PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA PREPARAR O EDUCANDO PARA CONFERÊNCIA INFANTOJUVENIL PELO MEIO AMBIENTE
Preservar a vida todos os dias
“A
questão ambiental vem sendo considerada como
cada
vez mais urgente e importante para
a
sociedade, pois o futuro da humanidade
depende
da relação estabelecida entre a natureza e o
uso
pelo homem dos recursos naturais disponíveis.”
(Parâmetros
Curriculares Nacionais do
Ensino
Fundamental – Temas Transversais:
Meio
Ambiente e Saúde, página 15.)
Olhando as notícias que aparecem nos variados meios
de comunicação, temos a impressão de que a preocupação com a ecologia é algo
antigo. Já estamos quase acostumados a ouvir falar de queimadas, derramamento
de óleo, poluição de rios, extinção de espécies... Isso tudo ficou muito
"natural" na contemporaneidade.
O meio ambiente, no entanto, é um tema
relativamente novo nas discussões mundiais. Em 1866, o biólogo alemão Ernst
Haeckel criou a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio onde
vivem, chamando-a de “ecologia”. Porém somente na metade do século 20 as
autoridades começaram a debater o assunto, que começou a ganhar força à medida
que a humanidade foi percebendo o estrago que estava causando à sua própria
casa.
Em 1972 aconteceu em Estocolmo, na Suécia, a
primeira conferência internacional sobre meio ambiente promovida pelas Nações
Unidas. Lá, entre muitos outros assuntos, decidiu-se estabelecer o 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 27 de maio de 1981, por
meio do decreto nº 86.028, o governo brasileiro determinou a criação da Semana
Nacional do Meio Ambiente.
Nesta data, não é raro ouvirmos discursos
inflamados de autoridades políticas e empresariais, prometendo uma postura
séria em relação à preservação da vida. Apesar de torcermos para que tais
palavras não sejam vazias, não podemos ficar parados. Pela educação de nossas
crianças e jovens, podemos criar uma geração que primeiro faça algo pelo meio
ambiente e deixe os discursos para depois.
METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
APRENDER A SER: Transformar a realidade social,
compreender e discutir os diferentes contextos e se colocar como personagem
principal de uma nova história (COMPETÊNCIA PESSOAL)
APRENDER A APRENDER: Pensar, argumentar, buscar e
selecionar informações (COMPETÊNCIA COGNITIVA).
APRENDER A FAZER: Desenvolver as competências e
habilidades no Projeto Proposto (COMPETÊNCIA PRODUTIVA).
APRENDER A CONVIVER: Incorporar a solidariedade,
responsabilidade e reciprocidade nas relações pessoais e sociais, através de
ações do cotidiano (COMPETÊNCIA).
Dez Mandamentos do “Amigo do Planeta”
Por Vilmar Berna
1- Só Jogue Lixo no Lugar
Certo
2- Poupe Água e Energia
3- Não Desperdice
4- Proteja os Animais e
as Plantas
5- Proteja as Árvores
6- Evite Poluir Seu Meio
Ambiente
7- Faça Coleta Seletiva
do Lixo
8- Só Use Biodegradáveis
9- Conheça mais a
Natureza
10- Participe Dessa Luta
1.
DISCIPLINA:
LINGUA PORTUGUESA
Como
cuidar da escola para que a mesma seja sustentável.
Ø Constatar
quais os maiores problemas da escola em relação ao meio ambiente.
o
Dividir as classes por tema:
o
Energia
o
Limpeza
o
Água
o
Preservação do Meio Ambiente
o
Cada turma pesquisará sobre o assunto em
Ciências e as pesquisas serão repassadas para Língua Portuguesa para confecção
do jornal ecológico ou mural ecológico com a sistematização de todas as
informações, correlacionando com as necessidades da escola e com propostas de
ações para a unidade escolar.
o
DESABAFO
Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas
para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio
ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha
senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com nosso meio
ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora -
nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela
época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos
à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e
esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as
garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente
no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas
lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso
carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois
quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com
o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia
fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não
nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que
realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que
tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio
ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em
casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um
lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos
porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos
algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo,
não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar
a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar
a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício
era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que
também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época
preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando
estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora
lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés
de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os
aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época.
Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam com suas
bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de
táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de
tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não
precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância
no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto
em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco
como na minha época?
Fonte: Texto
recebido pela Internet em 21/set/2011
2.
DISCIPLINA:
GEOGRAFIA
“Nenhuma abundância de recursos
resiste ao impacto de uma
exploração
sem retorno.”
(Paulo Nogueira Neto)
CONTEÚDOS:
Poluição – Contaminação do Solo, da Água e do Ar – Posturas ambientais corretas
Ø O
que é poluição? O que ela causa no ar, na água e no solo? O que você conhece
sobre poluição sonora?
Como
a poluição nos afeta e de que forma influi no nosso modo de vida? O que pode
ser feito para controlar a poluição?
Ø Água
– Ciclo da Água – Tratamento para Consumo – Poluição – Preservação
Você
sabia que a Terra é principalmente coberta por água e que os nossos corpos são
feitos também, principalmente, de água? Nós usamos água a todo momento para
beber, tomar banho, lavar roupas e muitas outras coisas.
Ø Vídeos:
Meio Ambiente – Educação e Consciência Ambiental
a. O
FUTURO QUE QUEREMOS
Ø Após
correlacionar com a realidade da escola
a. Existe
poluição na escola?
b. Como
ela pode ser detectada?
c. O
que pode ser feito para que esta poluição deixe de existir na escola?
Ø Faça
um informativo para melhorar os problemas de poluição da escola.
a. Este
panfleto pode ser feito por meio de cartaz para cada sala de aula ou um gigante
em local que todos tiverem acesso.
INFORMATIVO PARA O PROFESSOR DE GEOGRAFIA
O XISTO DA QUESTÃO
O que é?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xisto_betuminoso
Xisto Betuminoso é uma rocha sedimentar de grão fino, rica em material
orgânico, contendo querogênio (uma sólida mistura de compostos
químicos
orgânicos), a partir do qual hidrocarbonetos líquidos chamados de óleo de
xisto podem ser produzidos. O óleo de xisto é um substituto para o petróleo
convencional; contudo, a extração do óleo de xisto do xisto betuminoso é mais
caro (tanto se referindo a termos econômicos quanto aos impactos
ambientais).[1][2] Depósitos de xisto betuminoso são
frequentes em todo o mundo. As estimativas de depósitos globais vão de 2,8 a
3,3 trilhões de barris de óleo recuperável.[2][3][4][5]
Aquecendo-se o xisto betuminoso à uma temperatura
suficientemente alta ocorre o processo químico da pirólise para se obter um vapor. Com o resfriamento do vapor, o óleo de xisto—um
óleo não-convencional—é separado do gás de xisto (o termo gás de xisto pode se
referir também ao gás que podem ocorrer naturalmente em folhelhos). O xisto betuminoso pode ser
também queimado diretamente em fornalhas para se
tornar um combustível de baixo poder de geração
de energia,
servindo também para a calefação urbana ou como matéria-prima na indústria
química e na construção de materiais de processamento.[2][6]
O xisto betuminoso ganha uma atenção especial como
uma potencial fonte abundante de óleo sempre que o preço do petróleo sobe.[7][8] Só que ao mesmo tempo, a
extração e o processamento do xisto betuminoso aumenta uma série de
preocupações ambientais, tais como o uso da terra, o manejo do lixo, o uso
da água, o tratamento
da água, a emissão
dos gases estufa e a poluição
do ar.[9][10] A Estônia e a China tem grandes indústrias no ramo, sendo que Brasil, Alemanha e Rússia também fazem uso do xisto betuminoso.[2]
As gigantes do petróleo
anunciam nova era de energia barata

Artigo |
11 Agosto, 2012 - 23:07
“Nada de investir
em energias limpas, renováveis, o negócio é o gás de xisto” - Foto de Nicolas
Sawicki/Flickr
O golpe é o mesmo, as petrolíferas estendendo a
vida do combustível fóssil, no momento em que o mundo discute as suas
sustentabilidades. Nada de investir em energias limpas, renováveis, o negócio é
o gás de xisto. Ferve água, mistura areia e um coquetel de químicos e injeta
abaixo do lençol freático. Lá estará o combustível, a módicos 55 a 65 dólares o
barril de 158 litros. Nem perto dos seis dólares que custava a extração de um
barril no Mar do Norte, uma das últimas descobertas da indústria, e que foi
dividido entre a Noruega e a Grã-Bretanha.
O coquetel químico é segredo comercial diz a
indústria. Mas um documentário circula na internet há mais de ano, contando as
peripécias da extração do gás de xisto. Desde a água misturada com metano, até
a explosão de casas de banho, de casas, ou do fogo saindo das torneiras, sem
contar a contaminação por metais pesados e o alto índice de sais na água que
precisa jorrar para trazer o combustível.
A indústria chama a técnica de fratura hidráulica,
mas de extração horizontal, envolvendo grandes áreas. No Texas, que continua a
expandir a sua fama petrolífera, na localidade de Barnett Shale, entre os anos
2004-2010, o número de poços pulou de 400 para 10 mil. Nos Estados Unidos, são
22 mil poços em atividade. O Dakota do Norte é outro estado explorador. Os
americanos contabilizam 465 mil milhões de dólares em impostos até 2015. O
Financial Times, do grupo de um pioneiro na exploração do petróleo da família
Pearson, anuncia:
“Com a exploração de fontes não convencionais de
petróleo acabou a expectativa de que os recursos estavam a diminuir. O gás de
xisto poderá dominar a geração de energia no mundo.”
Em 2011, os investimentos em energia solar, eólica,
geomassa, biomassa, somaram 260 mil milhões de dólares no mundo, mas agora o
instinto de rebanho, como diz um analista da Bloomberg New Energy Finance, está
a direcionar para o gás de xisto: “o rebanho está enorme e no momento começa a
dirigir-se de maneira impensada para o gás de xisto”. O rebanho são fundos de
pensões, hedge funds, private equity funds e outros tantos investidores e
especuladores.
No ano passado a Royal Dutch Shell, conglomerado
anglo-holandês voltou a ocupar a primeira posição no ranking das 500 maiores
empresas do mundo, à frente da Walmart. Cresceu 28,1%, e faturou 484 mil
milhões de dólares, com um lucro líquido de 30,9 mil milhões de dólares, um
aumento de 53,6%, na comparação com 2010. No segundo lugar ficou a Exxon Mobil,
que teve um lucro de 41 mil milhões de dólares e um crescimento de 35%. É a
crise financeira, um grande estimulante para as petrolíferas. A economia
mundial entra em recessão, mas a bolsa vende commodities futuras, e os preços
disparam. O petróleo não baixa dos 100 dólares o barril, ou algo parecido.
A última invenção que está a ser testada nas areias
de piche de Alberta (província do Canadá) são enormes antenas infiltradas até
ao fundo do poço para irradiar calor e soltar o betume, um petróleo pesado e
viscoso, que envolve uma soma bilionária de toneladas – mais de 1 bilião de
barris. Dizem os especialistas que em Alberta existem mais de 400 mil milhões
de barris para serem recuperados. Os chineses querem tecnologia, porque também
possuem imensas jazidas de xisto. O porta-voz financeiro americano, o periódico
The Wall Street Journal propriedade de Rupert Murdoch, anuncia que “os chineses
vêm procurando adquirir tecnologia de gás de xisto na esperança de reproduzir a
revolução que pôs os Estados Unidos numa nova era de energia barata”.
Os americanos ainda compram mais de metade do
petróleo que consomem, cerca de 56%, sendo que 22% são oriundos do Canadá, 12%
do México e 22% do Iraque. O Partido Republicano tem entre as suas metas na
campanha presidencial liderada pelo mórmon Mitt Romney, construir um oleoduto
de Alberta até ao Golfo do México, onde estão as refinarias. A outra meta é
reduzir o preço da gasolina para 2,50 dólares o galão (3,78 litros), que agora
custa mais de quatro dólares em alguns estados. Os americanos pagaram cerca de
1,50 dólares o galão até ao ano 2000. Somente a partir daí o petróleo e a
gasolina começaram a aumentar.
No auge do neoliberalismo, final dos anos 1990,
eles encontraram uma nova paixão: os utilitários desportivos, conhecidos
mundialmente pela sigla SUV. No ano passado ainda compraram quatro milhões. Os
chineses seguem a trilha, compraram dois milhões. E os brasileiros 256 mil. As
empresas de montagem de automóveis estão um tanto quanto desencantadas com o
Brasil, porque pretendiam vender cinco milhões de carros, nos próximos três
anos – média anual. O que representaria um aumento de 40%, tendo como base o
último ano. De 1996 para cá, a frota brasileira dobrou de 17 milhões para pouco
mais de 34 milhões de automóveis. A média de carro por habitante diminuiu de 9
para 5,5. Ainda estamos muito longe do 1,2 da média americana e 1,7 da média
japonesa. A Agência Internacional de Energia prevê uma frota mundial de 1.700
milhões de carros até 2035.
O aquecimento global, como insistem os americanos,
não existe. A mudança climática provocada pela influência da civilização
ocidental e o seu modelo predador, também não existe. O que existe é a ânsia
dos consumidores pelo petróleo e os seus derivados, que garantem o conforto nos
lares, nos povos, a mobilidade, o lazer, a tranquilidade e a paz social. Mesmo
que para isso tenhamos que invadir o Irão, o nosso grande aliado até a década de
1970, quando também era o nosso maior comprador de armas. Que saudade do Xá
Reza Pavlesi, o nosso grande aliado durante mais de 30 anos, suspiram os
analistas norte-americanos.
Artigo de
Najar Tubino, jornalista, publicado por Carta
Maior
O XISTO DA QUESTÃO
Os americanos estão
extraindo gás natural de rocha sedimentar a baixo custo. O Brasil, rico em
reservas, está atrasado na exploração dessa fonte de energia limpa
A solução estava literalmente bem
debaixo dos pés.
Os Estados Unidos, que consomem
quase um quinto da energia no mundo, poderiam evitar muitos malabarismos em
política externa se não dependessem do petróleo de países problemáticos como
Venezuela, Nigéria, Rússia e Arábia Saudita.
Agora, os EUA parecem ter
encontrado parte da solução para a sua demanda energética com a extração do gás
de xisto (shale gas, em inglês). Ao contrário do gás natural
convencional, concentrado em depósitos no subsolo, o de xisto está misturado à
rocha. Avanços tecnológicos recentes tornaram essa forma de combustível
economicamente viável.
Como resultado, sua participação
na matriz energética americana cresceu. Em 2000, o gás de xisto representava 1%
do total de gás natural consumido nos Estados Unidos. Hoje, corresponde a 16%,
e pode chegar a 46% em 2035, o que tornaria o país autossuficiente em gás
natural, sua terceira maior fonte de energia.
Se a tendência se confirmar, os
EUA podem até reduzir sua demanda por petróleo e carvão externos.

A extração do gás das camadas de
xisto, por definição uma formação rochosa sedimentar, começou a ser estudada
pelos EUA nos anos 70, mas o processo era tão caro e complexo que inviabilizava
a produção em larga escala. Só nas décadas seguintes a exploração comercial
começou a se tornar realidade, com o desenvolvimento de duas tecnologias
complementares.
A primeira, chamada de
“perfuração horizontal”, permite acessar melhor o solo que abriga o gás de
xisto. A segunda, denominada “fratura hidráulica”, facilita a remoção do
produto. O poço aberto na perfuração recebe uma mistura de água, areia e
diversos produtos químicos sob alta pressão para quebrar a rocha e liberar o
gás, que então é levado para a superfície por uma tubulação.
A empresa pioneira em combinar o
uso das duas técnicas de forma eficiente e lucrativa foi a Mitchell Energy, no
campo Barnett, no Estado do Texas. Há cinco anos, o aumento no preço do gás
natural estimulou os investimentos em novas técnicas, fazendo com que outras
firmas também decidissem apostar no negócio.
Benefícios semelhantes
ao do gás natural convencional
Os benefícios ambientais dessa
forma de energia são tão positivos quanto os do gás natural convencional. “A
geração de eletricidade com gás produz apenas metade do dióxido de carbono
liberado por termelétricas a carvão”, diz o geofísico Mark Zoback, professor da
Universidade Stanford, na Califórnia.
Mais de trinta países possuem
reservas de gás de xisto. Poucos exploram comercialmente essa fonte de energia.
A China, detentora das maiores reservas mundiais do combustível, completou em
março passado a perfuração de seu primeiro poço, na província de Sichuan. A
Inglaterra também já concluiu a construção de algumas estruturas de exploração.
No Brasil, utiliza-se uma
tecnologia antiga para extrair óleo de xisto no Paraná, em pequena escala. Como
ainda há muito gás natural convencional para ser explorado, o xisto tem sido
menosprezado. Nem sequer foi mencionado no plano de longo prazo definido pela
Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, que prevê
como se comportará o mercado de energia até 2030.

O documentário
"Gasland" só se esqueceu de contar que o metano na torneira que pega
fogo nada tem a ver com a exploração do gás (Foto: Divulgação)
Demonização
O maior empecilho à exploração do
gás de xisto é o lobby ambientalista, pois no processo de extração são usados
componentes químicos potencialmente tóxicos, como o benzeno. Se essa substância
atingir o lençol freático, pode contaminar a água.
Mas não existem provas de que
isso seja recorrente. “De todas as extrações de gás de xisto desde 1950, só
existem dois ou três casos documentados de poluição, e todos por falha humana
na construção dos poços, o que pode ser corrigido”, diz o geólogo Eric Potter,
diretor do Centro de Geologia Econômica da Universidade do Texas.
O documentário americano Gasland,
indicado ao Oscar neste ano (não levou), tentou demonizar indústria do xisto.
Numa das cenas do filme, do cineasta americano Josh Fox, um aprendiz de Michael
Moore, a água contaminada com gás metano que sai de uma torneira pega fogo
quando um isqueiro é aceso.

José Bove, o encrenqueiro
profissional, em campanha contra Foto: Gerard Julien / AFP)
Ele de novo, o encrenqueiro
profissional José Bovè
Quem também fez campanha contra o
gás de xisto foi o encrenqueiro profissional e criador de ovelhas diletante
José Bovè, o francês.
Depois de depredar uma loja do
McDonald`s em 1999 e de destruir uma plantação experimental de soja transgênica
no Brasil em 2001, esse defensor do protecionismo agrícola para produtos
europeus conseguiu parar a exploração de gás de xisto no sul da França em março
passado.
O bigodudo quer barrar a extração
de gás de xisto em toda a Europa. Em outubro passado, o presidente francês
Nicolas Sarkozy afirmou que outras três licenças de exploração outorgadas em
2010 estão suspensas e só serão retomadas depois de a tecnologia se “provar”
inofensiva ao meio ambiente.
Nos Estados Unidos, o governo
realiza estudos para controlar melhor essa exploração, que cria empregos e
benefícios econômicos. Lá, a racionalidade venceu.
A rocha salvadora e as queixas
dos ambientalistas
Desde 2006, avanços tecnológicos
permitem a extração do gás de xisto em larga escala. Entenda como é o método e
por que ele enfurece os ambientalistas
O xisto é um gás natural que fica
preso em uma formação rochosa parecida com argila. Por não estar em um único
depósito, é impossível extraí-lo por métodos convencionais

O
xisto é um gás natural que fica preso em uma formação rochosa parecida com
argila. Por não estar em um único depósito, é impossível extraí-lo por métodos
convencionais
1.
Para obter o xisto, é necessário injetar no solo uma mistura de água, sal,
ácido, chumbo e benzeno
2.
Esses produtos criam fissuras nas rochas,…
3.
…que permitem que o gás escape
Ambientalistas
afirmam que esses produtos químicos podem contaminar lençóis freáticos
(Reportagem de Tatiana Gianini publicada na
edição impressa de VEJA)
E agora professor, vamos refletir.
A exploração do xisto é bom para o meio ambiente?
Tendo o Brasil uma vasta área podendo utilizar
energia eólica e hidrelétricas , seria saudável ao nosso ambiente explorar o
xisto?
O que aconteceria com o nosso investimento no
pré-sal?
Estamos indo pelo caminho certo?
DISCIPLINA:
ENSINO RELIGIOSO
“Quando o homem aprender a respeitar
até o menor ser da criação, seja animal
ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo
a amar seu semelhante.”
(Albert Schwweitzer – Nobel da Paz – 1952)
Texto
para reflexão – Carta do Chefe Seattle
Em
1854, o presidente dos Estados Unidos propôs a uma tribo indígena a compra de
grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de outra
reserva. O Chefe Seatlle respondeu, então, com uma mensagem que tem sido
considerada um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito
da defesa do Meio Ambiente. Acompanhe a seguir:
“Como é que se pode comprar
ou vender o céu, o calor da Terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não
possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta Terra é
sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia
das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são
sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das
árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco
esquecem sua Terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos
mortos jamais esquecem esta bela Terra, pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da Terra e ela
faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a
grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas
campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem à mesma
família.
Portanto, quando o Grande
Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa Terra, pede muito de
nós.
O Grande Chefe diz que nos
reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós
seremos seus fi lhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar
nossa Terra. Mas isso não será fácil. Esta Terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que
escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos
antepassados. Se lhes vendermos a Terra, vocês devem lembrar-se de que ela é
sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo
nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu
povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos,
saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças.
Se lhes vendermos nossa Terra, vocês devem lembrar e ensinar aos seus filhos
que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos
rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco
não compreende nossos costumes. Uma porção da Terra, para ele, tem o mesmo
significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai
da Terra aquilo de que necessita. A Terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e
quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos
de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da Terra aquilo que seria de seus
filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos
são esquecidos. Trata sua mãe, a Terra, e seu irmão, o céu, como coisas que
possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos.
Seu apetite devorará a Terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes
são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem
vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende.
Não há um lugar quieto nas
cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de
folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu
sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um
homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao
redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio
do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva
diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem
vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro – o animal, a árvore,
o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente
o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau
cheiro. Mas se vendermos nossa Terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar
é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que
mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu
último suspiro. Se lhes vendermos nossa Terra, vocês devem mantê-la intacta e
sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento
açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar
sobre sua oferta de comprar nossa Terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma
condição: o homem branco deve tratar os animais desta Terra como seus irmãos. Sou
um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.
Vi um milhar de búfalos
apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um
trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante
cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente
para permanecermos vivos.
O que é o homem sem os
animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão
de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há
uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés
é a cinza de nossos avós.
Para que respeitem a Terra,
digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem
às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a Terra é nossa mãe. Tudo o que
acontecer a Terra, acontecerá aos filhos da Terra. Se os homens cospem no solo,
estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a Terra não
pertence ao homem; o homem pertence a Terra.
Isto sabemos: todas as
coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a Terra
recairá sobre os filhos da Terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é
simplesmente um de seus fi os. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo.
Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo não
pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de
tudo. Veremos.
De uma coisa estamos certos
– e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus.
Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa Terra; mas não é
possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho
e para o homem branco. A Terra Lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu
criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras
tribos. Contaminem suas camas e, uma noite, serão sufocados pelos próprios
dejetos.
Mas quando de sua
desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os
trouxe a esta Terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a
Terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não
compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam
todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de
muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam. Onde está o
arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu.
Como é que se pode comprar
ou vender o céu, o calor da Terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não
possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? É o
final da vida e o início da sobrevivência.”
(Chefe
Seatlle)
4.
DISCIPLINA:
CIÊNCIAS
CONTEÚDO: Pesquisar e discutir a ação do homem
como único animal racional que altera, destrói e polui o planeta. Transforma
para seu benefício sem se preocupar com as outras espécies ou com os impactos
que podem acontecer em relação ao clima, ar, solo e água. Discutir a questão da
produção exagerada de lixo, e o seu impacto sobre o planeta, assim como
maneiras adequadas de manejo (coleta seletiva, reciclagem). Localizar Caxambu
dentre deste processo: como que Caxambu sendo uma pequena cidade no planeta
trata seu lixo? Como o poder público trabalha com isso? Porque ainda não montou
a usina de triagem para reciclagem de lixo?
Como
cuidar da escola para que a mesma seja sustentável.
Ø Constatar
quais os maiores problemas da escola em relação ao meio ambiente.
o
Dividir as classes por tema:
o
Energia
o
Limpeza
o
Água
o
Preservação do Meio Ambiente
o
Cada turma pesquisará sobre o assunto em
Ciências e as pesquisas serão repassadas para Língua Portuguesa para confecção
do jornal ecológico ou mural ecológico com a sistematização de todas as
informações, correlacionando com as necessidades da escola e com propostas de
ações para a unidade escolar.
o
Realize um glossário ecológico como no
exemplo abaixo:
Área
de Proteção Ambiental (APA) – Unidade cujo objetivo é conservar a
diversidade de ambientes, espécies e processos naturais e o patrimônio natural,
visando à melhoria da qualidade de vida por meio da manutenção das atividades
socioeconômicas da região.
Assoreamento –
Processo em que lagos, rios, baías e estuários são aterrados pelos solos e
outros sedimentos neles depositados pelas águas das enxurradas ou por outros
modos.
Aterro
controlado – Aterro para lixo residencial urbano, onde
os resíduos são depositados e recebem uma camada de terra por cima.
Aterro
sanitário – Aterro para lixo residencial urbano, que deve ser
construído de acordo com técnicas sanitárias e ambientais, como
impermeabilização do solo e sistemas de drenagem para chorume e gases
resultantes da decomposição do lixo (carbônico, metano e gás sulfídrico).
Bacia
hidrográfica – Conjunto de terras drenadas por um rio
principal e seus afluentes, cabeceiras, nascentes, divisores de água, cursos de
água principais, subafluentes etc.
Biodiversidade
ou diversidade biológica – É a variedade dos seres vivos do
nosso planeta e diz respeito a todas as espécies vegetais e animais e aos
microrganismos.
Biosfera –
Sistema único formado pela atmosfera (troposfera), crosta terrestre
(litosfera), água (hidrosfera) e todas as formas de vida do planeta.
Chorume –
Resíduo líquido poluidor, proveniente da decomposição da parte orgânica do lixo
e da água da chuva.
Desenvolvimento
sustentado – Modelo de desenvolvimento econômico que leva em
consideração os fatores social e ecológico.
Ecologia – Estudo
das relações dos seres vivos com o meio ambiente.
Ecossistema –
Comunidade total dos organismos vivos e o ambiente físico e químico no qual
vivem.
Ecoturismo
ou turismo ecológico – Atividade turística de lazer, esportiva e
educacional realizada em áreas naturais e preservadas.
Educação
ambiental – Processo de aprendizagem e comunicação dos problemas
relacionados à interação dos homens com o meio ambiente.
Fauna
–
Conjunto de animais que habitam determinada região.
Flora –
Totalidade das espécies vegetais que formam a cobertura de uma determinada
região.
Impacto
ambiental – Alteração das propriedades físicas, químicas e
biológicas do meio ambiente, resultante das atividades humanas que afetam,
direta ou indiretamente, a qualidade dos recursos naturais e a saúde, a
segurança, o bem-estar e as atividades econômicas e sociais da população.
Impacto ecológico – Efeito total que uma mudança ambiental, natural ou provocada
pelo homem, produz sobre os ecossistemas de uma região. Por exemplo, a
construção de uma represa.
Habitat – Local físico onde um organismo vive e obtém alimento, abrigo e
condições de reproducao.
Jusante – Área ou ponto que fica abaixo de outro ao se considerar uma
corrente fluvial ou tubulação de agua que segue em direção a foz (final). O contrario
de montante.
Mata ciliar – E a porção vegetal que protege as margens dos cursos de agua. E
considerada por lei como Área de Preservação Permanente (Lei Federal n◦. 4.771/65).
Manancial – Qualquer corpo de agua (nascente, rio, lago etc.).
Meio ambiente – Tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que e
indispensável a sua sustentação.
Montante – Lugar situado acima de outro tomando-se em consideração uma
corrente fluvial.
A montante esta mais próxima
das cabeceiras (nascente) de um curso de agua, enquanto a jusante esta mais próxima
da foz.
Nicho ecológico – Conjunto de características ambientais, como fatores físicos,
de alimentação e presença de predadores, que definem o lugar de uma espécie na
natureza.
Parques – Unidades de conservação que possuem áreas de grandes extensões
delimitadas para a proteção da fauna, da fl ora, dos recursos hídricos e das formações
geológicas. São abertos a visitação e devem conciliar a preservação das belezas
naturais com atividades de pesquisa cientifica, educação ambiental e lazer.
Patrimônio ambiental – Conjunto de bens naturais da humanidade.
Poluente – Substancia, meio ou agente que provoca, direta ou indiretamente,
qualquer forma de poluição.
Poluição – Qualquer interferência danosa nos processos de transmissão de
energia em um ecossistema, causada por substancias nocivas (poluentes).
Preservação ambiental – Ações que garantem a manutenção das características próprias
de um ambiente e as interações entre os seus componentes.
Qualidade de vida – Aspectos que se referem as condições gerais da vida individual
e coletiva, como habitação, saúde, educação, cultura, lazer, alimentação
etc. O conceito
refere-se, principalmente, aos aspectos de bem-estar pessoal e social.
Reciclagem – Técnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um resíduo
apos o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas
características físico-químicas.
Reflorestamento – Replantio de árvores em áreas florestais desmatadas.
Reservas – Áreas de extensões variáveis caracterizadas pela presença de
ecossistemas frágeis, onde é proibida qualquer forma de exploração. Possuem
ecossistemas ou espécies da flora e fauna de importância científica. São
fechadas à visitação pública. Exemplo: Reserva Biológicado Atol das Rocas.
Resíduos sólidos – Conhecidos popularmente como lixo, ou seja, despejos e restos
orgânicos ou não (com exceção de excrementos), como embalagens de papel, latas,
madeira, cacos, trapos, cascas de alimentos, resíduos de indústrias e até mesmo
aparelhos eletrodomésticos imprestáveis.
RIMA – Sigla do Relatório de Impacto do Meio Ambiente – É feito com
base nas informações do Estudo de Impactos Ambientais e é obrigatório para o
licenciamento de atividades que provoquem mudanças ambientais, como a
construção de estradas, estações de metrô, ferrovias, aeroportos, portos etc.
Unidades de conservação – Áreas criadas com o objetivo de harmonizar e proteger
recursos naturais e melhorar a qualidade de vida da população.
Urbanização – O termo pode ter vários significados: concentração de
população em cidades ou aumento da população urbana em detrimento da rural;
aplicação dos conhecimentos e técnicas de planejamento urbano a uma determinada
área; aquisição do modo de vida e de comportamentos urbanos pela população
rural.
Fonte: Livro Conto,
Canto e Encanto com a Minha História –
Mairiporã – Paraíso
Aqui na Terra
Autor – Roberto Ramos
Noovha América
Editora. Fonte: Livro Mistérios da Pindorama
Autor – Marion Villas
Boas- Editora Biruta
5. DISCIPLINA: HISTORIA
Na televisão nestas ultimas
semanas só falam da possibilidade da Córeia do Norte entrar em guerra, vocês já
pensaram nas consequências de uma guerra para o meio ambiente?
TEMA:
GUERRA E CONSEQUENCIAS PARA O MEIO AMBIENTE
A
guerra e o meio ambiente
Reprodução
As atividades humanas produzem impactos
ambientais em todos os aspectos, principalmente no ambiente
sócio-econômico-cultural. Em muitas atividades, a consciência ecológica ajudou
a criar práticas de redução desses choques negativos. Leis foram aprovadas e
instituições estruturadas. Criaram-se procedimentos e ferramentas como a
avaliação de riscos e licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir,
reduzir ou acabar com tais destruições. Entretanto, esses cuidados ainda não foram
estendidos à atividade humana potencialmente mais degradante e poluidora do
ambiente.
Dentre todas as atividades humanas, a guerra
é a que tem maior possibilidade de gerar consequências negativas e sofrimento
para as pessoas e ao meio ambiente.
O alto impacto ambiental das guerras
encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos conflitos armados: da extração
das matérias-primas à indústria de armamentos, passando pelo uso e aplicação
desses últimos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos
atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas consequências tristes
dos atos terroristas ou do uso de armas biológicas nas guerras convencionais.
Como exemplo, a possível propagação intencional do botulismo, da varíola e do
antraz e também o desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de guerra.
O urânio usado nas balas contamina o ambiente
com radioatividade e dissemina doenças como o câncer. A contaminação dos rios e
a perda de potencial do solo pela disseminação das minas terrestres, que
mutilam pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada
"bomba capitalista" (porque destrói a população mas preserva o
patrimônio material), são outros exemplos do potencial de degradação e
contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas.
O emprego da força e da violência têm, ainda,
custos psicológicos e subjetivos importantes e nem sempre considerados,
retardando ou prejudicando o desenvolvimento do ser humano devido ao ódio, aos
ressentimentos e mágoas que provocam e se multiplicam.
Procedimentos como as avaliações de impacto e
licenciamento ambiental deveriam ser objetos de acordos internacionais
obrigatórios, visando o bem da humanidade. Isso ajudaria a desenvolver a
consciência humana a respeito das consequências da guerra.
A aplicação rigorosa dos procedimentos de
avaliação prévia de impactos ambientais às atividades bélicas poderia levar, no
limite, à sua inviabilização. Isso implica o exorbitante aumento de seus
custos, e a extensão do tempo para a busca de consenso em torno da sua
necessidade e seu eventual preparo. Nesta fase, inclusive, poderiam e deveriam
ser colocadas em prática todas as técnicas diplomáticas e de mediação e
resolução não-violenta de conflitos, com vistas a evitar os embates.
Essas podem ser ideias utópicas, mas merecem
ser consideradas, já que todas as guerras constituem um fator destrutivo para o
ambiente e, consequentemente, para o ser humano. As destruições só serão
abolidas quando se tornarem psicologicamente intoleráveis, da mesma forma como
a abolição dos escravos.
Na fase atual da evolução humana, a ética
social costuma seguir os valores mercantilistas e capitalistas. A crescente
pressão sobre os recursos naturais como água, flora e fauna, o solo, as
florestas e especialmente o petróleo (base da matriz energética da civilização
contemporânea), vem potencializando o risco de conflitos e propagando a
violência entre as sociedades e grupos sociais.
Nesse contexto, o próprio poder de degradação
ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que acabará por levar
à extinção deste último. Esta será uma forma de resolver qualquer conflito,
mas, acredito, acontecerá em um estágio mais avançado de evolução humana.
As
consequências da Primeira Guerra Mundial para o meio ambiente e o meio urbano
nos países envolvidos

Mas há outro fator importante a
ser observado como consequência de uma guerra que é o meio ambiente, pois os
efeitos de uma guerra são devastadores, devido à emissão de metais pesados e
outras substâncias que contaminam o solo, a água e o ar. Com isso ocorre
modificação das paisagens naturais, perda da biodiversidade a longo prazo, seja
pela presença de minas terrestres ou agentes químicos dispersados no ambiente.
Durante a Primeira Guerra várias
plantações dos países europeus foram arrasadas e até mesmo a industrialização
desses países foi interrompida, por isso que ao findar da guerra eles passaram
a depender dos Estados Unidos para abastecer-se e organizar-se economicamente.
O meio ambiente urbano se
constitui em um ambiente artificial, transformado pelo ser humano conforme suas
necessidades. Isso quer dizer que mesmo sem guerra o meio ambiente urbano já é
uma consequência da ação do homem sobre o meio ambiente, adequando-o as suas
necessidades, porém durante e após uma guerra esse meio ambiente deixa de
atender essas necessidades.
Durante os bombardeios da I
Guerra Mundial, muitas fábricas foram atacadas, assim como linhas férreas,
refinarias, pontes e represas, num tipo de ataque conhecido como bombardeio
tático que visa atacar alvos terrestres considerados estratégicos para o
adversário, alterando assim o meio ambiente urbano dos locais bombardeados.
Sabe-se que as pontes ficam sobre
rios e as represas já é uma alteração do meio ambiente feita pelo homem,
imagina agora aviões bombardeando locais como esses, pode-se dizer que é o
homem alterando o meio ambiente duas vezes construindo sobre e depois
destruindo.
Infelizmente a destruição do homem
ao meio ambiente através de uma guerra não teve fim em 1918, pois tivemos ainda
a Segunda Guerra Mundial onde as consequências para o meio ambiente e o meio
urbano foram piores, tivemos também guerra na Bósnia Herzegovina, Iugoslávia,
Iraque, Afeganistão e atualmente o Irã tem enriquecido urânio, espero que não
seja para lançar bombas atômicas sobre mais nenhuma cidade, como fez os EUA.
O país que teve o seu meio
ambiente e o meio urbano mais destruído foi a Alemanha e devido a essa
destruição mais as penalidades que lhes foram impostas a Alemanha teve
dificuldades para se reerguer e por isso ficou com um sentimento terrível de
revanche, sendo isso aí uma das causas para a Segunda Guerra.
Hoje em dia, acredito que os
países, a ONU, o Greenpeace e outras ONG’s que lutam pelo meio ambiente tem
buscado soluções para que não ocorram mais esses tipos de guerra, onde não só a
população é dizimada, mas também a natureza.
Fontes:
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/11/07.shtml
http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra
http://jogligidel.tripod.com/id52.html
http://www.webartigos.com/articles/32126/1/MEIO-AMBIENTE-URBANO-E-SEUS-DESAFIOS-NA-SOCIEDADE-CONTEMPORANEA/pagina1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_estrat%C3%A9gico
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ira-tem-uranio-enriquecido-para-produzir-bomba-atomica,327413,0.htm
http://www.comciencia.br/reportagens/2005/11/07.shtml
http://www.suapesquisa.com/primeiraguerra
http://jogligidel.tripod.com/id52.html
http://www.webartigos.com/articles/32126/1/MEIO-AMBIENTE-URBANO-E-SEUS-DESAFIOS-NA-SOCIEDADE-CONTEMPORANEA/pagina1.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bombardeio_estrat%C3%A9gico
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,ira-tem-uranio-enriquecido-para-produzir-bomba-atomica,327413,0.htm
*Leandro
de Assis, escritor, poeta, professor de história e organizador do Projeto
Fala Escritor.
Blog: www.malungupoeta.blogspot.com e www.falaescritor.blogspot.com.
Blog: www.malungupoeta.blogspot.com e www.falaescritor.blogspot.com.
Quantas
guerras os seres humanos já enfrentaram na história? Impossível encontrar uma
resposta. Desde o primeiro fratricídio registrado em algum documento escrito
(a morte de Abel nas mãos de Caim) , correram rios de sangue em todo mundo
por causa de guerras nas quais normalmente se içam as bandeiras dos mais altos
princípios morais e civis e patrióticos.
Em
alguns combates, talvez nos mais horrorosos de todos, invocam o nome de Deus
ou da religião (um dos lemas dos cruzados nas mal chamadas guerras santas era
Deus vult: “Deus o quer”), para que um exército enfrente o outro com o
inevitável saldo de morte e de destruição.
É
muito difícil dar com as estatísticas do pior invento da humanidade. Quando
há uma guerra ninguém fica estático para contar os mortos e calcular os
destroços.
Alguns,
no entanto, atrevem-se a fazer estimativas e, no caso da Primeira Guerra
Mundial, várias fontes coincidem em estabelecer em quarenta milhões de
pessoas a cifra de baixas , apresentadas pelos países que dela participaram:
incluem em suas contas os mortos, os feridos, os prisioneiros e os
desaparecidos.
É,
logicamente, um número terrível se considerarmos que nos dias em que este
conflito ocorreu, a tecnologia militar (vale dizer, a indústria da morte) não
contava com o desenvolvimento atual; a aviação mal se assomava como arma
destruidora, as comunicações não tinham os mesmos alcances e, em geral, os
combatentes dispunham de armas convencionais.
Se
tivesse ocorrido na época da Guerra Fria ou em nossos tempos, seus efeitos
teriam sido não só devastadores senão apocalípticos, e certamente a espécie
humana não poderia ter sobrevivido ao uso de armas químicas, biológicas e
nucleares. A guerra, sem dúvida alguma, é sinônimo de barbárie e de
brutalidade, como disse Oscar Wilde, que um homem morra por uma causa, não
significa nada, quanto ao valor dessa causa. É melhor a paz mais criticável
do que a mais louvada das guerras: A diferença entre um estado e outro é
notória. Heródoto, por exemplo, dizia que na paz os filhos levam seus pais à
tumba, na guerra são os pais que levam os filhos para a tumba.
Além
do que foi dito anteriormente é importante dizer que há uma guerra invisível
cujos resultados estão causando mais mortos, destruição e sofrimento que o
bramido dos fuzis ou o ruído ensurdecedor dos atentados criminosos: trata-se
do pioramento sustentado do meio ambiente.
Os
líderes do mundo estão demorando muito em compreender que o inimigo, o
verdadeiro contrincante não é um exército contrário ou um grupo terrorista
senão o desgaste do solo, a desertificação, a perda de fontes d’água, o
aquecimento global, a ruptura da capa de ozônio e a perda da biodiversidade.
A atmosfera e o clima suportam as consequências produzidas pela alteração
considerável dos níveis de concentração dos gases de efeito estufa e o
aquecimento global da terra.
Os
habitantes do Caribe colombiano tem comprovado como cada temporada de calor é
mais forte do que a anterior e, quando viajam a Bogotá, normalmente comentam:
“A ‘geladeira’ já não é tão fria como antes”. Sua pele confirma o que os
cientistas dizem desde as revistas especializadas: “o planeta está esquentando
e num ritmo acelerado”. Calcula-se que este século a temperatura aumentará em
2,2 graus, quatro vezes mais que o aquecimento dos últimos cem anos.
Os
países desenvolvidos concordaram em assinar o Protocolo de Kyoto, a fim de
limitar ou reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, os
resultados até o momento não mudaram o sombrio panorama sobre o qual nos
alertam os ambientalistas.
Além
disso, os Estados Unidos, a mais poderosa economia da órbita, negou-se
sistematicamente a assinar este compromisso, apesar de que sua indústria e
seus automóveis façam parte do problema. Importantes publicações científicas
alertam sobre o acelerado desaparecimento de biodiversidade marinha, como
conseqüência da pesca excessiva e da deterioração dos ecossistemas marinhos.
Uma
das predições mais preocupantes assinala que se não forem tomadas medidas
oportunamente poderiam desaparecer várias espécies antes de 2050. Outras
notícias sobre o mar manifestam que mais da metade dos corais do mundo
poderiam desaparecer em vinte e cinco anos devido às altas temperaturas, aos
resíduos da construção e à invasão de outros agentes tóxicos.
O
30% dos recifes de coral do mundo morreram desde 1956, e outros 30% sofreram
danos sérios. Nos corais se refugiam e vivem uma multidão de animais e
plantas condenadas a desaparecer com o seu habitat. Seria necessário somar o
dano nos solos e devastação pela forma de agricultura intensiva, a destruição
progressiva das matas sem ações efetivas para controlá-la e o esgotamento das
fontes de energia tradicionais, como o carvão, o petróleo e a madeira.
É
necessário tomar medidas e é necessário fazer isso de maneira urgente. E
todos, em todos os lugares, devem fazer uma contribuição significativa para
que a sentença de Albert Einstein, não recaia sobre nós, quando afirmou que
“a vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que praticam o mal, mas sim por
aqueles que se sentam a ver o que acontece”.
_____________
Alejandro Rutto Martínez. Jornalista e escritor colombiano vinculado como docente a varias universidades desse país. Autor de quatro livros e co-autor de outros três, nos quais se aborda o tema da liderança, da ética e do Desenvolvimento Humano. Visite sua página www.maicaoaldia.blogspot.com / Publicado em www.articulo.org |
|
Fonte: Mirada Global |
A guerra
e o meio ambiente
Maurício
Andrés Ribeiro - Autor dos livros "Ecologizar, pensando o ambiente
humano" e "Tesouros da Índia para a Civilização Sustentável".
As atividades humanas produzem impactos ambientais
sobre o ar, a água de superfície ou subterrânea, o solo, o subsolo, a paisagem
natural, o ambiente construído, o ambiente sócio-econômico e cultural. Causam
impactos no ambiente a ação produtiva por meio da indústria, da mineração ou da
agricultura; a ação individual ou coletiva, pública e privada e a ação militar.
Para muitas das atividades humanas, a consciência
ecológica ajudou a criar práticas de redução ou de minimização desses impactos
negativos. Leis foram aprovadas e instituições, estruturadas. Criaram-se
procedimentos e ferramentas como a avaliação de riscos ambientais e o
licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir, reduzir ou mitigar tais
efeitos ambientais negativos. Entretanto, esses cuidados ainda não foram
estendidos à atividade humana potencialmente mais degradante e devastadora do
ambiente: a atividade da guerra. Dentre todas, essa é a que tem o maior
possibilidade de gerar consequências negativas e sofrimento para as pessoas e
para o meio ambiente. "De uma maneira geral genocídio e ecocídio são
gêmeos", observa Ignacy Sachs.
O alto impacto ambiental negativo das guerras
encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos conflitos armados: da extração
das matérias primas para a indústria de armamentos, passando pelo uso e
aplicação desses equipamentos, até a sua disposição final, constituída pelos
resíduos atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas consequências
funestas dos atos de terrorismo ou nos impactos do uso de armas biológicas nas
guerras convencionais como na possível propagação intencional do botulismo, da
varíola e do antraz ou no desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de
guerra. O urânio usado nas balas contamina o ambiente com radioatividade e
dissemina o câncer e outras doenças. A contaminação dos rios e a perda de
potencial de uso do solo pela disseminação das minas terrestres, que mutilam
pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada "bomba
capitalista", porque destrói a população mas preserva o patrimônio
material - , são outros exemplos da destrutividade e do potencial de devastação
e contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas.
Além disso, ao lado do consumismo, o belicismo está
na raiz da pressão sobre os recursos naturais, transformados pelo complexo
acadêmico-industrial-militar em artefatos bélicos de alto potencial destrutivo.
As guerras globais se desatualizaram. Proliferam
hoje guerras de menor escala, regionais, guerras civis nacionais, atos de
terrorismo como forma extrema de questionamento do poder político organizado,
conflitos interindividuais e psicológicos. O emprego da força e da violência
tem, ainda, custos psicológicos e subjetivos importantes e nem sempre
considerados, retardando ou prejudicando o desenvolvimento do ser humano
integral devido ao ódio, aos ressentimentos e mágoas que provocam e
multiplicam.
Assim, já é chegado o momento de que os princípios,
métodos e instrumentos utilizados para mitigar ou neutralizar os impactos
negativos das demais atividades humanas tenham sua aplicação estendida à
atividade da guerra. Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o
licenciamento ambiental deveriam ser mandatórios e objeto de pactos
internacionais obrigatórios, visando ao bem da humanidade, sempre que esteja em
jogo a possibilidade de iniciar-se uma ação bélica potencialmente degradadora
ou poluidora do ambiente. Isso ajudaria a desenvolver a consciência global a
respeito das conseqüências desse tipo de ação, com a cuidadosa avaliação prévia
dos seus impactos. O licenciamento ambiental das guerras deveria contemplar,
entre outros, os impactos bióticos, antrópicos e físicos desses eventos e,
somente depois de detalhada e cuidadosa avaliação de riscos, elas deveriam ser
matéria de discussão nacional e internacional. A aplicação rigorosa dos
procedimentos de avaliação prévia de impactos ambientais às atividades bélicas
poderia levar, no limite, à sua inviabilização, seja pelo exorbitante aumento
de seus custos, que incluiriam os necessários recursos para recuperação da
degradação que viessem a causar, seja pela consequente ampliação do tempo para
a busca de consenso em torno a sua necessidade e para seu eventual preparo.
Nessa fase, inclusive, poderiam e deveriam ser colocadas em prática todas as
maneiras e técnicas diplomáticas e de mediação e resolução não-violenta de
conflitos, com vistas a evitar os embates bélicos.
As ideias aqui expostas contêm, certamente, um
forte conteúdo utópico, considerando-se o momento histórico presente. Mas
merecem ser consideradas, posto que todas as guerras constituem um fator
destrutivo para o ambiente e para o ser humano. As guerras só serão abolidas
quando se tornarem psicologicamente intoleráveis, da mesma forma como a
abolição dos escravos, que somente veio a acontecer quando a escravidão
tornou-se socialmente intolerável, além de economicamente desejável, já que a
libertação dos escravos traria impacto altamente positivo para o mercado
consumidor.
Na fase atual da evolução humana, a ética social
costuma seguir os valores mercantilistas e capitalistas. A civilização
ocidental norte-americana e européia, de raízes judaico-cristãs, foi central no
processo cultural do século XX, mantendo interações fortes com praticamente
todas as demais civilizações modernas. Tais interações, entretanto, têm sido
mais conflituosas do que cooperativas, em decorrência da história de
colonização, imperialismo e dominação, que procurou garantir o acesso e
apropriação de bens necessários para abastecer essa civilização com recursos
naturais provenientes de todo o planeta e demandados para alimentar padrões de
consumo e estilos de vida que se mostram insustentáveis e que dependem de
grande quantidade de bens materiais. Atualmente, a crescente pressão sobre os recursos
naturais como a água, a flora e fauna, o solo, as florestas e especialmente o
petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa
também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e
grupos sociais.
Nesse contexto, o próprio poder de degradação
ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que acabará por levar
à sua abolição, como forma de resolver conflitos, num estágio mais avançado de
evolução da espécie humana.
1 - Tal processo histórico levou à presente situação, na qual 22% da população do planeta consomem 80% dos recursos, 75% da energia e 60% dos combustíveis fósseis, 80% dos metais brutos e 75% do papel e emitem 90% dos resíduos perigosos; há 158 indivíduos bilionários, 2 milhões de milionários e no outro extremo, 1,1 bilhão de pessoas que vivem abaixo da linha de miséria, com menos de 1 dólar por dia. Ver Athayde, Eduardo, in Ricos x pobres: visão ambiental integrada, in EM Ecologia, 16.11.2001.
1 - Tal processo histórico levou à presente situação, na qual 22% da população do planeta consomem 80% dos recursos, 75% da energia e 60% dos combustíveis fósseis, 80% dos metais brutos e 75% do papel e emitem 90% dos resíduos perigosos; há 158 indivíduos bilionários, 2 milhões de milionários e no outro extremo, 1,1 bilhão de pessoas que vivem abaixo da linha de miséria, com menos de 1 dólar por dia. Ver Athayde, Eduardo, in Ricos x pobres: visão ambiental integrada, in EM Ecologia, 16.11.2001.
Pesquisa e montagem de uma linha histórica sobre a
devastação do planeta no tempo causado por guerras ; isto é, desde quando a
humanidade começou a devastar o planeta e desde quando este processo foi
acelerado. Através de pesquisas, fotografias, entrevistas.
6.
DISCIPLINA:
INGLÊS
TEMA: Inglês para falar da natureza e do meio
ambiente
O meio ambiente vive sendo notícia. Todos se
preocupam com o aquecimento global e o impacto que ele causa no mundo. Se você
se importa com a natureza, aprenda a falar sobre o meio ambiente em inglês com
nosso material de apoio nesta página. Você pode terinar mais lendo artigos de
jornal em inglês sobre preocupações ambientais. Você se preocupa com o planeta?
Já fez alguma mudança em seu estilo de vida para reduzir seu imapcto ambiental?
Acha que o governo faz o suficiente para deter as mudanças climáticas?
Ajude a salvar a terra com estas frases em Inglês
ecologicamente amigáveis!
"Going green" é uma frase popular em
Inglês que é usada para descrever um processo que consuma menos energia, ou
produza menos detritos. "Going" se refere à mudança, como mudar um método
de manufatura, um produto ou um estilo de vida para diminuir sua poluição ou
desperdício. "Green" é a cor da natureza, um símbolo universal de
vida e renovação. Pense numa folha verde e saudável! Então produtos, processos
utilizados para fazer coisa, empresas e países inteiros podem "go
green". Você pode "go green", também! Aqui estão algumas
maneiras de ajudar o planeta!
Você pode dirigir um "hybrid car"! Estes
são veículos que normalmente combinam um motor a gasolina e um motor elétrico
para gerar potência. O motor a gasolina é normalmente bem pequeno, e usa menos
gasolina durante o funcionamento. O motor elétrico dá potência adicional sem
emitir gases nocivos ao ambiente. Híbridos são bacanas porque você tem a última
e mais moderna tecnologia, e produz bem menos detrito tóxico enquanto sai por
aí.
Você pode comer "organic foods"!
"Organic" é um termo usado para descrever um modo mais natural de
plantar verduras e frutas, ou criar animais. Métodos orgânicos usam menos
química, e por isso geram menos lixo nocivo na terra e na atmosfera. Comer
comida orgânica significa que você está ingerindo menos destas substâncias
também.
Você pode tentar comprar produtos que vêm em
embalagem "biodegradable"! Se é "biodegradable", significa
que foi feito de um material natural derivado de vegetal ou animal. Isto
permite que ele se decomponha rapidamente, retornando à natureza. Tudo é
biodegradável, mas alguns materiais sintéticos como os plásticos levam um tempo
muito maior. Plástico leva 450 anos! Para estes tipos de materiais,
certifique-se de "recycle". A maioria dos governos apóiam os
programas de "recycling", que são um método de reutilizar o mesmo
material para outras coisas.
Estas foram apenas idéias para ajudar o planeta.
Então, tente encontrar alguns "tree-hugger" na sua área (um
"tree-hugger" é um termo amigável para os ambientalistas) e "go
green"!
1. Há muitas
formas de ajudar o meio ambiente. Quais são as formas que você conhece liste e
após utilize o dicionário para realizar tradução.
2.
Realize um QUIZ. Peça a seus educandos que realize
perguntas em português pesquise as respostas em inglês tendo somente uma
correta, após você poderá fazer um quiz da escola.
Ex: Uma
ótima forma de economizar água
b) Wash you car
c) Filter your pool
d) Water sua Garden
e)
Shower rather than taking a
bath
7. DISCIPLINA: MATEMÁTICA
A proposta da atividade consiste em conscientizar o
cidadão da importância da educação ambiental que constitui um processo
educativo, cuja finalidade é desenvolver instrumentos pedagógicos e ampliar a
prática educativa para que o homem viva em harmonia com o meio ambiente .A
matemática, por sua vez, representa uma ferramenta de grande importância aliada
ao estudo da ecologia, visto que possibilita maneiras eficientes e objetivas de
organização, descrição e interpretação de dados ecológicos e também converte-se
num processo criativo que constitui um intercâmbio e situações cotidianas e da
consciência dos valores culturais.
Ao trabalhar com situações reais, os alunos
manipulam dados reais, coletando assim mais informações e interpretando-as.
Como consequência, os alunos caminham para a construção do conhecimento, para o
pensamento crítico e reflexivo.
Assim, esta atividade é entendida como uma
estratégia de ensino-aprendizagem, na qual os alunos transformam problemas de
realidade em problemas matemáticos através da investigação / ação,
possibilitando trazer a realidade para a sala de aula, abordando problemas que
estão relacionados ao cotidiano dos alunos, viabilizando a interação da
matemática na sala de aula com aquela existente na realidade.

1. Qual a
ideia principal do texto que você acabou de ler?
a) Trabalhar com o sistema métrico não e vantajoso
como dizem os engenheiros.
b) Nas desapropriações, os valores pagos são muito
baixos.
c) A falta de conhecimento matemático pode gerar equívoca
e, até, permitir que as pessoas sejam enganadas.
2. Com base nas informações do texto, responda às
questões:
a) Como o autor do texto pode ter feito a conversão
entre alqueires paulistas e metros quadrados?
b) Por que os proprietários, que já tinham aceitado
o preço mudaram de ideia quando o engenheiro apresentou os termos finais do
contrato?
3. Resolva o problema:
Na Bahia, uma área rural foi desapropriada. O
Estado pagou R$ 50.000,00 por alqueire baiano. Sabendo que o alqueire baiano
corresponde a 96.800 m2 e que a área desapropriada mede 1.936.000 m2, quanto o fazendeiro
recebeu do Estado?
4. Apresente as características de uma propriedade
rural que você conhece ou já visitou.
5. Dê a sua opinião:
Você acha justo o Estado ter o poder de
desapropriar as terras de alguém quando isso e considerado bom para o restante
da sociedade?
Ø JOGO MATEMÁTICO
O
PLANO CARTESIANO E OS QUATRO ELEMENTOS DA NATUREZA
O plano cartesiano é feito através da
junção de dois eixos, perpendiculares entre si que se cruzam no ponto 0, o qual
é a origem de ambos os eixos. O eixo horizontal é chamado de eixo das abscissas
ou x. O eixo vertical é chamado de eixo das ordenadas ou y. Os eixos são
divididos em quatro ângulos retos chamados quadrantes enumerados no sentido
anti-horário. Cada ponto do plano cartesiano é identificado por um par de
números chamados de coordenadas (x e y). Para obter um ponto P, basta traçar as
perpendiculares ao eixo x e y.
Os
quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo constituem as quatro
grandes portas do templo, ou do inconsciente humano. Tudo que existe neste
mundo só existe pela combinação, pelo arranjo destes elementos básicos. O corpo
humano é um exemplo vivo disto: a TERRA é representada pela ossatura, pelos
músculos, em fim por toda a massa física de que é feito nosso corpo. A ÀGUA se
vê representada em todos os nossos humores, incluindo aí o sangue e a linfa. À
semelhança do planeta, dois terços do organismo humano é água. O AR vital para
todos é o elemento da respiração e o que nos liga a todo o resto do universo. O
FOGO presente na digestão é quem transforma o alimento que ingerimos em ação e
movimento.
CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS:
- O
Plano Cartesiano e seus componentes;
-
Conceito de Par Ordenado;
-
Inserção e localização de pontos no plano;
-
Correlação do Plano Cartesiano com os quatro elementos da natureza.
Ø OBJETIVO:
A
partir de um conjunto de pares ordenados pré-definidos proceder a sua inserção
no Plano Cartesiano, correlacionando com aspectos inerentes aos quatro
elementos da natureza.
Ø SEQUÊNCIA
DIDÁTICA DA ATIVIDADE:
O jogo pode ser realizado com
dois participantes. Inicialmente são providenciados 16 papéis para sorteio com
letras de A a Q, correspondentes aos pares ordenados constantes no Plano
Cartesiano e aos elementos naturais, segundo a coloração.
Descrição de uma rodada: Cada participante retira um papel e localiza no
Plano Cartesiano o ponto correspondente ao par. Depois, verifica a cor
correspondente ao elemento natural da região atingida, marca no Plano e anota
os pontos e, seguindo, retira uma carta correspondente à cor sorteada e lê a
mensagem contida na carta. A cada retirada, o professor pode comentar o
conteúdo lido pelo aluno.
Ganha o jogo quem fizer o maior
número de pontos após a retirada de todos os papéis. Podem ser realizadas até
oito rodadas e o professor pode modificar as frases temáticas apresentadas nas
cartas correspondentes a cada elemento natural.
Sugestão
de frases que podem ser trabalhadas para cada elemento natural. O professor
poderá confeccionar cartas separadas por frase ou então confeccionar um painel
onde todas as mensagens estejam escritas.
Ø RECURSOS
DIDÁTICOS:
Cartolina,
pincel atômico, papel, quadro branco e pincel.
Ø HABILIDADES
TRABALHADAS:
·
Entender e ampliar fundamentos e conceitos;
· Desenvolver
a criatividade e a responsabilidade;
·
Saber conviver em grupo respeitando as identidades e as diferenças;
·
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e
informação;
·
Inter-relacionar pensamentos, ideias e conceitos;
· Adquirir,
organizar, avaliar e transmitir informações.
·
Companheirismo, respeito e ajuda mútua.
Ø RESULTADOS
ESPERADOS.
Ao
final do trabalho espera-se que os alunos compreendam o conceito do Plano
Cartesiano e seus componentes, a inserção e marcação de pontos no Plano e
evoluam para a construção de gráficos de funções. Ao mesmo tempo, por meio das
cores dos quatro elementos da natureza representados no Plano Cartesiano possam
conhecer informações sobre o meio ambiente.
Referência
Bibliográfica:
DANTE.
Luiz Roberto. Tudo é matemática. Ensino Fundamental. São Paulo. Ática. 2005.

ü INVESTIGAÇÃO
MATEMÁTICA
Ø CONTEÚDOS
A SEREM TRABALHADOS:
Realize uma pesquisa sobre a utilização de água na
cidade, cada estudante irá realizar o trabalho com dez casas da rua dele,
elabore as perguntas em sala de aula. Com os dados realize a tabulação,
construa gráficos e exponha o resultado.
O professor pode trabalhar com temas diferentes:
Turma A: Conta de água
Turma B: Como é utilizada a água nas residências de
Nova Soure
Turma C: Tipo de água consumida ( filtrada, da
torneira, mineral, fervida)
Ø OBJETIVOS
-
Aplicar os conhecimentos básicos de Estatística verificados em sala de aula:
população e amostra; técnica de coleta de dados; cálculo de média, mediana,
moda, variância e desvio padrão; construção de gráficos estatísticos; análise e
interpretação dos resultados;
-
Possibilitar a interdisciplinaridade com conteúdos de diferentes disciplinas.
Realize uma pesquisa sobre a utilização de água na
cidade, cada estudante irá realizar o trabalho com dez casas da rua dele,
elabore as perguntas em sala de aula. Com os dados realize a tabulação,
construa gráficos e exponha o resultado.
O professor pode trabalhar com temas diferentes:
Turma A: Conta de água
Turma B: Como é utilizada a água nas residências de
Nova Soure
Turma C: Tipo de água consumida ( filtrada, da torneira,
mineral, fervida)
Ø RECURSOS
DIDÁTICOS:
Lápis,
caneta, borracha, calculadora, trena, máquina fotográfica, quadro branco,
pincel.
Ø HABILIDADES
TRABALHADAS:
Utilizar-se
das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação;
Inter-relacionar pensamentos, idéias e conceitos; Desenvolver o pensamento
crítico e flexível e a autonomia intelectual; Adquirir, organizar, avaliar e
transmitir informações; Entender e ampliar fundamentos e conceitos científicos
e tecnológicos; Desenvolver a criatividade e a responsabilidade; Saber conviver
em grupo respeitando as identidades e as diferenças;
8. DISCIPLINA: CIÊNCIAS E
TECNOLOGIA - Acesso as
informações, contato com páginas sobre meio ambiente, formatação de trabalhos
etc...
9.
DISCIPLINA:
EDUCAÇÃO ARTISTÍCA:
Na Natureza nada se cria, nada
se perde, tudo se transforma.”
(Louis A. Lavoisier)
De que maneira o meio interfere na
vida dos alunos enquanto ambiente visual, cultural e social para a sua
percepção da poluição visual?
Como o lixo pode ser considerado
luxo?
VIDEO: Coleta Seletiva
Oficina de sucata reaproveitamento
de materiais e reciclagem de papel, para confecção de obras de arte.
Educação Artística,
Música e Meio Ambiente.
A Música é um fenômeno universal, que está presente na história de todos os povos e civilizações, em todo o globo, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a Música faz parte do dia-a-dia das comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais diversas.
Na verdade, é praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de ouvir, cantar e dançar. Desde a mais tenra idade vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. Assim, é patente em todas as esferas de nossa sociedade que a Música tem um papel primordial como forma de lazer e na socialização das pessoas, pois ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Além disso, a Música exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.
As
dicas desta semana vão para as Séries Finais do Ensino Fundamental
http://www.se.df.gov.br/?p=9915
22 de janeiro de 2013 em Ascom
Para Fernando Pessoa, um dos maiores poetas
da Língua Portuguesa, a língua era sua pátria. A língua nos dá identidade, nos
possibilita uma comunicação eficiente de norte a sul do nosso país e com outros
povos, nos transmite os valores da pátria. O trabalho dos professores de Língua
Portuguesa deve ser norteado pelo objetivo de formar leitores, escritores e
usuários da linguagem oral e escrita. A Série Nossa Língua Portuguesa, produzida
pela TV Cultura tem 38 episódios de 28 minutos cada. Nela, o Professor Pasquale
Cipro Neto, por meio de clipes musicais, quadrinhos, enquetes de rua e artigos
de jornais, fala sobre os erros e acertos da língua falada e escrita no Brasil.
Para o trabalho com Literatura, indicamos a
Série Mestres da Literatura. Produzida pela TV Escola, a série apresenta a vida
e a obra de grandes escritores brasileiros. Particularidades da vida pessoal e
profissional de cada um como a formação acadêmica, o estilo literário e suas
principais publicações: Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos,
Guimarães Rosa, Lima Barreto, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade,
João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles e José Lins
do Rego.
Os programas de Arte mostram como os artistas
percebem e transformam a realidade ao mesmo tempo em que ajudam professores e
alunos a mudar o jeito de ver o mundo, daí a importância de fazer arte na
escola.
A Série Linhas,
Formas e Cores apresenta quatro episódios que mostra as técnicas fundamentais
presentes nas Artes Plásticas, além de ferramentas utilizadas ao longo da
história da pintura. Cada episódio tem 26 minutos: Pigmentos, as cores da
terra: de Lascaux a Picasso, Ilustrações: o traço de onde tudo surge, A luz, a
sombra e reflexo: pintando com a luminosidade e O estúdio do artista: o ateliê.
Os programas da área de Ciências servem de
apoio para que os professores possam transmitir a seus alunos as maneiras
instigantes de fazer ciência. Indicamos a Série Enciclopédia do Corpo Humano,
com 13 programas que mostra o corpo humano, o mais complexo organismo da Terra.
Com a ajuda de recursos tecnológicos de última geração podemos conhecer os
detalhes do nosso corpo em atividade. Cada programa tem 20 minutos de duração.
Para Educação Física indicamos a Série
Atividade, que destaca a saúde do corpo e os benefícios proporcionados por
diferentes modalidades esportivas. Além disso, a série enfoca os benefícios do
esporte no desenvolvimento dos valores ligados à cidadania, tais como a postura
ética, inclusão, sociabilidade e convívio com a diversidade. Cada programa tem
15 minutos de duração e apresenta: atletismo, basquetebol, capoeira, futsal,
ginástica, handebol e voleibol.
Para o trabalho de Geografia há programas com
sugestões para a orientação da leitura e da representação do espaço, bem com
para a construção de conceitos como lugar, território e paisagem, o
conhecimento do Brasil, de sua biodiversidade e de suas populações. A série
indicada é O Mundo Contemporâneo que investiga e alerta para importantes
questões e problemas que, nos últimos anos, têm desafiado governantes e
populações em escala global. Cada programa tem 30 minutos e trata sobre
globalização, comércio, trabalho e tecnologia, urbanização, população,
agricultura, atua, ecossistemas, energia e clima.
Os vídeos da área de História mostram a
importância de os alunos estudarem diferentes contextos históricos. A Série
Grandes Civilizações tem 32 episódios de 11 minutos cada e conta de maneira didática
a história de povos importantes para a evolução da humanidade como China,
Grécia, Índia, Mesopotâmia, Egito, Império Asteca, Bizantino e Persa, Roma,
Islã, Japão, Carolíngios, Hebreus, Maias, Vikings e Celtas.
Para aproximar a Matemática do universo dos
alunos indicamos a Série Matemática Em Toda Parte. Os programas mostram como
trabalhar com frações, porcentagens e razão. Falam das medidas do retângulo
áureo e apresentam a história e os usos que dele se fazem, partindo das medidas
de um cartão de crédito. Os professores são estimulados a levar para sala de
aula noções de planejamento de gastos para a tomada de decisões. Cada programa
tem 30 minutos de duração e apresenta a matemática nas finanças, na música, no
futebol, no sítio, na cozinha, na construção, na arte, nos transportes e no
parque.
Os programas da área de Meio Ambiente
orientam o professor para trabalhar com questões como a preservação das
espécies, o aproveitamento das fontes de energia, o equilíbrio ecológico, a
reciclagem do lixo. Sugerimos a Série A Floresta e Você. Esta série mostra como
a floresta mobiliza, abriga, cura, ensina e inspira várias pessoas da região
amazônica. Além de entrevistas, curiosidades e a participação dos vídeos das
escolas, produções autorais de alunos e professores de escolas de todo o país.
Cada programa tem 20 minutos de duração.
Reconhecer, respeitar e valorizar a
Diversidade Cultural e Étnica se faz a partir da sala de aula. Tais atitudes
auxiliam a entender o que é discriminação e combatê-la. A Série Índios do
Brasil, produzida pela TV Escola, tem 10 programas que traçam um perfil da
população indígena brasileira e mostram a relação dessa população com a
natureza, o sobrenatural e os não-índios.
Para trabalhar Saúde e Orientação Sexual
sugerimos a Série Geração Saúde. Nela, um grupo de adolescentes, a partir de
situações do cotidiano, discute temas relacionados à saúde da pele, acne,
hanseníase, câncer de pele e também temas relacionados à sexualidade, DST/AIDS,
qualidade alimentar e saúde bucal.
Todos estes títulos foram exibidos pelo Canal
TV Escola, na faixa do Ensino Fundamental, veiculada diariamente em três
horários: de 9h – 10h, de 15h – 16h e de 01h30 – 02h30, que permite a gravação,
mediante programação.
Conheça outros títulos e as normas de funcionamento
da Videoteca Central acessando www.se.df.gov.br, link Profissionais da
Educação, videoteca.
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