terça-feira, 9 de agosto de 2016

Olimpíadas de 2016: um legado para o Brasil?


Olimpíadas de 2016: um legado para o Brasil?
http://novaescola.org.br/ensino-medio/olimpiadas-legado-rio-janeiro-792726.shtml

Revisite com seus alunos os Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012). Reflita sobre seus legados e proponha uma argumentação sobre o que as Olimpíadas de 2016 poderão trazer de positivo e negativo.

 
1ª etapa

A partir da leitura da entrevista de VEJA com o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, "A bola agora está com ele", inicie a aula trazendo um panorama histórico dos Jogos Olímpicos no mundo. Utilize como base as etapas 1 e 2 do plano de aula Relações entre política e Olimpíadas. Leve os alunos a refletirem sobre a simbologia que um evento internacional desse porte representou desde a Grécia Antiga à contemporaneidade.

2ª etapa

As Olimpíadas e suas implicações

Em seguida, traga questionamentos sobre suas implicações culturais, políticas, sociais e estruturais:

·    O que os Jogos Olímpicos significam? Sempre tiveram os mesmos simbolismos?

·    Como esse evento foi utilizado como espaço de protesto e reivindicação em sua história?

·    Qual a importância das Olimpíadas para o esporte nacional e no mundo?

·    E para as trocas culturais entre as diversas nações? De que forma acontecem?

·    Qual a herança em desenvolvimento urbano para as cidades-sede da Copa?

Auxilie os alunos a apontar exemplos na história. Se for possível, peça que procurem na internet e levem para debater com a classe o que encontraram. Anote no quadro os principais pontos levantados pela turma.

3ª etapa

Legado na história

Após essa primeira discussão, explique aos alunos que todo evento desse porte precisa ser preparado com antecedência e deve ser planejado de forma a deixar um legado para a cidade que o recebe. Nesse momento, utilize a apresentação de slides abaixo para explicar os principais legados dos Jogos Olímpicos de Barcelona (1992), Sidney (2000), Atenas (2004), Pequim (2008) e Londres (2012).

4ª etapa

A gentrificação

A partir da leitura do artigo "O Legado Olímpico no Leste de Londres: Desapropriação e Gentrificação", do site Rio on Watch, explique para seus alunos o conceito de "gentrificação". De acordo com artigo na Wikipédia, baseado em diversas referências bibliográficas,

"Chama-se gentrificação, uma tradução literal do inglês "gentrification", que não consta nos dicionários de português, o fenômeno que afeta uma região ou bairro pela alteração das dinâmicas da composição do local, tal como novos pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região e afetando a população de baixa renda local. Tal valorização é seguida de um aumento de custos de bens e serviços, dificultando a permanência de antigos moradores de renda insuficiente para sua manutenção no local cuja realidade foi alterada. O termo gentrification - deriva de "gentry", que que por sua vez deriva do Francês arcaico "genterise" que significa "de origem gentil, nobre" -, entende-se também a reestruturação de espaços urbanos residenciais e de comércio independentes com novos empreendimentos prediais e de grande comércio, ou seja, causando a substituição de pequenas lojas e antigas residências."

5ª etapa

Comparando as cidades-sede

Em seguida, com base nessa discussão e na leitura dos artigos "Olimpíadas: o legado de Barcelona, a experiência de Londres e as perspectivas para o Rio de Janeiro", do Urban Systems, e "Sidney e Beijing: lições para o Rio Olímpico?", do Observatório das Metrópoles. Peça aos alunos para apontarem os argumentos de cada um dos artigos que mostram o legado para os países e o que poderia ser aprendido com essa experiência para os Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro. Eles devem destacar os seguintes trechos:

Olimpíadas: o legado de Barcelona, a experiência de Londres e as perspectivas para o Rio de Janeiro

·    Barcelona sabe lidar com mudanças urbanas. A cidade tem origens que datam do século 15 a.C. e nunca parou de crescer e de se reinventar. Mas mudanças realmente notáveis aconteceram por ocasião dos Jogos Olímpicos de 1992.
Um exemplo: a cidade litorânea finalmente passou a permitir que moradores e turistas desfrutassem de suas praias. A construção da vila olímpica e de um novo porto deram início à recuperação da costa, antes degradada. Além disso, houve a revitalização dos bairros baseada em novas áreas de centralidade, foram construídos novos eixos viários que desafogaram o trânsito, o aeroporto de Barcelona cresceu e se modernizou, novos hotéis chegaram e a cidade entrou no mapa turístico mundial.

·    Londres, sede das Olimpíadas de 2012, também aproveitou a ocasião para regenerar de forma social, ambiental e física de uma de suas últimas reservas de terrenos: uma área industrial abandonada e degradada no distrito de Stratford,região leste da capital.
A transformação começou com a descontaminação dos terrenos, a maior operação desse tipo já realizada no Reino Unido. Quatro anos de trabalho e R$ 230 milhões foram investidos na limpeza de 2 milhões de toneladas de solo contaminado por resíduos tóxicos.
Houve ainda cuidado com a reutilização da infraestrutura esportiva - há arenas que podem ser totalmente transportadas para outras cidades - , a construção de uma nova estação de trens e metrô que facilitou a mobilidade da comunidade.

·    Essas cidades mostram que é possível deter o crescimento físico desordenado das cidades sem interferir no crescimento urbano. Ensinam que é possível sim intensificar o desenvolvimento sustentável e equilibrado das centralidades urbanas, requalificando estes espaços com vocações híbridas focadas em manter uma qualidade de vida favorecida por uma menor mobilidade urbana.

Sidney e Beijing: lições para o Rio Olímpico?

·    Sydney e Beijing expressam em seus planos diretores sua preocupação com a expansão urbana desordenada: Sydney, com ocupação residencial de baixa densidade, sendo a tipologia predominante os lotes unifamiliares; e Beijing, apesar de densidades mais altas nas áreas periféricas, a configuração ocorre de forma fragmentada com usos conflitantes (industrial, residencial, agrícola convivendo lado a lado).

·    Apesar disso, o principal processo de mudança ocorrido no período que antecedeu os JO para as duas cidades-sede foi a conquista de mais autonomia em relação aos níveis governamentais superiores.

·    De acordo com Yumi Yamawaka, em Sydney e em Beijing os JO impactaram na atração de investimentos à cidade, na atração de turistas e novos residentes - e na consequente expulsão de outros, principalmente imigrantes. Conforme Poynter (2008), os JO beneficiam apenas algumas parcelas da população e a forma como são planejadas as intervenções e as políticas determinam qual será esse público. O que ocorreu nas duas cidades foi o favorecimento de grupos econômicos dominantes que impõem o estabelecimento de regras que defendam seus interesses facilitados pelo "estado de exceção" vigente. Nas duas cidades, houve o agravamento das diferenças sociais, sendo que a população mais pobre ficou à margem do evento.

·    O que pode ser constatado em ambos os estudos de caso, foi que o processo de planejamento da cidade para os JO foi realizado sem participação popular. (...) "Portanto, a conquista do direito de sediar os JO não garante necessariamente o engajamento da sociedade local. Em termos físicos as duas experiências demonstram a dificuldade de tornar as estruturas esportivas em espaços frequentados depois dos JO, financeiramente autossuficientes e que promovam a integração com o entorno. No entanto, Beijing, que paralelamente direcionou seus investimentos na expansão do transporte metroferroviário, obteve maior êxito na consolidação de seu plano".

6ª etapa

E o Rio de Janeiro?
Depois, leiam juntos o último slide da apresentação, que trata dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, previstos para 2016. Leve questionamentos para a turma e anote no quadro os principais pontos levantados:

·    Houve participação da população nos processos decisórios para a vinda das Olimpíadas para o Rio de Janeiro? E no planejamento?

·    Há expansão das estruturas viárias da cidade? Elas atendem somente às necessidades dos Jogos ou são pensadas para a posteridade?

·    As obras estão sendo focalizadas na construção de novos eixos viários e no desenvolvimento de diversas regiões ou são centralizadas?

·    Estão sendo realizadas obras de revitalização em algumas áreas da cidade? Pode-se dizer que acontece um processo de gentrificação? Por quê?

·    Quais são as construções e reformas do aparelhamento esportivo? São construídas em regiões que favoreçam seu desenvolvimento? São sustentáveis?

·    E os gastos? Há transparência na gestão? São condizentes com as propostas?

7ª etapa

Resumindo

·    Conceituação e revisão histórica sobre os Jogos Olímpicos no mundo

·    Análise de suas implicações e simbologias

·    Aprendizado sobre o legado das Olimpíadas em 5 cidades

·    Compreensão dos aspectos políticos e sociais envolvidos

·    Conceituação do processo de "gentrificação"

·    Análise comparativa sobre os legados positivo e negativo de algumas cidades que receberam as Olimpíadas

·    Reflexão sobre a preparação dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro

Avaliação

Com base nas discussões realizadas em sala de aula e nos pontos levantados na última etapa, peça aos alunos para redigirem um texto argumentativo, que responda à pergunta: "As Olimpíadas de 2016 trarão um legado positivo para o Rio de Janeiro?".

Ao analisar a redação, considere o que os alunos aprenderam sobre a história dos Jogos Olímpicos e seus significados e implicações. Verifique se os alunos conseguem comparar com razoabilidade as diversas situações apresentadas e a presença de referências sobre atualidades em seus textos. Avalie também a capacidade de articulação das ideias abordadas sob forma de argumentação.

Sincretismo Religioso


 
Sincretismo

 
Sincretismo é o processo pelo qual os elementos de uma religião são equiparados em outra religião, resultando em uma mudança na natureza ou princípios fundamentais dessas religiões. É a união de duas ou mais crenças opostas, de modo que a forma sintetizada é uma novidade. Nem sempre é uma fusão total, mas pode ser uma combinação de segmentos separados que permanecem identificáveis ​​compartimentos. Originalmente um termo político, "sincretismo" foi usado para descrever a união de forças rivais grego na ilha de Creta, em oposição a um inimigo comum.

 

Sincretismo é geralmente associada com o processo de comunicação. Ela pode ter origem quer com o remetente ou o receptor da mensagem. O remetente pode introduzir elementos sincréticos, em uma tentativa consciente de relevância ou pela apresentação de uma parte limitada e distorcida da mensagem. Pode acontecer inconscientemente como o resultado de um aperto inadequado ou defeituoso da mensagem. O receptor irá interpretar a mensagem, no âmbito de sua visão de mundo. Isso pode distorcer os dados, mas se encaixam seus valores.

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Especificamente, estamos confrontados com um problema de significado. Que é realmente entendida por palavras, símbolos ou ações como expressa em credos, ou a aplicação de determinadas necessidades, é o teste da presença do sincretismo. O receptor é o que atribui um significado. Portanto, é essencial que o remetente comunicar com palavras ou símbolos que não são apenas aproximados equivalentes, mas dinâmico equivalentes, de significado.

 

Sincretismo do evangelho cristão ocorre quando elementos críticos ou básica do evangelho são substituídos por elementos religiosos da cultura de acolhimento. Muitas vezes resulta de uma tendência ou tentativa de minar a singularidade do evangelho como o encontrado nas Escrituras nem o Filho de Deus encarnado . A comunicação do evangelho envolve a transmissão de uma mensagem com supra - elementos culturais entre uma variedade de culturas. Isso inclui a desencarnação da mensagem de um contexto cultural e da reincorporação do que em um contexto cultural diferente.

 

Cross - comunicação cultural do evangelho sempre envolve pelo menos três contextos culturais A mensagem do evangelho foi originalmente emitido em um contexto específico.. O receptor / emissor atribui significado a essa mensagem, em termos do seu próprio contexto. O receptor procura entender a mensagem dentro de um contexto de terceiro. O problema do sincretismo serão encontradas com cada nova extensão da igreja e também como as mudanças culturais em torno de uma igreja estabelecida.

 

A Bíblia revela o sincretismo como um longo -. Pé ferramenta de Satanás para separar Deus do seu povo Ele atinge o coração do primeiro mandamento. Beyerhaus observa um triplo responder no OT para o desafio de sincretismo externo: segregação, erradicação, e adaptação. Pressões de práticas iniciais cananeus de Baal e Asherah foram seguidos pelas exigências dos deuses nacionais de Assur e Babilônia. Internamente, os profetas de Israel tentou fazer valer a obrigatoriedade de tradições sagradas de Israel, de aplicar a vontade revelada de Deus para situações reais, e com veemência a apresentar a visão escatológica de controle contínuo de Deus, justiça e promessas.

 

O NT nasceu em uma briga como governantes tentaram misturar culturas através monoteísmo sincretista, todas as formas de o mesmo Deus. Todos os deuses do Egito, Pérsia, Babilônia e se tornou grego. A influência de Mani espalhou da África para a China. Conhecimento esotérico disputavam com a revelação, histórica única. Roma abrigou todos os cultos e religiões de mistério. Antioquia, Éfeso, Corinto e cada impulsionou deuses sincréticos visando absorver a igreja. NT confrontos incluem Simão, o Mago, o Concílio de Jerusalém, a Epístola aos Colossenses, o combate pensamento judaico misturado com início Gnosticismo, a repreensão da igreja de Pérgamo. Contra essas forças a igreja desenvolveu seus credos, cânone, e celebrações. A data de celebração do Natal foi fixado em relação a festa do nascimento do deus sol, Sol Invictus, em protesto contra uma importante tentativa de criar uma religião sincrética imperial.

 

Visser't Hooft discute as muitas pressões sincretistas do NT vezes exercida pelo judaísmo, Gnosticismo, adoração ao imperador, e os cultos de mistério. É útil para estudar os livros de Hebreus, 1 João, e Apocalipse partir da perspectiva de defesa contra o sincretismo. NT O cânone e reconheceu o credo tornou-se a igreja duas maiores armas contra o crescimento ea transmissão do sincretismo. História da Igreja está repleta de a luta contra o sincretismo de fontes políticas, sociais, religiosas e econômicas. Syncretistic pressão pode ser visto hoje. No nosso mundial - humanismo secular vila contexto parece ser o terreno comum para resolver problemas comuns. Os valores deste mundo ver lutar por um lugar na resposta da Igreja a ambas as exigências de conformidade e os gritos de libertação confrontando-lo.

 

No lutando por missionários de uma igreja indígena nacional com um evangelho contextualizado, o perigo do sincretismo está sempre presente em tentativas de acomodação, adaptação, ajuste e. Tippett nos lembra que, enquanto se esforça para relevância devemos lembrar que só na comunicação mensagem é transmitida , não significando. Beyerhaus aponta três etapas de adaptação bíblica:

 

    Seleção de discriminação de palavras, símbolos e ritos, por exemplo, "Logos".

 

    Rejeição de que o que é claramente incompatível com a verdade bíblica.

 

    Reinterpretação por uma recarga completa dos selecionados rito ou com um símbolo cristão verdadeiro significado.

 

Os ensinamentos supracultural da Escritura deve ser juiz de tanto significado da cultura e como Deus trabalha através de homens que utilizam várias formas para trazer toda a criação sob o seu senhorio.

 

Na história da teologia do "sincretismo" termo é usado especificamente para definir dois movimentos que visam a unificação. Na tradição luterana, George Calixto (1586 - 1656) tentou reconciliar Luterana pensado com o catolicismo romano na base do Credo dos Apóstolos. Isto precipitou uma controvérsia sincretista que era para durar por muitos anos. No catolicismo romano "sincretismo" refere-se à tentativa de conciliar molinista e teologia tomista.

 

SR Imbach

(Elwell Evangélica Dicionário)

 

Bibliografia

WA Visser't Hooft, nenhum outro nome, H Kraemer, Religião e da Fé Cristã, T Yamamori e CR Taber, eds, Christopaganism ou Indígenas cristianismo;. Lietzmann H, O Início da Igreja Universal.

 

Sincretismo

Informação Católica

 

De sygkretizein (não de sygkerannynai.)

 

Uma explicação é dada por Plutarco em uma pequena obra sobre o amor fraterno ("Opera Moralia", ed. Reiske, VII, 910). Ele não diz como o cretenses eram muitas vezes envolvido em brigas entre si, mas tornou-se imediatamente reconciliar quando um inimigo externo se aproximou. "E esse é o seu sincretismo assim chamado". No século XVI o termo se tornou conhecido através do "Adagia" de Erasmo, e entrou em uso para designar a coerência dos dissidentes, apesar de sua diferença de opiniões, especialmente com referência às divisões teológicas. Mais tarde, quando o termo passou a ser referido sygkerannynai, foi incorretamente empregado para designar a mistura de coisas diferentes ou incompatíveis ou idéias. Este uso inexata continua, até certo ponto ainda hoje.

 

(1) Sincretismo é por vezes utilizado para designar a fusão das religiões pagãs. No Oriente, a mistura das civilizações de diferentes nações começaram em um período muito cedo. Quando o Oriente foi helenizada sob Alexandre o Grande e do Diadochi no século IV aC, os gregos e civilizações Oriental entraram em contato, e um compromisso em grande medida efetuada. As divindades estrangeiros foram identificados com a nativa (por exemplo, Serapis = Zeus, Dionísio) e uma fusão dos cultos sucedidas. Depois que os romanos conquistaram os gregos, os vencedores, como se sabe, sucumbiram à cultura dos vencidos, ea religião romana tornou-se completamente helenizada. Mais tarde os romanos gradualmente recebido todas as religiões dos povos que eles subjugaram, de modo que Roma se tornou o "templo de todo o mundo". Sincretismo atingiu seu auge no século III dC sob a Caracalla imperadores, Heliogábalo e Severo Alexandre (211-35). Os cultos incontáveis ​​do Império Romano eram considerados como formas não-essenciais da mesma vista que uma coisa sem dúvida fortaleceu a tendência para o Monoteísmo. Heliogábalo ainda tentou combinar o cristianismo eo judaísmo com sua religião, o culto do deus-sol. Julia Mamæa, a mãe de Alexandre Severo, participou em Alexandria as palestras de Orígenes, e Alexander colocado em seu lararium as imagens de Abraão e de Cristo.

 

(2) A tendência moderna na história das religiões vê na religião bíblica revelou um produto de sincretismo, a fusão de várias formas religiosas e visões. Quanto ao Antigo Testamento, o mito cananeus, o egípcio, Old babilônico, persa e as religiões são consideradas como as fontes de Israelitic religião, este último tendo-se desenvolvido a partir de Fetichismo e Animismo em Henotheism eo monoteísmo. É procurado para explicar a origem do cristianismo desde a continuação eo desenvolvimento de idéias judaicas e ao afluxo de Brahmanistic, budista, greco-romana e egípcia noções religiosas, e da filosofia estóica e Philonic, que é realizada de ter recebido o seu desenvolvimento e explicação especial. da filosofia neo-platônica. De que o judaísmo eo cristianismo concordam com outras religiões em muitas de suas formas externas e idéias, é verdade; muitas idéias religiosas são comuns a toda a humanidade. Os pontos de acordo entre as religiões babilônicas e judaicas. fé, o que provocou uma viva discussão, há alguns anos, após o aparecimento de Friedrich Delitzsch de "Babel und Bibel", talvez explicado na medida em que existem (por exemplo), como devido a uma revelação original, de que os traços, embora manchada com politeísmo, aparecem entre os babilônios. Em muitos casos, o acordo pode ser mostrado para ser apenas na forma, não no conteúdo, em outros, é duvidoso que a religião continha o original e que emprestado. Quanto às doutrinas especiais da pesquisa Bíblia tem sido em vão feita para fontes de que eles poderiam ter sido derivadas. A teologia católica sustenta firmemente à revelação e à fundação do Cristianismo por Jesus de Nazaré.

 

(3) O Strife Syncretistic é o nome dado à discussão teológica provocado pelos esforços de Georg Calixt e seus partidários para assegurar uma base sobre a qual os luteranos poderia fazer aberturas para a Igreja Católica e as Igrejas Reformadas. Durou 1640-1686. Calixt, professor Helmstedt, teve através de suas viagens na Inglaterra, Holanda, Itália e França, por meio de sua familiaridade com as diferentes Igrejas e seus representantes, e através de seu extenso estudo, adquiriu uma atitude mais amigável para os diferentes órgãos religiosos do que era então usual entre a maioria dos teólogos luteranos. Enquanto o último firmemente aderido à "doutrina pura", Calixt não estava disposto a considerar a doutrina como a única coisa necessária, a fim de ser um cristão, enquanto na própria doutrina ele não considerar tudo como igualmente certo e importante. Por isso, ele defendeu a unidade entre aqueles que estavam de acordo sobre o mínimo fundamental, com liberdade, como a todos os pontos menos fundamentais. No que diz respeito ao catolicismo, ele estava preparado (como Melanchthon era uma vez) a conceder ao papa um ser humano primazia na origem, e ele também admitiu que a Missa pode ser chamado de um sacrifício. No lado de Calixt estavam as faculdades teológicas de Helmstedt, Rinteln, e Königsberg, em oposição a ele foram os de Leipzig, Jena, Strasburg, Giessen, Marburg, e Greifswald. Seu principal oponente era Abraão Calov. O Eleitor da Saxônia foi por razões políticas um adversário da Igreja Reformada, porque os outros dois eleitores seculares (Palatino e Brandenburg) foram "reformados", e foram ficando mais e mais a vantagem dele. Em 1649 ele enviou para o duques três de Brunswick, que manteve Helmstedt como sua universidade comum, uma comunicação na qual ele expressa todas as objeções de seu Luterana professores, e reclama que Calixt desejavam extrair os elementos de verdade de todas as religiões, fundir tudo em uma religião inteiramente nova, e assim provocar um cisma violenta. Em 1650 Calov foi chamado para Wittenberg como professor, e ele sinalizou sua entrada no escritório com um ataque violento contra os Syncretists em Helmstedt. Uma explosão de escritos polêmicos seguido. Em 1650, os duques de Brunswick respondeu o eleitor da Saxônia que a discórdia não devem ser autorizados a aumentar, e propôs uma reunião dos conselheiros políticos. Saxônia, no entanto, não favoreceram esta sugestão. Uma tentativa de convocar uma reunião de teólogos não era mais bem sucedido. Os teólogos de Wittenberg e Leipzig agora elaborada uma nova fórmula, na qual 98 heresias dos teólogos Helmstedt foram condenados. Esta fórmula (consenso) era para ser assinado por todos os que desejassem permanecer na Igreja Luterana. Fora Wittenberg e Leipzig, no entanto, não foi aceito, ea morte Calixt em 1656 foi seguido por cinco anos de paz quase intocada. O conflito foi renovado em Hesse-Cassel, onde Landgrave Wilhelm VI procurou efetuar uma união entre seu Luterana e assuntos reformadas, ou pelo menos para diminuir seu ódio mútuo. Em 1661 ele teve um colóquio realizado em Cassel entre os teólogos luteranos da Universidade de Rinteln e os teólogos Reformados da Universidade de Marburg. Enfurecidos com esta revitalização da Sincretismo de Calixt, os teólogos de Wittenberg, em termos veementes chamados os professores Rimteln para fazer sua apresentação, ao que este respondeu com uma defesa detalhada. Outra longa série de tratados polêmicos seguido. Em Brandemburgo-Prússia o Grande Eleitor (Frederick William I) proibiu (1663) pregadores para falar das disputas entre os órgãos de evangélicos. Um longo colóquio em Berlim (setembro de 1662-maio ​​de 1663) levou apenas a discórdia fresco. Em 1664, o eleitor repetiu a ordem que os pregadores de ambas as partes devem abster-se de abuso de mútuo, e deve atribuir à outra parte nenhuma doutrina que não foi realmente realizada por tal parte. Quem se recusou a assinar o formulário declarando sua intenção de respeitar o presente regulamento, foi privado de sua posição (por exemplo, Paul Gerhardt, escritor de canções religiosas). Este arranjo foi mais tarde modificado, em que os formulários foram retirados, ea ação só foi tomada contra aqueles que perturbaram a paz. As tentativas dos teólogos de Wittenberg para declarar Calixt e sua escola não-luterana e herético foram agora conheci pelo filho Calixt, Friedrich Ulrich Calixt, este último defendeu a teologia de seu pai, mas também tentou mostrar que sua doutrina não fez muito diferente da de seus adversários. Wittenberg encontrou seu novo campeão na Egídio Strauch, que atacou Calixt com todos os recursos de aprendizagem, polêmicas, sofismas, sagacidade, cinismo e abuso. O lado Helmnstedt foi defendido pelo estudioso célebre e estadista, Hermann Conring. Os príncipes saxões agora reconhecido o perigo de que a tentativa de realizar o "Consenso" como uma fórmula de crença pode levar a um novo cisma na Igreja Luterana, e poderia, assim, tornar a sua posição difícil em face dos católicos. As propostas de Calov e seu partido para continuar a refutação e para obrigar os teólogos Brunswick para vincular-se a obrigação de Confissão Luterana de idade, não foram, portanto, levada a efeito. Pelo contrário, os teólogos saxões foram proibidos de continuar a luta por escrito. As negociações para a paz então resultou, Duque Ernst o Pio de Saxe-Gotha sendo especialmente ativo nesse sentido, eo projeto de criação de um colégio permanente de teólogos para decidir disputas teológicas foi entretido. No entanto, as negociações com os tribunais de Brunswick, Mecklenburg, Dinamarca e Suécia eram tão infrutífera como aqueles com as faculdades teológicas, exceto que a paz foi mantida até 1675. Calov então renovado hostilidades. Além Calixt, seu ataque foi agora dirigida especialmente contra o moderado John Musaeus de Jena. Calov conseguiu que toda a Universidade de Jena (e depois de uma longa resistência Musaeus ele mesmo) obrigado a renunciar Sincretismo. Mas esta foi a sua última vitória. O eleitor renovou sua proibição contra escritos polêmicos. Calov parecia dar forma, já que em 1683 ele perguntou se, na opinião do perigo que a França constituía então para a Alemanha, um sincretismo Calixtinic com "romanistas" e Reformados ainda eram condenáveis, e se, em deferência ao Eleitor de Brandemburgo e os duques de Brunswick, a luta não deve ser enterrado por uma amnistia, ou se, pelo contrário, a guerra contra o sincretismo deve ser continuado. Mais tarde, ele voltou para o seu ataque aos Syncretists, mas morreu em 1686, e com sua morte, a luta terminou. O resultado do Strife sincretista era que diminuiu o ódio religioso e promoveu a tolerância mútua. O catolicismo foi, assim, beneficiado, como passou a ser melhor compreendida e apreciada pelos protestantes. Na teologia protestante que preparou o caminho para a teologia do pietismo sentimental como o sucessor de ortodoxia fossilizado.

 

(4) Quanto Sincretismo na doutrina da graça, na graça de ver CONTROVÉRSIAS, VI, 713.

 

Publicação informações escritas por Klemens Löffler. Transcrito por Douglas J. Potter. Dedicado ao Sagrado Coração de Jesus Cristo A Enciclopédia Católica, Volume XIV. Publicado em 1912. New York: Robert Appleton Companhia. Nihil obstat, 1 de julho de 1912. Remy Lafort, STD, Censor. Imprimatur. + Cardeal John Farley, Arcebispo de Nova York

 

Bibliografia

 

(1) Friedlander, Darstellungen aus der Sittengesch. Roms, IV (8 ed, Leipzig, 1910.), 119-281; ​​Cumont, Les religiões orientais dans le paganisme romain (Paris, 1907); Wendland, Die hellenistisch-römische Kultur em ihren zu Beziehungen Judentum u. Christentum (Tübingen, 1907); Reville, La religião à Rome sous les Sévères (Paris, 1886).

(2) Schanz, Apologie des Christentums, II (3 ª ed, Freiburg, 1905.); WEBER, Christl, Apologetik (Freiburg, 1907), 163-71; REISCHLE, Theologie u. Religionsgesch. (Tübingen, 1904).

(3) DORNER, Gesch. der protesto. Theol. (Munique, 1867), 606-24; HENKE, Georg. Calixtus u. seit Sena, I-II (Halle, 1853-1860).

Religião e esporte na Grécia Antiga


·         Religião e esporte na Grécia Antiga

A prática esportiva, bem como uma série de outras práticas desenvolvidas pelo ser humano, possuía nas civilizações antigas um fundamento religioso. Os Jogos Olímpicos, hoje em dia bastante popularizados em razão do resgate que deles foi feito pelo Barão de Coubertin, na década de 1890, não fogem à regra. A origem de tais jogos ocorreu na cidade de Olímpia, uma das cidades-estado da Grécia Antiga (ou Hélade), por volta do século VIII a.C.

Na antiga Grécia, quatro grandes festivais religiosos eram celebrados com jogos esportivos: os Píticos, dedicados ao deus Apolo e realizados no santuário de Delfos; os Ístmicos, realizados no santuário de Corinto e dedicados ao deus Poseidon; os Nemeus, realizados em Nemeia, no santuário de Zeus e a ele dedicados; e, por fim, os Olímpicos, que eram realizados em Olímpia e também dedicados a Zeus.

Para compreendermos bem a relação dos Jogos Olímpicos com Zeus, é necessário fazer referência a uma parte do mito de Hércules (ou Héracles).

·         Culto a Zeus em Olímpia e o mito de Hércules

Hércules, segundo a mitologia grega, é considerado o fundador dos Jogos Olímpicos. Filho de Zeus com uma mortal, Hércules foi desafiado pela deusa Hera a cumprir doze trabalhos considerados irrealizáveis. O quinto deses trabalhos consistia em limpar os currais do rei Áugias, da cidade de Élis. Segundo o mito, os currais eram habitados por milhares de animais e não era limpo há cerca de 30 anos.

Hércules, após conseguir realizar o penoso trabalho, decidiu comemorar o feito inaugurando jogos esportivos em homenagem ao seu pai, Zeus. Tais jogos teriam sido realizados pela primeira vez no santuário de Zeus em Olímpia e, por isso, recebido o nome de “olímpicos” ou, simplesmente, Olimpíadas. A narrativa mitológica à parte, de fato em Olímpia os jogos esportivos foram bastante intensos, com periodicidade de quatro anos e por cerca de cinco séculos.

Sempre que era feita a abertura, animais eram sacrificados em homenagem a Zeus, bem como outros ritos, com o acendimento da chama olímpica (que sobrevive até hoje).

·         Modalidades esportivas das antigas Olimpíadas

Muitas das modalidades esportivas da antiga Grécia eram bastante parecidas com as atuais. Outras, por sua vez, era radicalmente diversas.

Entre as que se assemelhavam às que são praticadas hoje, havia, por exemplo, as corridas a pé (chamadas de drómos), que se dividiam em categorias, cada qual variando conforme a distância e o tempo percorrido. A atual corrida de revezamento de bastão deriva, por exemplo, da corrida em que se revezava uma tocha acesa. Havia ainda o pentatlo (pentathlon) – que também é praticado hoje, mas com modificações –, lançamento de discos e dardos e modalidades de luta.

Entre os esportes que diferem dos atuais, havia a corrida com armadura de combate, chamada de hoplitodromía; as corridas com carros de combate de tração animal, como as bigas (puxadas por dois cavalos) e as quadrigas (puxadas por quatro cavalos); e, por fim, lutas como o pancrácio, que consistia em algo próximo ao “vale-tudo”. Nessa modalidade de luta sem regras, os competidores beiravam a morte e eram permitidos socos, cabeçadas, cotoveladas, torções, estrangulamentos etc.


Por Me. Cláudio Fernandes

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

FERNANDES, Cláudio. "Origem dos Jogos Olímpicos"; Brasil Escola. Disponível em . Acesso em 08 de julho de 2016.

O jeito adequado de trabalhar o folclore


O jeito adequado de trabalhar o folclore

Tema vai muito além das lendas e cantigas de roda. Aborde elementos que fazem parte do cotidiano dos alunos




Alunos da Escola de Música Lilah Lisboa fantasiados de "Fofão", personagem tradicional do Carnaval Maranhense

Quando chega o mês de agosto, muitos professores tiram os livros sobre folclore da estante, pesquisam na internet e preparam algumas aulas sobre o tema para apresentá-lo aos alunos. "Trabalhar o assunto apenas em agosto se tornou uma tradição no ensino brasileiro", diz Alberto Ikeda, professor de Cultura Popular e Etnomusicologia do Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp), campus São Paulo. Esse é um primeiro problema na abordagem do tema - mas nem de longe é o único. Outro equívoco é resumir o folclore às lendas e cantigas de roda, algo raso e redutor.

Uma primeira providência essencial diz respeito à compreensão da noção de folclore. Em sua origem inglesa, informa o dicionário Houaiss, a palavra folclore significa o ato de ensinar (lore) um conjunto de costumes, lendas e manifestações artísticas do povo (folk) preservados pela tradição oral. Essa definição é um tanto redutora se levarmos em consideração o fato de que toda manifestação cultural é influenciada pelo contexto de quem a produz e que esse contexto, por sua vez, está em constante mudança. Sendo assim, o conceito de folclore é muito mais dinâmico do que parece: envolve diversas vertentes da cultura popular (música, dança, relatos orais etc.) e continua sendo produzido até hoje. "É impossível abordar o assunto sem considerar os elementos que fazem parte do cotidiano dos estudantes", afirma Teca Soub, coordenadora do Núcleo de Alfabetização da Prefeitura de São Caetano, SP.

Ensinar ao aluno que os elementos de sua própria cultura fazem parte do folclore brasileiro é um dos maiores desafios enfrentados por professores ao tratar do tema. Quando chegam à escola, as crianças trazem com elas os elementos culturais que estão mais próximo delas. Por isso, explicar a elas que essa "cultura caseira" faz parte da noção de folclore funciona melhor do que simplesmente apresentar lendas e mitos sem contextualizá-los. "Tal atitude faz os alunos considerarem como folclore elementos que estão distantes deles, dos quais não participam", explica Ikeda. "Isso pode provocar um desinteresse geral".


Estimular os estudantes a pesquisar sobre suas próprias comunidades e até mesmo hábitos familiares pode ser um ótimo ponto de partida para o ensino da noção de folclore. "A criança só pode entender a diversidade se perceber que faz parte disso", diz Ikeda. Uma forma eficiente de trazer essas questões para a sala de aula é contar que o conjunto desses costumes determina os aspectos culturais de um povo.

Tendo isso em mente, fica clara a inadequação de tratar o tema apenas em agosto. Desenvolver projetos que trabalhem aspectos da cultura brasileira no decorrer de todo o ano letivo é fundamental. "Em vez de abordar os elementos da cultura apenas no mês de agosto por mera convenção, é mais coerente adaptar os currículos das escolas de acordo com as manifestações culturais regionais", diz Teca

A abordagem por etapas de ensino

Educação Infantil


Para aproximar o folclore da realidade dos alunos na Educação Infantil, os educadores podem inserir nos planos de aula brincadeiras e cantigas de roda (como ponto de partida e não como abordagem exclusiva). Além de estimular o movimento, algo fundamental nessa etária, elas ajudam as crianças a desenvolver a fala. Batucar e dançar ritmos regionais, por exemplo, faz os pequenos entrarem em contato com manifestações artísticas locais, que são expressões de sua cultura. "Começar com aquilo que o aluno traz facilita o entendimento da diversidade cultural", diz Ikeda.

Ensino Fundamental 1


A partir do 1º ano, já é possível contar com a ajuda dos alunos para levantar diversos elementos do folclore, sem perder de vista que um ensino eficiente requer planejamento, avaliação inicial e contínua e uma sequência lógica que leve à construção do conhecimento. Não faz muito sentido para um aluno do Sudeste brasileiro, por exemplo, entrar em contato com mitos e lendas da Amazônia se ele ainda não conseguiu entender a noção de folclore. É com base no levantamento de exemplos de situações mais próximas da realidade dos estudantes que o professor consegue perceber quando introduzir os aspectos que fazem parte da cultura de outras regiões do país - que ele não pratica, mas que podem ser melhor entendidos por meio dessa análise que parte dos elementos mais conhecidos e segue para outros mais distantes. Para um aluno pernambucano, por exemplo, entender as origens do carnaval de Olinda e aprender mais sobre os festejos locais pode ajudar na identificação de diferenças e semelhanças na celebração da festa no restante do Brasil.

Ensino Fundamental 2


Com a separação das disciplinas nessa etapa de ensino, o folclore geralmente passa a ser tratado apenas nas aulas de Arte. "As manifestações culturais são muito mais complexas e envolvem outros aspectos que ultrapassam a noção de Arte", afirma Teca. "Por isso, devem ser trabalhadas em várias disciplinas que compõem o currículo regular das instituições de ensino". Para compreender o porquê a capoeira foi incorporada à cultura brasileira é preciso ensinar aos alunos que o Brasil foi um país escravocrata e que o jogo era praticado por negros africanos trazidos ao Brasil para serem explorados. Muitos desses homens permaneceram aqui após sua libertação, se espalharam pelas capitais do país e ensinaram aos brasileiros como o esporte era praticado. Neste simples exemplo, temos quatro disciplinas envolvidas: História, Geografia, Educação Física e Arte. A mesma regra vale para a maioria dos conteúdos ensinados em sala de aula.

A mudança no ensino do folclore deve ser feita por meio de uma revisão no currículo de cada escola. Para isso, professores e coordenação tem papel importante: afinal, a escola tem uma função importante na legitimação das representações culturais. Por isso, promover a aproximação junto a grupos de teatro, música ou de dança que ficam no bairro em que a instituição está, por exemplo, pode ajudar os alunos a se sentir sujeitos atuantes da cultura local. "Professores e coordenadores pedagógicos precisam reconhecer os alunos como participantes da cultura, que têm muito a contribuir para a construção da aprendizagem", diz Teca

 


 

GEOGRAFIA

Turismo

Diversidade cultural atrai turistas para as cinco regiões brasileiras

Turismo cultural

Expressões artísticas e culturais convidam visitantes a desfrutar de um dos cenários mais ricos e multifacetados do mundo

por Portal Brasil publicado: 22/01/2015 16h29 última modificação: 29/01/2015 15h55

Exibir carrossel de imagens Divulgação/Ministério do Turismo

Brasília (DF) é considerada pela Unesco, Patrimônio Cultural da Humanidade


Música, dança, festas populares, culinária e artesanato. Diversas manifestações artísticas fazem do Brasil um dos destinos mais procurados por quem quer conhecer de perto a vasta diversidade cultural. 

Tradições e costumes circulam pelos quatro cantos do País, ultrapassam as fronteiras regionais e ganham adeptos. São ricas expressões que convidam visitantes a conhecer a potencialidade da cultura brasileira.

Conheça um pouco mais as principais manifestações artísticas e culturais presentes nas cinco regiões do País:

Nordeste 

Carnaval em Pernambuco

Mais conhecido por sua natureza exuberante, o Nordeste também é dono de uma cultura expressiva. Todos os anos, em fevereiro, a região atrai carnavalescos de todo o País. 

Salvador, a capital baiana, se destaca pelo ritmo do axé, enquanto a capital de Pernambuco, Recife, atrai diversos foliões com os tradicionais blocos de rua ao som do frevo.

Em junho, outra grande festividade toma conta da região: o São João. A tradicional festa junina é regada a muito Forró, ritmo tipicamente nordestino, e divide turistas em dois grandes palcos.

Um no município de Caruaru, em Pernambuco, e outro em Campina Grande, na Paraíba. Em ambos os destinos, São João é comemorado com dança, quadrilhas, gastronomia regional e artesanato.

É no Nordeste onde também se destaca a influência da cultura de origem africana na música (Maracatu, Congada, Cavalhada, Moçambique), religião (Candomblé) e gastronomia (vatapá, caruru, acarajé, canjica, mungunzá, quindim e pamonha) brasileiras. 

Centro-Oeste


Pirenópolis (GO)

No Distrito Federal, a principal atração turística é Brasília, a cidade considerada pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como Patrimônio Cultural da Humanidade.

Centro das decisões políticas do País, a cidade planejada conta com obras de destaque internacional, como o Palácio da Alvorada, o Congresso Nacional, a Catedral de Brasília, a Esplanada dos Ministérios e o Palácio do Planalto, além de prédios residenciais e comerciais.

Mas, se a ideia é festa, o destino deve ser Goiás. Na cidade de Pirenópolis, o visitante pode conferir uma das mais significativas expressões culturais da região: a Festa do Divino.

"Piri", como é apelidada por quem a visita, está localizada a 120 quilômetros de Goiânia e a 140 quilômetros de Brasília. A cidade é histórica e atrai um fluxo intenso de visitantes: cerca de 20 mil por mês, segundo a secretaria de turismo local. 

Sudeste
Escola de Samba Mirim Portelinha - Rio de Janeiro

Todos os anos, no durante o Carnaval, moradores e turistas também se aglomeram para acompanhar os belos desfiles das escolas de samba no Sambódromo do Rio de Janeiro, na famosa Marquês de Sapucaí.

Ainda no estado do Rio, outra expressão cultural marcante é a Feira Literária Internacional de Paraty, criada em 2003 e hoje participante do circuito dos festivais internacionais de literatura. A cidade histórica, a pouco mais de 200 quilômetros da capital, pode ser visitada num passeio a pé – já que a entrada de veículos é proibida.

Outra festividade que move milhares de brasileiros para a região Sudeste do País é a Festa do Peão de Barretos, no interior de São Paulo. Acontece sempre em agosto e dura cerca de dez dias. A festa gira em torno de rodeios e conta com shows de músicos sertanejos. Projetada pelo arquiteto Oscar Niemeyer, a arena de rodeio tem capacidade para mais de 30 mil pessoas.

Circuito histórico

 
 
Ouro Preto (MG)

Se o objetivo é conhecer um pouco mais da arquitetura e da história do Brasil, vale passar pela região central de Minas Gerais, que guarda algumas das igrejas mais bonitas do País construídas no período colonial, como a Igreja de Francisco de Assis, em Ouro Preto.

As cidades se constituem em um museu a céu aberto. Ainda em Ouro Preto, o turista pode fazer um passeio agradável pelas ruas de pedra sabão e também conferir a feira artesanal ao lado da antiga casa de Tomás Antônio Gonzaga, que hoje abriga a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura.

No circuito histórico, Mariana, Congonhas, Tiradentes, São João del-Rei e Sabará são cidades que fazem parte do caminho conhecido como ‘Estrada Real’. Cada uma delas conta o legado da arte barroca. É possível reviver, a partir de museus e igrejas, os mistérios incorporados pelo clima bucólico e colonial.

Norte

 
Festival Folclórico de Parintins (AM) 

Na região Norte, a cultura é representada por meio das festas populares. Todos os anos, em meados de junho, turistas de todas as partes do Brasil embarcam para o Amazonas para participar de uma das principais representações do folclore brasileiro: o Festival Folclórico de Parintins, também conhecido como Festa do Boi Bumbá.

Com três dias de duração, o evento retrata a lenda sobre a morte e a ressurreição de um boi e o cotidiano dos habitantes da região por meio de toadas e danças de influência indígena.

Para os interessados em turismo religioso, a procissão católica do Círio de Nazaré, em Belém (PA), é imperdível. Realizado todos os anos em outubro, o evento atrai milhares de fiéis para uma caminhada de fé pelas ruas em homenagem a Nossa Senhora de Nazaré.

A culinária do Norte também chama a atenção. De herança indígena, a gastronomia típica é baseada na mandioca e nos peixes de água doce e salgada. As frutas exóticas também são um dos destaques da região.

Sul

 

Oktoberfest (SC)

Com traços marcantes da cultura europeia, o Sul do País celebra as tradições dos imigrantes portugueses, alemães, italianos e espanhóis. São bem conhecidas a Festa da Uva, em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, e a Oktoberfest, em Blumenau, Santa Catarina. Tudo muito regado a cerveja, vinho e chimarrão, é claro.

Considerada a maior festa alemã do Brasil, a Oktoberfest já é realizada há 20 anos, sempre no mês de outubro. O evento reúne, em média, entre 400 e 500 mil visitantes, além de movimentar hotéis, bares, restaurantes e toda a economia da região de Blumenau. 

A tradicional Festa da Uva, que começou em 1931 com um pequeno espaço de exposição de uvas e produtos coloniais em Caxias do Sul, hoje reúne milhares de pessoas entre os meses de fevereiro e março. 



Festas Populares

As festas populares, também conhecidas como manifestações populares ou festas típicas, que abrangem uma determinada região ou país, geralmente realizadas com o apoio e incentivo do governo local, são baseadas em costumes e na tradição cultural de um povo.

No Brasil, essas festas acontecem de janeiro a janeiro, de norte a sul do país, com muitas atrações culturais, pessoas trajando roupas típicas, muitos quitutes, danças folclóricas e música regional.

Janeiro

Folia de Reis

Festa comemorada em diversas regiões brasileiras e que faz parte do folclore. Se estende do dia 24 de dezembro até 06 de janeiro. Representa a visita que o menino jesus recebe dos três reis magos Melchior, Baltasar e Gaspar, um dia após seu nascimento.

Donos de casas recebem os integrantes da folia de reis, que executam modas de viola e danças como a catire e o cateretê.

Lavagem da Escadaria do Bonfim

Festa tradcional do Estado da Bahia, que ocorre desde o ano de 1974. Na segunda quinta-feira de janeiro, mulheres trajadas de baianas do candomblé, em sinal de purificação, lavavam o chão da Igreja do Bonfim com água de cheiro. Atualmente, apenas molham a escadaria pelo lado de fora. As baianas seguem em procissão da Igreja de Conceição da Praia, até o Bonfim, cerca de 8 km. Quem segue a passeata, costuma se vestir de branco, pois é a cor representante de Oxalá.

Fevereiro e Março

Carnaval

O Carnaval é uma das festas de maior repercussão no mundo todo, atraindo turistas de todas as partes. De acordo com a história do carnaval, suas raízes não são brasileiras e remontam períodos da antiguidade na Grécia.

Fantasias, desfiles das Escolas de Samba, sambas-enredo e marchinhas, bailes, trios elétricos, blocos de carnaval, dentre outros, são as principais atrações para carnavalescos. No Brasil, as festividades se estendem desde o típico frevo da cidade de Olinda, do axé na Bahia, aos desfiles das escolas de samba do Rio, São Paulo e outras cidades.

Junho e Julho

Festa do Divino

Promovida pela Igreja Católica, a Festa do Divino tem suas origens em Portugal, no séc. XIV. Acontece em diversos estados brasileiros, como Goiás, Maranhão, Bahia, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, onde se celebra e representa a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e Virgem Maria.

Dependendo do local onde é comemorada, há manifestações folclóricas, missas, procissões, novenas, apresentações artísticas e representação teatral.

Festa Junina

De origem portuguesa, essa é a festividade mais característica do mês de junho, indo do dia 12 (véspera do dia de Santo Antônio), se concentrando entre os dias 23 e 24 (dia de São João) e terminando lá pelo dia 29 (dia de São Pedro).

Barraquinhas com comidas típicas como pamonha, canjica, pé de moleque, além de decoração com bandeirinhas e fogueiras. Danças típicas como a quadrilha, forró e casamentos caipiras fazem parte das atrações da festa junina, muito presente no nordeste e em outras regiões brasileiras também.

Boi-Bumbá ou Bumba-meu-boi

Celebrada no Maranhão, a festa popular do Bumba Meu Boi, também conhecida como Boi-Bumbá, é tradição desde o séc. XVIII e conta a lenda da ressurreição do boi mais bonito de uma fazenda, morto para satisfazer o desejo de uma grávida em comer sua língua.

As principais atrações dessa festa típica são as danças, encenações de personagens da lenda e músicas típicas.

Festa de Paritins

Mesma celebração da festa do bumba-meu-boi, só que na cidade de Paritins, no Amazonas. Entretanto, esta possui mais destaque e repercussão, pois é a maior de todas, capaz de reunir mais de 50 mil pessoas.

O Bumba meu Boi de Paritins é uma apresentação do duelo entre as agremiações do Boi Garantido (o coração vermelho) e a do Boi Garantido (a estrela azul). As equipes contam com mais de 3 mil pessoas cada e contam histórias durante a representação. Ritmistas cantam e tocam toadas, música típica da festa, com letras e mitos da floresta amazônica. A premiação do melhor boi ocorre no Bumbódromo. A festa atrai turistas de todos os cantos do país e também do exterior.

Cavalhadas

Presente nos estados de Minas Gerais, Bahia, Paraná e Goiás, a cavalhadas é uma festa de origem portuguesa, introduzida no Brasil pelos padres jesuítas na época da catequização dos índios. A festa reproduz os torneios medievais do séc. VI. As atrações da cavalhada incluem desfile de cavalos, corridas de cavaleiros realizadas em espaços como parques, descampados ou praças.

Agosto

Festa de Congado

A Festa de Congado (do congo ou congada), de origem africana e tradicionalmente mineira, é uma manifestação cultural e religiosa, que representa a lenda do Chico-Rei - rei de uma tribo no congo, trazido para o Brasil na época da escravidão. As atrações do congado incluem muitas danças, cantos, coroações e cavalgadas.

Outubro

Círio de Nazaré

Procissão católica que ocorre na cidade de Belém do Pará, com a presença de milhares de devotos e romeiros vindos de diversas regiões brasileiras. O Círio de Nazaré ocorre há mais de dois séculos e tem o objetivo de homenagear Nossa Senhora de Nazaré.

Oktoberfest

A Oktoberfest é uma festa de origem alemã (1810), conhecida também como a festa a cerveja, que ocorre na cidade Blumenau, em Santa Catarina. A Oktoberfest é uma reprodução da original, que acontece em Munique, na Alemanha.

As principais atrações, além das comidas típicas e principalmente da cerveja, são os trajes típicos, danças, tiro ao alvo, música alemã, eleição das princesas e rainha do oktoberfest, dentre outros.