.

( ) But I won't lose no sleep on that,

( ) 'Cause I've got a plan.

( ) You're beautiful. You're beautiful.

( ) You're beautiful, it's true.

( ) I saw your face in a crowded place,

( ) And I don't know what to do,

( ) 'Cause I'll never be with you.

 
2) A técnica da tradução "assistida"

Nesse tipo de atividade, eu traduzo os versos, mas deixo lacunas na letra original. Os alunos vão completar, a partir da tradução, as palavras que estão faltando. Depois, ao ouvir a música, eles irão confirmar se os seus palpites estavam corretos.

Como o refrão já havia sido trabalhado na Parte I, nessa segunda parte ele aparece sem a tradução.

You are beautiful (Part II)

Yeah, _______ caught my eye, Sim, ela chamou a minha atenção

As ________we walked on by. Quando nós passamos (um pelo outro)

She could see from my _________ that I was, Ela pode ver pela minha cara que eu estava

Flying high, Voando alto

And I don't think that I'll _________ her again, E eu acho que não vou vê-la de novo

But we shared a _____________ that will last till the __________. Mas nós compartilhamos um momento que vai durar até o fim.

You're beautiful. You're beautiful

You're beautiful, it's true.

I saw your face in a crowded place,

And I don't know what to do,

'Cause I'll never be with you.

You're beautiful. You're beautiful. You're beautiful, it's true.

There must be an ___________ with a ___________ on her ___________, Deve haver um anjo com um sorriso no rosto

When she thought up that I should be _________ you. Quando pensou que eu deveria estar com você.

But it's ___________ to face the truth, Mas é hora de encarar a verdade,

I will ___________ be with you. Eu nunca estarei/ficarei com você.
3- A técnica da ênfase gramatical

Nesse caso, eu destaco na letra os aspectos gramaticais que eu estou trabalhando com os alunos no momento (no caso, o passado simples). Eu peço aos alunos que completem as lacunas com o passado dos verbos indicados, e depois toco o CD para que eles confiram se estavam certos. O significado da letra é trabalhado posteriormente, com a ajuda do grupo.

"You're Beautiful"

Complete the lyrics with the past tense of the verbs in parenthesis

My life is brilliant. My love is pure.

I saw an angel. Of that I'm sure.

She ___________at me on the subway. (smile)

She ______ with another man. (be)

But I won't lose no sleep on that, 'Cause I've got a plan.

You're beautiful. You're beautiful. You're beautiful, it's true.

I ________ your face in a crowded place, (see)

And I don't know what to do, 'Cause I'll never be with you.

Yeah, she ____________my eye, (catch)

As we ____________ on by. (walk)

She _____________see from my face that I was flying high (can)

And I don't think that I'll see her again,

But we __________a moment that will last till the end. (share)

You're beautiful. You're beautiful. You're beautiful, it's true.

I saw your face in a crowded place, And I don't know what to do,

'Cause I'll never be with you.

You're beautiful. You're beautiful. You're beautiful, it's true.

There must be an angel with a smile on her face,

When she ___________ up that I should be with you. (think)

But it's time to face the truth, I will never be with you.

5.Decifrando símbolos fonéticos na letra de música

Para realizar essa atividade com alunos de nível intertermediário que já haviam tido uma iniciação sobre símbolos fonéticos, eu escolhi uma música dentro do tema que estavam estudando (a família) e substitui algumas das palavras da letra pela sua transcrição fonética. Para produzir os símbolos fonéticos do padrão IPA, utilizei o site http://www.e-lang.co.uk/mackichan/call/pron/type.html , onde é possível utilizar uma eficientíssima "máquina de escrever" para produzir os diferentes símbolos.

1. Se você quiser utilizar com seus alunos a mesma música que eu usei, Father and Son, de Cat Stevens, clique aqui para abrir o documento em Word.

2. Entregue a cada aluno uma cópia da letra e peça que eles tentem decifrar as palavras que estão escritas com símbolos fonéticos.

3. Depois, toque a música para que eles confirmem se as palavras que eles escreveram de fato coincidem com o que foi dito na música.

4. Finalmente, corrija no quadro a grafia das palavras.

Se quiser aproveitar a ideia para usar em uma letra de sua escolha, dê uma olhada no arquivo só para saber como ficou o material entregue aos alunos. Depois, com a ajuda do site mencionado acima, produza o seu próprio material.

Se você não tiver certeza da transcrição fonética correta das palavras que escolheu, confirme num dicionário.
6. Letra de música com palavras traduzidas

Sempre em busca de novas maneiras de trabalhar com música em sala de aula, inventei essa nova abordagem que deu bem certo. Depois de escolher a letra com que vou trabalhar, normalmente a partir dos pedidos dos próprios alunos, busco a letra na Internet e colo num documento Word. Depois, tiro uma palavra de cada verso e a escrevo entre parênteses, em português, ao lado. Procuro escolher as palavras que os alunos provavelmente já conhecem.

Num primeiro momento, os alunos tentam encontrar, no seu vocabulário em inglês, uma palavra equivalente à que foi escrita em português na margem. Se eles não souberem, devem ser instruídos a deixar a lacuna em branco.

Depois, escutam a música e confirmam se seus palpites estavam certos, além de completar possíveis palavras que eles não haviam conseguido lembrar.

Abaixo, uma amostra da técnica com a letra de Midnight Bottle, de Colbie Caillat.

Midnight Bottle



Midnight bottle take me come with you my ____________ (memórias)

And _________________come back to me (tudo)

Midnight bottle make it real what feels like _____________ (faz de conta/2 words)

So I can see a little more ______________ (claramente)

Every single move you make ______________me so carefully (beijando)

On the _________________of my dreaming eyes (cantos)

I've got a midnight bottle gonna ____________it down (beber)



A one way ticket takes me to the times we had __________ (antes)

When everything felt so ________________ (certo)

If only for _______________ (esta noite)

A midnight bottle gonna ease my ____________ (dor)

From all these ________________driving me insane (sentimentos)


When I _____________ of you (penso)

Everything's _____________ (bem /2 words/)

If only _________ tonight (por)

Got a ________________bottle drifting off into the candlelight (meia-noite/)

Where I can _____________you in your time (encontrar)

A midnight bottle I forgot how good it felt to be in a __________ (sonho)

Just like you _____________ me (tinha)

Cuz _________________I've been stumbling, feels like I'm recovering (ultimamente)

But I think it's _______________ for tonight (apenas)

I've got a midnight bottle, gonna drink it down (…)

7. Qual a palavra?

Nessa atividade, em que apresentei a música "Wonderful Tonight" em turmas de nível básico, procurei desenvolver com os alunos a habilidade de compreensão da leitura. Escolhi essa música por apresentar o uso da 3a. pessoa do singular, que eles estavam aprendendo, e por ser uma música desconhecida da maioria dos alunos. Mas essa atividade pode ser adaptada para qualquer outra música em qualquer idioma, desde que nenhum aluno a conheça de cor e seja uma música lenta e fácil de entender.

Em alguns trechos da música, coloquei em negrito três opções de palavras que poderiam completar determinadas frases. Antes de ouvir a música, os alunos tinham que ler a letra e tentar adivinhar, pelo contexto, que palavra de fato completava aquela frase. Em alguns casos, mais de uma opção faziam sentido. Aí, entrava o "chute", que democratizava o jogo: se em todos os casos houvesse apenas uma palavra correta ou que fizesse sentido, somente os alunos mais proficientes tinham a chance de ganhar.

Antes de ouvir a música, os alunos passavam a sua folha para um colega, que faria a correção. Quando a música foi tocada, os alunos precisaram ouvir atentamente o que o cantor dizia, pois ninguém queria corrigir errado a folha do colega. Contados os acertos de cada um, o ganhador era aquele que tinha adivinhado corretamente o maior número de palavras.

Abaixo, a atividade como foi utilizada em aula:

WONDERFUL TONIGHT - Eric Clapton

It's early - late - 8 o'clock in the evening


She's wondering what clothes to wear

She puts on her make up

And brushes her short - curly - long blonde hair


And then she asks me

Do I look all right

And I say yes, you look wonderful tonight - today - this morning


We go a club - party - game

And everyone turns to see

This pretty - cute - beautiful lady


That's walking around with me

And then she asks me


Do you feel all right

And I say yes, I feel good - wonderful - great to

I feel wonderful

Because I see the love light in your eyes - face - hair

And the wonder of it all

Is that you just don't realize

How many - how much - why I love you

It's time to go home now

And I've got an aching body - head - leg

So I give her the car door - seats - keys

And she helps me to bed - sleep - the bedroom

And then I tell her



As I tur

Oh my darling, you were wonderful tonight

 
8. Letra de música com opções

Atividades com música quase sempre são prazerosas para os alunos, mas o ideal é que esse trabalho sirva também para aumentar/consolidar vocabulário e conhecimentos gramaticais na LE.

Esta semana, para comemorar o fim de ano com meus alunos no nível pré-intermediário e intermediário de inglês (e também para homenagear John Lennon no aniversário de 30 anos da sua morte) eu trabalhei com a música "Happy Christmas". Os alunos tinham de escolher, a cada verso, a palavra que melhor o completava, e depois ouvir a música para verificar se estavam corretos.

A mesma estratégia pode ser usada com outras músicas de sua escolha, inclusive em outros idiomas.

Importantíssimo: depois de trabalhar com a letra...cantar!!!

John Lennon - Happy Christmas (War Is Over)

So __________is Christmas (this - these - they)

And what have you ____________ ( do - did - done)

___________ year over (other - another - others)

And a __________ one just begun (old - new - young)

And so this __________Christmas (am - is - are)



I __________ you have fun (hope - think - tell)

The near and the dear ______ (it - one - some)



The old and the ___________ (tall - young - smart)

A very _________ Christmas (happy - wonderful - merry)

And a __________ New Year (happy - wonderful - merry)

__________ hope it's a good one (Let's - Should - Will)

Without ____________ fear (some - any - a)



And so this is Christmas



For weak and for ___________ (tall - strong - rich)

For __________ and the poor ones (tall - strong - rich)

The world is _________ wrong (the - so - as )

And so happy Christmas

For ___________ and for white (blue- black - green)



For yellow and red __________ (they - ones - some)

Let's stop all the _________ (fight - fire - food )



A very merry Christmas

And a happy New Year

Let's hope it's a good one

Without any fear

And so this is Christmas … (repeat)

War is ________ (up - in - over)

_________you want it (If - It - Why)

War is over now…


9.Tradução frase a frase

Eu criei essa atividade para uma aluna de nível iniciante que adora cantar músicas em inglês. Como eu acredito que quem canta deve entender o que está cantando, estava ficando bem difícil encontrar letras que fossem fáceis o suficiente para que ela não se sentisse frustrada com a tarefa proposta.

A ideia que eu tive foi selecionar uma música conhecida (California Dreaming), copiar a letra, e depois traduzir verso por verso. Depois, numerei as linhas do original em inglês, tirei da ordem correta os versos traduzidos e coloquei parênteses antes de cada linha em português. Ficou assim:

California dreamin'

All the leaves are brown (1) ( ) Ele sabe que eu vou ficar

And the sky is gray (2) ( ) Eu estaria seguro e aquecido

I've been for a walk (3) ( ) Eu fui caminhar

On a winter's day (4) ( ) Sonhando com a Califórnia

I'd be safe and warm (5) ( ) Que eu passei no caminho

If I was in L.A. (6) ( ) Todas as folhas estão marrons

California dreaming (7) ( ) Se eu estivesse em Los Angeles

On such a winter's day (8) ( ) E fingi rezar

I stepped into a church (9) ( ) Eu entrei numa igreja

I passed along the way (10) ( ) Num dia assim de inverno

Well, I got down on my knees (11) ( ) Bem, eu me ajoelhei

And I pretend to pray (12) ( ) E o céu está cinza

You know the preacher likes the cold (13) ( ) Você sabe que o pregador gosta do frio

He knows I'm gonna stay (14) ( ) Num dia de inverno

California dreaming (7)

On such a winter's day (8)

Pedi à minha aluna que, tomando por base as palavras conhecidas e a lógica das frases, tentasse fazer a correspondência entre a letra em inglês e a sua tradução em português. Ela acertou tudo, embora fosse apenas a sua quinta aula. Obviamente que ela utilizou conhecimentos prévios (aquilo que tinha aprendido anteriormente e que julgava não se lembrar). O que eu mais gostei foi a cara de satisfação dela ao conseguir realizar com sucesso a "tradução" da música.