sexta-feira, 8 de julho de 2011

ROTEIRO SIMPLIFICADO DE ELABORAÇÃO DE UM PROJETO



a.  Apresentação:
Inicia-se com a capa onde deverá constar o título e subtítulo (se houver) do projeto, o nome da entidade ou grupo responsável, local e data. Da primeira página deverá constar o nome dos responsáveis pelo projeto e suas respectivas funções.

b.  Objetivos:
Procede-se a uma enunciação clara e concisa do que se espera alcançar;
Os objetivos devem ter uma relação clara com o que está colocado nos problemas ou necessidades.

c.  Justificativa:
Procura responder à questão POR QUE através dos dados e informações disponíveis sobre a realidade onde se quer intervir. É a descrição do problema que originou o projeto.

d.  Atividades Previstas:
Descrição das ações a serem desenvolvidas;
Os meios a serem utilizados;
A definição das responsabilidades de cada um na execução do que foi planejado.

e.  Recursos:
Elencar todos os requisitos em termos de espaços físicos, materiais, dinheiro e pessoas necessários para viabilizar as ações previstas.

f.  Cronograma:
O cronograma dividirá a execução do projeto em fases ou etapas e estabelecerá o tempo previsto para sua realização.

g.  Avaliação do Projeto:
A avaliação do projeto poderá ocorrer em três momentos:
1.  Avaliação Diagnóstica (antes da execução).
É o momento em que se faz a coleta de dados e informações com a finalidade de se levantar a situação - problema e as condições existentes para o seu enfrentamento. Como: pessoas, conhecimentos, espaços físicos para trabalhar, equipamentos e dinheiro.
2.  Avaliação Formativa (durante a execução).
É o acompanhamento sistemático do desenvolvimento das ações, a detecção de atrasos e falhas e a sua correção no curso mesmo do processo de execução.
3.  Avaliação Somativa (após a execução).
Verifica se o projeto atingiu ou não os objetivos perseguidos. Detecta o mérito, a relevância e o impacto sobre a situação das ações desenvolvidas, destacando os pontos positivos e negativos, produzindo, assim, os elementos para se estabelecer um juízo de valor acerca do trabalho realizado.
Quando se trata de projetos de protagonismo juvenil, o acerto e o erro têm valor positivo, pois ambos podem ser usados para alimentar e retro-alimentar o processo de aprendizagem, crescimento e desenvolvimento dos jovens, como pessoas e como cidadãos.

Antonio Carlos Gomes da Costa é educador e autor de diversos livros. Através de sua empresa, a Modus Faciendi (www.modusfaciendi.com.br), com sede em Belo Horizonte, MG, presta consultoria a diversas instituições do Terceiro Setor, entra as quais o Instituto Ayrton Senna, do qual é o principal consultor.


2 comentários:

Unknown disse...

Kely, parabéns por sua iniciativa. Parabéns ao Consultor pela disposição em auxiliar, principalmente o Terceiro Setor, carente de ferramentas simplificadas. Prof. Daniel Camargo (Brasília - DF)

Unknown disse...

Excelente, simples e objetivo.
Parabens