terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA PREPARAR O EDUCANDO PARA CONFERÊNCIA INFANTOJUVENIL PELO MEIO AMBIENTE





Preservar a vida todos os dias


“A questão ambiental vem sendo considerada como
cada vez mais urgente e importante para
a sociedade, pois o futuro da humanidade
depende da relação estabelecida entre a natureza e o
uso pelo homem dos recursos naturais disponíveis.”
(Parâmetros Curriculares Nacionais do
Ensino Fundamental – Temas Transversais:
Meio Ambiente e Saúde, página 15.)

Olhando as notícias que aparecem nos variados meios de comunicação, temos a impressão de que a preocupação com a ecologia é algo antigo. Já estamos quase acostumados a ouvir falar de queimadas, derramamento de óleo, poluição de rios, extinção de espécies... Isso tudo ficou muito "natural" na contemporaneidade.
O meio ambiente, no entanto, é um tema relativamente novo nas discussões mundiais. Em 1866, o biólogo alemão Ernst Haeckel criou a disciplina que estuda a relação dos seres vivos com o meio onde vivem, chamando-a de “ecologia”. Porém somente na metade do século 20 as autoridades começaram a debater o assunto, que começou a ganhar força à medida que a humanidade foi percebendo o estrago que estava causando à sua própria casa.
Em 1972 aconteceu em Estocolmo, na Suécia, a primeira conferência internacional sobre meio ambiente promovida pelas Nações Unidas. Lá, entre muitos outros assuntos, decidiu-se estabelecer o 5 de junho como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Em 27 de maio de 1981, por meio do decreto nº 86.028, o governo brasileiro determinou a criação da Semana Nacional do Meio Ambiente.
Nesta data, não é raro ouvirmos discursos inflamados de autoridades políticas e empresariais, prometendo uma postura séria em relação à preservação da vida. Apesar de torcermos para que tais palavras não sejam vazias, não podemos ficar parados. Pela educação de nossas crianças e jovens, podemos criar uma geração que primeiro faça algo pelo meio ambiente e deixe os discursos para depois.



METODOLOGIA E ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:


APRENDER A SER: Transformar a realidade social, compreender e discutir os diferentes contextos e se colocar como personagem principal de uma nova história (COMPETÊNCIA PESSOAL)

APRENDER A APRENDER: Pensar, argumentar, buscar e selecionar informações (COMPETÊNCIA COGNITIVA).

APRENDER A FAZER: Desenvolver as competências e habilidades no Projeto Proposto (COMPETÊNCIA PRODUTIVA).

APRENDER A CONVIVER: Incorporar a solidariedade, responsabilidade e reciprocidade nas relações pessoais e sociais, através de ações do cotidiano (COMPETÊNCIA).

Dez Mandamentos do “Amigo do Planeta”
Por Vilmar Berna

1- Só Jogue Lixo no Lugar Certo
2- Poupe Água e Energia
3- Não Desperdice
4- Proteja os Animais e as Plantas
5- Proteja as Árvores
6- Evite Poluir Seu Meio Ambiente
7- Faça Coleta Seletiva do Lixo
8- Só Use Biodegradáveis
9- Conheça mais a Natureza
10- Participe Dessa Luta



1.    DISCIPLINA: LINGUA PORTUGUESA
Como cuidar da escola para que a mesma seja sustentável.

Ø  Constatar quais os maiores problemas da escola em relação ao meio ambiente.
o   Dividir as classes por tema:
o   Energia
o   Limpeza
o   Água
o   Preservação do Meio Ambiente
o   Cada turma pesquisará sobre o assunto em Ciências e as pesquisas serão repassadas para Língua Portuguesa para confecção do jornal ecológico ou mural ecológico com a sistematização de todas as informações, correlacionando com as necessidades da escola e com propostas de ações para a unidade escolar.
o  
 
DESABAFO

Na fila do supermercado, o caixa diz uma senhora idosa:
- A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis ao meio ambiente.
A senhora pediu desculpas e disse:
- Não havia essa onda verde no meu tempo.
O empregado respondeu:
- Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com  nosso meio ambiente.
- Você está certo - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o meio ambiente. Naquela época, as garrafas de leite, garrafas de refrigerante e cerveja eram devolvidos à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupamos com o meio ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisamos ir a dois quarteirões.
Mas você está certo. Nós não nos preocupávamos com o meio ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o meio ambiente, naqueles dias. Naquela época só tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usamos jornal amassado para protegê-lo, não plastico bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a degradar. Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia naquela época preocupação com o meio ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos. Canetas: recarregávamos com tinta umas tantas vezes ao invés de comprar uma outra. Abandonamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lámina ficou sem corte.
Na verdade, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus e os meninos iam com suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só  uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Então, não é risível que a atual geração fale tanto em meio ambiente, mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?

Fonte: Texto recebido pela Internet em 21/set/2011










2.    DISCIPLINA: GEOGRAFIA
“Nenhuma abundância de recursos
 resiste ao impacto de uma exploração
sem retorno.”
(Paulo Nogueira Neto)

CONTEÚDOS: Poluição – Contaminação do Solo, da Água e do Ar – Posturas ambientais corretas

Ø  O que é poluição? O que ela causa no ar, na água e no solo? O que você conhece sobre poluição sonora?
Como a poluição nos afeta e de que forma influi no nosso modo de vida? O que pode ser feito para controlar a poluição?
Ø  Água – Ciclo da Água – Tratamento para Consumo – Poluição – Preservação
Você sabia que a Terra é principalmente coberta por água e que os nossos corpos são feitos também, principalmente, de água? Nós usamos água a todo momento para beber, tomar banho, lavar roupas e muitas outras coisas.
Ø  Vídeos: Meio Ambiente – Educação e Consciência Ambiental
a.    O FUTURO QUE QUEREMOS
Ø  Após correlacionar com a realidade da escola
a.    Existe poluição na escola?
b.    Como ela pode ser detectada?
c.    O que pode ser feito para que esta poluição deixe de existir na escola?
Ø  Faça um informativo para melhorar os problemas de poluição da escola.
a.    Este panfleto pode ser feito por meio de cartaz para cada sala de aula ou um gigante em local que todos tiverem acesso.


INFORMATIVO PARA O PROFESSOR DE GEOGRAFIA
O XISTO DA QUESTÃO
O que é?
http://pt.wikipedia.org/wiki/Xisto_betuminoso

Xisto Betuminoso é uma rocha sedimentar de grão fino, rica em material orgânico, contendo querogênio (uma sólida mistura de compostos químicos orgânicos), a partir do qual hidrocarbonetos líquidos chamados de óleo de xisto podem ser produzidos. O óleo de xisto é um substituto para o petróleo convencional; contudo, a extração do óleo de xisto do xisto betuminoso é mais caro (tanto se referindo a termos econômicos quanto aos impactos ambientais).[1][2] Depósitos de xisto betuminoso são frequentes em todo o mundo. As estimativas de depósitos globais vão de 2,8 a 3,3 trilhões de barris de óleo recuperável.[2][3][4][5]
Aquecendo-se o xisto betuminoso à uma temperatura suficientemente alta ocorre o processo químico da pirólise para se obter um vapor. Com o resfriamento do vapor, o óleo de xisto—um óleo não-convencional—é separado do gás de xisto (o termo gás de xisto pode se referir também ao gás que podem ocorrer naturalmente em folhelhos). O xisto betuminoso pode ser também queimado diretamente em fornalhas para se tornar um combustível de baixo poder de geração de energia, servindo também para a calefação urbana ou como matéria-prima na indústria química e na construção de materiais de processamento.[2][6]
O xisto betuminoso ganha uma atenção especial como uma potencial fonte abundante de óleo sempre que o preço do petróleo sobe.[7][8] Só que ao mesmo tempo, a extração e o processamento do xisto betuminoso aumenta uma série de preocupações ambientais, tais como o uso da terra, o manejo do lixo, o uso da água, o tratamento da água, a emissão dos gases estufa e a poluição do ar.[9][10] A Estônia e a China tem grandes indústrias no ramo, sendo que Brasil, Alemanha e Rússia também fazem uso do xisto betuminoso.[2]
As gigantes do petróleo anunciam nova era de energia barata
Descrição: http://www.esquerda.net/sites/default/files/imagecache/400xY/5706817547_6967b1e8c7_0.jpgEm 2011, os investimentos em energia solar, eólica, geomassa, biomassa, somaram 260 mil milhões no mundo, mas agora o instinto de rebanho está a direcionar para o gás de xisto. Nada de investir em energias limpas, renováveis, o negócio é o gás de xisto. Por Najar Tubino.
Artigo | 11 Agosto, 2012 - 23:07

“Nada de investir em energias limpas, renováveis, o negócio é o gás de xisto” - Foto de Nicolas Sawicki/Flickr
O golpe é o mesmo, as petrolíferas estendendo a vida do combustível fóssil, no momento em que o mundo discute as suas sustentabilidades. Nada de investir em energias limpas, renováveis, o negócio é o gás de xisto. Ferve água, mistura areia e um coquetel de químicos e injeta abaixo do lençol freático. Lá estará o combustível, a módicos 55 a 65 dólares o barril de 158 litros. Nem perto dos seis dólares que custava a extração de um barril no Mar do Norte, uma das últimas descobertas da indústria, e que foi dividido entre a Noruega e a Grã-Bretanha.
O coquetel químico é segredo comercial diz a indústria. Mas um documentário circula na internet há mais de ano, contando as peripécias da extração do gás de xisto. Desde a água misturada com metano, até a explosão de casas de banho, de casas, ou do fogo saindo das torneiras, sem contar a contaminação por metais pesados e o alto índice de sais na água que precisa jorrar para trazer o combustível.
A indústria chama a técnica de fratura hidráulica, mas de extração horizontal, envolvendo grandes áreas. No Texas, que continua a expandir a sua fama petrolífera, na localidade de Barnett Shale, entre os anos 2004-2010, o número de poços pulou de 400 para 10 mil. Nos Estados Unidos, são 22 mil poços em atividade. O Dakota do Norte é outro estado explorador. Os americanos contabilizam 465 mil milhões de dólares em impostos até 2015. O Financial Times, do grupo de um pioneiro na exploração do petróleo da família Pearson, anuncia:
“Com a exploração de fontes não convencionais de petróleo acabou a expectativa de que os recursos estavam a diminuir. O gás de xisto poderá dominar a geração de energia no mundo.”
Em 2011, os investimentos em energia solar, eólica, geomassa, biomassa, somaram 260 mil milhões de dólares no mundo, mas agora o instinto de rebanho, como diz um analista da Bloomberg New Energy Finance, está a direcionar para o gás de xisto: “o rebanho está enorme e no momento começa a dirigir-se de maneira impensada para o gás de xisto”. O rebanho são fundos de pensões, hedge funds, private equity funds e outros tantos investidores e especuladores.
No ano passado a Royal Dutch Shell, conglomerado anglo-holandês voltou a ocupar a primeira posição no ranking das 500 maiores empresas do mundo, à frente da Walmart. Cresceu 28,1%, e faturou 484 mil milhões de dólares, com um lucro líquido de 30,9 mil milhões de dólares, um aumento de 53,6%, na comparação com 2010. No segundo lugar ficou a Exxon Mobil, que teve um lucro de 41 mil milhões de dólares e um crescimento de 35%. É a crise financeira, um grande estimulante para as petrolíferas. A economia mundial entra em recessão, mas a bolsa vende commodities futuras, e os preços disparam. O petróleo não baixa dos 100 dólares o barril, ou algo parecido.
A última invenção que está a ser testada nas areias de piche de Alberta (província do Canadá) são enormes antenas infiltradas até ao fundo do poço para irradiar calor e soltar o betume, um petróleo pesado e viscoso, que envolve uma soma bilionária de toneladas – mais de 1 bilião de barris. Dizem os especialistas que em Alberta existem mais de 400 mil milhões de barris para serem recuperados. Os chineses querem tecnologia, porque também possuem imensas jazidas de xisto. O porta-voz financeiro americano, o periódico The Wall Street Journal propriedade de Rupert Murdoch, anuncia que “os chineses vêm procurando adquirir tecnologia de gás de xisto na esperança de reproduzir a revolução que pôs os Estados Unidos numa nova era de energia barata”.
Os americanos ainda compram mais de metade do petróleo que consomem, cerca de 56%, sendo que 22% são oriundos do Canadá, 12% do México e 22% do Iraque. O Partido Republicano tem entre as suas metas na campanha presidencial liderada pelo mórmon Mitt Romney, construir um oleoduto de Alberta até ao Golfo do México, onde estão as refinarias. A outra meta é reduzir o preço da gasolina para 2,50 dólares o galão (3,78 litros), que agora custa mais de quatro dólares em alguns estados. Os americanos pagaram cerca de 1,50 dólares o galão até ao ano 2000. Somente a partir daí o petróleo e a gasolina começaram a aumentar.
No auge do neoliberalismo, final dos anos 1990, eles encontraram uma nova paixão: os utilitários desportivos, conhecidos mundialmente pela sigla SUV. No ano passado ainda compraram quatro milhões. Os chineses seguem a trilha, compraram dois milhões. E os brasileiros 256 mil. As empresas de montagem de automóveis estão um tanto quanto desencantadas com o Brasil, porque pretendiam vender cinco milhões de carros, nos próximos três anos – média anual. O que representaria um aumento de 40%, tendo como base o último ano. De 1996 para cá, a frota brasileira dobrou de 17 milhões para pouco mais de 34 milhões de automóveis. A média de carro por habitante diminuiu de 9 para 5,5. Ainda estamos muito longe do 1,2 da média americana e 1,7 da média japonesa. A Agência Internacional de Energia prevê uma frota mundial de 1.700 milhões de carros até 2035.
O aquecimento global, como insistem os americanos, não existe. A mudança climática provocada pela influência da civilização ocidental e o seu modelo predador, também não existe. O que existe é a ânsia dos consumidores pelo petróleo e os seus derivados, que garantem o conforto nos lares, nos povos, a mobilidade, o lazer, a tranquilidade e a paz social. Mesmo que para isso tenhamos que invadir o Irão, o nosso grande aliado até a década de 1970, quando também era o nosso maior comprador de armas. Que saudade do Xá Reza Pavlesi, o nosso grande aliado durante mais de 30 anos, suspiram os analistas norte-americanos.
Artigo de Najar Tubino, jornalista, publicado por Carta Maior
O XISTO DA QUESTÃO
 Os americanos estão extraindo gás natural de rocha sedimentar a baixo custo. O Brasil, rico em reservas, está atrasado na exploração dessa fonte de energia limpa
A solução estava literalmente bem debaixo dos pés.
Os Estados Unidos, que consomem quase um quinto da energia no mundo, poderiam evitar muitos malabarismos em política externa se não dependessem do petróleo de países problemáticos como Venezuela, Nigéria, Rússia e Arábia Saudita.
Agora, os EUA parecem ter encontrado parte da solução para a sua demanda energética com a extração do gás de xisto (shale gas, em inglês). Ao contrário do gás natural convencional, concentrado em depósitos no subsolo, o de xisto está misturado à rocha. Avanços tecnológicos recentes tornaram essa forma de combustível economicamente viável.
Como resultado, sua participação na matriz energética americana cresceu. Em 2000, o gás de xisto representava 1% do total de gás natural consumido nos Estados Unidos. Hoje, corresponde a 16%, e pode chegar a 46% em 2035, o que tornaria o país autossuficiente em gás natural, sua terceira maior fonte de energia.
Se a tendência se confirmar, os EUA podem até reduzir sua demanda por petróleo e carvão externos.
Descrição: xisto-plataforma-texasCampo de extração da Mitchell Energi em Barnett, no Texas: combinação de duas técnicas de forma eficiente e lucrativa (Foto: Shuli Hallak / Corbis)
A extração do gás das camadas de xisto, por definição uma formação rochosa sedimentar, começou a ser estudada pelos EUA nos anos 70, mas o processo era tão caro e complexo que inviabilizava a produção em larga escala. Só nas décadas seguintes a exploração comercial começou a se tornar realidade, com o desenvolvimento de duas tecnologias complementares.
A primeira, chamada de “perfuração horizontal”, permite acessar melhor o solo que abriga o gás de xisto. A segunda, denominada “fratura hidráulica”, facilita a remoção do produto. O poço aberto na perfuração recebe uma mistura de água, areia e diversos produtos químicos sob alta pressão para quebrar a rocha e liberar o gás, que então é levado para a superfície por uma tubulação.
A empresa pioneira em combinar o uso das duas técnicas de forma eficiente e lucrativa foi a Mitchell Energy, no campo Barnett, no Estado do Texas. Há cinco anos, o aumento no preço do gás natural estimulou os investimentos em novas técnicas, fazendo com que outras firmas também decidissem apostar no negócio.
 Benefícios semelhantes ao do gás natural convencional
Os benefícios ambientais dessa forma de energia são tão positivos quanto os do gás natural convencional. “A geração de eletricidade com gás produz apenas metade do dióxido de carbono liberado por termelétricas a carvão”, diz o geofísico Mark Zoback, professor da Universidade Stanford, na Califórnia.
Mais de trinta países possuem reservas de gás de xisto. Poucos exploram comercialmente essa fonte de energia. A China, detentora das maiores reservas mundiais do combustível, completou em março passado a perfuração de seu primeiro poço, na província de Sichuan. A Inglaterra também já concluiu a construção de algumas estruturas de exploração.
No Brasil, utiliza-se uma tecnologia antiga para extrair óleo de xisto no Paraná, em pequena escala. Como ainda há muito gás natural convencional para ser explorado, o xisto tem sido menosprezado. Nem sequer foi mencionado no plano de longo prazo definido pela Empresa de Pesquisa Energética, do Ministério de Minas e Energia, que prevê como se comportará o mercado de energia até 2030.
Descrição: xisto-gasland-documentarioSegundo o órgão, é possível que o xisto entre no próximo plano, a ser lançado no final deste ano. As reservas brasileiras são volumosas. “Se se mostrar viável e barato no Brasil, o gás de xisto tem tudo para reduzir a importância do pré-sal”, diz Adriano Pires, diretor da respeitada empresa de consultoria Centro Brasileiro de Infraestrutura.

O documentário "Gasland" só se esqueceu de contar que o metano na torneira que pega fogo nada tem a ver com a exploração do gás (Foto: Divulgação)
Demonização
O maior empecilho à exploração do gás de xisto é o lobby ambientalista, pois no processo de extração são usados componentes químicos potencialmente tóxicos, como o benzeno. Se essa substância atingir o lençol freático, pode contaminar a água.
Mas não existem provas de que isso seja recorrente. “De todas as extrações de gás de xisto desde 1950, só existem dois ou três casos documentados de poluição, e todos por falha humana na construção dos poços, o que pode ser corrigido”, diz o geólogo Eric Potter, diretor do Centro de Geologia Econômica da Universidade do Texas.
O documentário americano Gasland, indicado ao Oscar neste ano (não levou), tentou demonizar indústria do xisto. Numa das cenas do filme, do cineasta americano Josh Fox, um aprendiz de Michael Moore, a água contaminada com gás metano que sai de uma torneira pega fogo quando um isqueiro é aceso.
Descrição: xisto-jose-boveFox só se esqueceu de contar que o metano na água daquela torneira nada tem a ver com a exploração do gás, segundo um estudo do governo do Estado do Colorado, um dos locais mencionados no filme. O metano nos lençóis freáticos que abasteciam a casa em questão era resultado da decomposição natural de material orgânico.
José Bove, o encrenqueiro profissional, em campanha contra Foto: Gerard Julien / AFP)
Ele de novo, o encrenqueiro profissional José Bovè
Quem também fez campanha contra o gás de xisto foi o encrenqueiro profissional e criador de ovelhas diletante José Bovè, o francês.
Depois de depredar uma loja do McDonald`s em 1999 e de destruir uma plantação experimental de soja transgênica no Brasil em 2001, esse defensor do protecionismo agrícola para produtos europeus conseguiu parar a exploração de gás de xisto no sul da França em março passado.
O bigodudo quer barrar a extração de gás de xisto em toda a Europa. Em outubro passado, o presidente francês Nicolas Sarkozy afirmou que outras três licenças de exploração outorgadas em 2010 estão suspensas e só serão retomadas depois de a tecnologia se “provar” inofensiva ao meio ambiente.
Nos Estados Unidos, o governo realiza estudos para controlar melhor essa exploração, que cria empregos e benefícios econômicos. Lá, a racionalidade venceu.
A rocha salvadora e as queixas dos ambientalistas
Desde 2006, avanços tecnológicos permitem a extração do gás de xisto em larga escala. Entenda como é o método e por que ele enfurece os ambientalistas
O xisto é um gás natural que fica preso em uma formação rochosa parecida com argila. Por não estar em um único depósito, é impossível extraí-lo por métodos convencionais
Descrição: http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/files/2012/03/xisto-infografico.jpg
O xisto é um gás natural que fica preso em uma formação rochosa parecida com argila. Por não estar em um único depósito, é impossível extraí-lo por métodos convencionais
1. Para obter o xisto, é necessário injetar no solo uma mistura de água, sal, ácido, chumbo e benzeno
2. Esses produtos criam fissuras nas rochas,…
3. …que permitem que o gás escape
Ambientalistas afirmam que esses produtos químicos podem contaminar lençóis freáticos
 (Reportagem de Tatiana Gianini publicada na edição impressa de VEJA)

E agora professor, vamos refletir.
A exploração do xisto é bom para o meio ambiente?
Tendo o Brasil uma vasta área podendo utilizar energia eólica e hidrelétricas , seria saudável ao nosso ambiente explorar o xisto?
O que aconteceria com o nosso investimento no pré-sal?
Estamos indo pelo caminho certo?

     DISCIPLINA: ENSINO RELIGIOSO
“Quando o homem aprender a respeitar
até o menor ser da criação, seja animal
ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo
 a amar seu semelhante.”
(Albert Schwweitzer Nobel da Paz 1952)

Texto para reflexão – Carta do Chefe Seattle
Em 1854, o presidente dos Estados Unidos propôs a uma tribo indígena a compra de grande parte de suas terras, oferecendo, em contrapartida, a concessão de outra reserva. O Chefe Seatlle respondeu, então, com uma mensagem que tem sido considerada um dos mais belos e profundos pronunciamentos já feitos a respeito da defesa do Meio Ambiente. Acompanhe a seguir:
“Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los?
Cada pedaço desta Terra é sagrado para meu povo. Cada ramo brilhante de um pinheiro, cada punhado de areia das praias, a penumbra na floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir são sagrados na memória e experiência de meu povo. A seiva que percorre o corpo das árvores carrega consigo as lembranças do homem vermelho.
Os mortos do homem branco esquecem sua Terra de origem quando vão caminhar entre as estrelas. Nossos mortos jamais esquecem esta bela Terra, pois ela é a mãe do homem vermelho.
Somos parte da Terra e ela faz parte de nós. As flores perfumadas são nossas irmãs; o cervo, o cavalo, a grande águia, são nossos irmãos. Os picos rochosos, os sulcos úmidos nas campinas, o calor do corpo do potro, e o homem – todos pertencem à mesma família.
Portanto, quando o Grande Chefe em Washington manda dizer que deseja comprar nossa Terra, pede muito de nós.
O Grande Chefe diz que nos reservará um lugar onde possamos viver satisfeitos. Ele será nosso pai e nós seremos seus fi lhos. Portanto, nós vamos considerar sua oferta de comprar nossa Terra. Mas isso não será fácil. Esta Terra é sagrada para nós.
Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. Se lhes vendermos a Terra, vocês devem lembrar-se de que ela é sagrada, e devem ensinar às suas crianças que ela é sagrada e que cada reflexo nas águas límpidas dos lagos fala de acontecimentos e lembranças da vida do meu povo. O murmúrio das águas é a voz de meus ancestrais.
Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendermos nossa Terra, vocês devem lembrar e ensinar aos seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também. E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicariam a qualquer irmão.
Sabemos que o homem branco não compreende nossos costumes. Uma porção da Terra, para ele, tem o mesmo significado que qualquer outra, pois é um forasteiro que vem à noite e extrai da Terra aquilo de que necessita. A Terra não é sua irmã, mas sua inimiga, e quando ele a conquista, prossegue seu caminho.
Deixa para trás os túmulos de seus antepassados e não se incomoda. Rapta da Terra aquilo que seria de seus filhos e não se importa. A sepultura de seu pai e os direitos de seus filhos são esquecidos. Trata sua mãe, a Terra, e seu irmão, o céu, como coisas que possam ser compradas, saqueadas, vendidas como carneiros ou enfeites coloridos. Seu apetite devorará a Terra, deixando somente um deserto.
Eu não sei, nossos costumes são diferentes dos seus. A visão de suas cidades fere os olhos do homem vermelho. Talvez seja porque o homem vermelho é um selvagem e não compreende.
Não há um lugar quieto nas cidades do homem branco. Nenhum lugar onde se possa ouvir o desabrochar de folhas na primavera ou o bater das asas de um inseto. Mas talvez seja porque eu sou um selvagem e não compreendo. O ruído parece somente insultar os ouvidos.
E o que resta da vida se um homem não pode ouvir o choro solitário de uma ave ou o debate dos sapos ao redor de uma lagoa, à noite? Eu sou um homem vermelho e não compreendo.
O índio prefere o suave murmúrio do vento encrespando a face do lago, e o próprio vento, limpo por uma chuva diurna ou perfumado pelos pinheiros.
O ar é precioso para o homem vermelho, pois todas as coisas compartilham o mesmo sopro – o animal, a árvore, o homem, todos compartilham o mesmo sopro. Parece que o homem branco não sente o ar que respira. Como um homem agonizante há vários dias, é insensível ao mau cheiro. Mas se vendermos nossa Terra ao homem branco, ele deve lembrar que o ar é precioso para nós, que o ar compartilha seu espírito com toda a vida que mantém. O vento que deu a nosso avô seu primeiro inspirar também recebe seu último suspiro. Se lhes vendermos nossa Terra, vocês devem mantê-la intacta e sagrada, como um lugar onde até mesmo o homem branco possa ir saborear o vento açucarado pelas flores dos prados.
Portanto, vamos meditar sobre sua oferta de comprar nossa Terra. Se decidirmos aceitar, imporei uma condição: o homem branco deve tratar os animais desta Terra como seus irmãos. Sou um selvagem e não compreendo qualquer outra forma de agir.
Vi um milhar de búfalos apodrecendo na planície, abandonados pelo homem branco que os alvejou de um trem ao passar. Eu sou um selvagem e não compreendo como é que o fumegante cavalo de ferro pode ser mais importante que o búfalo, que sacrificamos somente para permanecermos vivos.
O que é o homem sem os animais? Se todos os animais se fossem o homem morreria de uma grande solidão de espírito. Pois o que ocorre com os animais, breve acontece com o homem. Há uma ligação em tudo. Vocês devem ensinar às suas crianças que o solo a seus pés é a cinza de nossos avós.
Para que respeitem a Terra, digam a seus filhos que ela foi enriquecida com as vidas de nosso povo. Ensinem às suas crianças o que ensinamos às nossas, que a Terra é nossa mãe. Tudo o que acontecer a Terra, acontecerá aos filhos da Terra. Se os homens cospem no solo, estão cuspindo em si mesmos.
Isto sabemos: a Terra não pertence ao homem; o homem pertence a Terra.
Isto sabemos: todas as coisas estão ligadas como o sangue que une uma família. Há uma ligação em tudo.
O que ocorrer com a Terra recairá sobre os filhos da Terra. O homem não tramou o tecido da vida; ele é simplesmente um de seus fi os. Tudo o que fizer ao tecido, fará a si mesmo. Mesmo o homem branco, cujo Deus caminha e fala com ele de amigo para amigo não pode estar isento do destino comum. É possível que sejamos irmãos, apesar de tudo. Veremos.
De uma coisa estamos certos – e o homem branco poderá vir a descobrir um dia: nosso Deus é o mesmo Deus. Vocês podem pensar que O possuem, como desejam possuir nossa Terra; mas não é possível. Ele é o Deus do homem, e Sua compaixão é igual para o homem vermelho e para o homem branco. A Terra Lhe é preciosa, e feri-la é desprezar seu criador. Os brancos também passarão; talvez mais cedo que todas as outras tribos. Contaminem suas camas e, uma noite, serão sufocados pelos próprios dejetos.
Mas quando de sua desaparição, vocês brilharão intensamente, iluminados pela força do Deus que os trouxe a esta Terra e por alguma razão especial lhes deu o domínio sobre a Terra e sobre o homem vermelho. Esse destino é um mistério para nós, pois não compreendemos que todos os búfalos sejam exterminados, os cavalos bravios sejam todos domados, os recantos secretos da floresta densa impregnados do cheiro de muitos homens, e a visão dos morros obstruída por fios que falam. Onde está o arvoredo? Desapareceu. Onde está a águia? Desapareceu.
Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da Terra? Essa ideia nos parece estranha. Se não possuímos o frescor do ar e o brilho da água, como é possível comprá-los? É o final da vida e o início da sobrevivência.”
(Chefe Seatlle)










4.    DISCIPLINA: CIÊNCIAS

CONTEÚDO: Pesquisar e discutir a ação do homem como único animal racional que altera, destrói e polui o planeta. Transforma para seu benefício sem se preocupar com as outras espécies ou com os impactos que podem acontecer em relação ao clima, ar, solo e água. Discutir a questão da produção exagerada de lixo, e o seu impacto sobre o planeta, assim como maneiras adequadas de manejo (coleta seletiva, reciclagem). Localizar Caxambu dentre deste processo: como que Caxambu sendo uma pequena cidade no planeta trata seu lixo? Como o poder público trabalha com isso? Porque ainda não montou a usina de triagem para reciclagem de lixo?
Como cuidar da escola para que a mesma seja sustentável.

Ø  Constatar quais os maiores problemas da escola em relação ao meio ambiente.
o   Dividir as classes por tema:
o   Energia
o   Limpeza
o   Água
o   Preservação do Meio Ambiente
o   Cada turma pesquisará sobre o assunto em Ciências e as pesquisas serão repassadas para Língua Portuguesa para confecção do jornal ecológico ou mural ecológico com a sistematização de todas as informações, correlacionando com as necessidades da escola e com propostas de ações para a unidade escolar.
o   Realize um glossário ecológico como no exemplo abaixo:

Área de Proteção Ambiental (APA) – Unidade cujo objetivo é conservar a diversidade de ambientes, espécies e processos naturais e o patrimônio natural, visando à melhoria da qualidade de vida por meio da manutenção das atividades socioeconômicas da região.
Assoreamento – Processo em que lagos, rios, baías e estuários são aterrados pelos solos e outros sedimentos neles depositados pelas águas das enxurradas ou por outros modos.
Aterro controlado – Aterro para lixo residencial urbano, onde os resíduos são depositados e recebem uma camada de terra por cima.
Aterro sanitário – Aterro para lixo residencial urbano, que deve ser construído de acordo com técnicas sanitárias e ambientais, como impermeabilização do solo e sistemas de drenagem para chorume e gases resultantes da decomposição do lixo (carbônico, metano e gás sulfídrico).
Bacia hidrográfica – Conjunto de terras drenadas por um rio principal e seus afluentes, cabeceiras, nascentes, divisores de água, cursos de água principais, subafluentes etc.
Biodiversidade ou diversidade biológica – É a variedade dos seres vivos do nosso planeta e diz respeito a todas as espécies vegetais e animais e aos
microrganismos.
Biosfera – Sistema único formado pela atmosfera (troposfera), crosta terrestre (litosfera), água (hidrosfera) e todas as formas de vida do planeta.
Chorume – Resíduo líquido poluidor, proveniente da decomposição da parte orgânica do lixo e da água da chuva.
Desenvolvimento sustentado – Modelo de desenvolvimento econômico que leva em consideração os fatores social e ecológico.
Ecologia – Estudo das relações dos seres vivos com o meio ambiente.
Ecossistema – Comunidade total dos organismos vivos e o ambiente físico e químico no qual vivem.
Ecoturismo ou turismo ecológico – Atividade turística de lazer, esportiva e educacional realizada em áreas naturais e preservadas.
Educação ambiental – Processo de aprendizagem e comunicação dos problemas relacionados à interação dos homens com o meio ambiente.
Fauna – Conjunto de animais que habitam determinada região.
Flora – Totalidade das espécies vegetais que formam a cobertura de uma determinada região.
Impacto ambiental – Alteração das propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, resultante das atividades humanas que afetam, direta ou indiretamente, a qualidade dos recursos naturais e a saúde, a segurança, o bem-estar e as atividades econômicas e sociais da população.
Impacto ecológico – Efeito total que uma mudança ambiental, natural ou provocada pelo homem, produz sobre os ecossistemas de uma região. Por exemplo, a construção de uma represa.
Habitat – Local físico onde um organismo vive e obtém alimento, abrigo e condições de reproducao.
Jusante – Área ou ponto que fica abaixo de outro ao se considerar uma corrente fluvial ou tubulação de agua que segue em direção a foz (final). O contrario de montante.
Mata ciliar – E a porção vegetal que protege as margens dos cursos de agua. E considerada por lei como Área de Preservação Permanente (Lei Federal n◦. 4.771/65).
Manancial – Qualquer corpo de agua (nascente, rio, lago etc.).
Meio ambiente – Tudo o que cerca o ser vivo, que o influencia e que e indispensável a sua sustentação.
Montante – Lugar situado acima de outro tomando-se em consideração uma corrente fluvial.
A montante esta mais próxima das cabeceiras (nascente) de um curso de agua, enquanto a jusante esta mais próxima da foz.
Nicho ecológico – Conjunto de características ambientais, como fatores físicos, de alimentação e presença de predadores, que definem o lugar de uma espécie na natureza.
Parques – Unidades de conservação que possuem áreas de grandes extensões delimitadas para a proteção da fauna, da fl ora, dos recursos hídricos e das formações geológicas. São abertos a visitação e devem conciliar a preservação das belezas naturais com atividades de pesquisa cientifica, educação ambiental e lazer.
Patrimônio ambiental – Conjunto de bens naturais da humanidade.
Poluente – Substancia, meio ou agente que provoca, direta ou indiretamente, qualquer forma de poluição.
Poluição – Qualquer interferência danosa nos processos de transmissão de energia em um ecossistema, causada por substancias nocivas (poluentes).
Preservação ambiental – Ações que garantem a manutenção das características próprias de um ambiente e as interações entre os seus componentes.
Qualidade de vida – Aspectos que se referem as condições gerais da vida individual e coletiva, como habitação, saúde, educação, cultura, lazer, alimentação
etc. O conceito refere-se, principalmente, aos aspectos de bem-estar pessoal e social.
Reciclagem – Técnica ou tecnologia que permite o reaproveitamento de um resíduo apos o mesmo ter sido submetido a um tratamento que altere as suas características físico-químicas.
Reflorestamento – Replantio de árvores em áreas florestais desmatadas.
Reservas – Áreas de extensões variáveis caracterizadas pela presença de ecossistemas frágeis, onde é proibida qualquer forma de exploração. Possuem ecossistemas ou espécies da flora e fauna de importância científica. São fechadas à visitação pública. Exemplo: Reserva Biológicado Atol das Rocas.
Resíduos sólidos – Conhecidos popularmente como lixo, ou seja, despejos e restos orgânicos ou não (com exceção de excrementos), como embalagens de papel, latas, madeira, cacos, trapos, cascas de alimentos, resíduos de indústrias e até mesmo aparelhos eletrodomésticos imprestáveis.
RIMA – Sigla do Relatório de Impacto do Meio Ambiente – É feito com base nas informações do Estudo de Impactos Ambientais e é obrigatório para o licenciamento de atividades que provoquem mudanças ambientais, como a construção de estradas, estações de metrô, ferrovias, aeroportos, portos etc.
Unidades de conservação – Áreas criadas com o objetivo de harmonizar e proteger recursos naturais e melhorar a qualidade de vida da população.
Urbanização – O termo pode ter vários significados: concentração de população em cidades ou aumento da população urbana em detrimento da rural; aplicação dos conhecimentos e técnicas de planejamento urbano a uma determinada área; aquisição do modo de vida e de comportamentos urbanos pela população rural.
Fonte: Livro Conto, Canto e Encanto com a Minha História –
Mairiporã – Paraíso Aqui na Terra
Autor – Roberto Ramos
Noovha América Editora. Fonte: Livro Mistérios da Pindorama
Autor – Marion Villas Boas- Editora Biruta

5.    DISCIPLINA: HISTORIA

Na televisão nestas ultimas semanas só falam da possibilidade da Córeia do Norte entrar em guerra, vocês já pensaram nas consequências de uma guerra para o meio ambiente?

TEMA: GUERRA E CONSEQUENCIAS PARA O MEIO AMBIENTE

A guerra e o meio ambiente
Reprodução
As atividades humanas produzem impactos ambientais em todos os aspectos, principalmente no ambiente sócio-econômico-cultural. Em muitas atividades, a consciência ecológica ajudou a criar práticas de redução desses choques negativos. Leis foram aprovadas e instituições estruturadas. Criaram-se procedimentos e ferramentas como a avaliação de riscos e licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir, reduzir ou acabar com tais destruições. Entretanto, esses cuidados ainda não foram estendidos à atividade humana potencialmente mais degradante e poluidora do ambiente.
Dentre todas as atividades humanas, a guerra é a que tem maior possibilidade de gerar consequências negativas e sofrimento para as pessoas e ao meio ambiente.
O alto impacto ambiental das guerras encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos conflitos armados: da extração das matérias-primas à indústria de armamentos, passando pelo uso e aplicação desses últimos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas consequências tristes dos atos terroristas ou do uso de armas biológicas nas guerras convencionais. Como exemplo, a possível propagação intencional do botulismo, da varíola e do antraz e também o desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de guerra.
O urânio usado nas balas contamina o ambiente com radioatividade e dissemina doenças como o câncer. A contaminação dos rios e a perda de potencial do solo pela disseminação das minas terrestres, que mutilam pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada "bomba capitalista" (porque destrói a população mas preserva o patrimônio material), são outros exemplos do potencial de degradação e contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas.
O emprego da força e da violência têm, ainda, custos psicológicos e subjetivos importantes e nem sempre considerados, retardando ou prejudicando o desenvolvimento do ser humano devido ao ódio, aos ressentimentos e mágoas que provocam e se multiplicam.
Procedimentos como as avaliações de impacto e licenciamento ambiental deveriam ser objetos de acordos internacionais obrigatórios, visando o bem da humanidade. Isso ajudaria a desenvolver a consciência humana a respeito das consequências da guerra.
A aplicação rigorosa dos procedimentos de avaliação prévia de impactos ambientais às atividades bélicas poderia levar, no limite, à sua inviabilização. Isso implica o exorbitante aumento de seus custos, e a extensão do tempo para a busca de consenso em torno da sua necessidade e seu eventual preparo. Nesta fase, inclusive, poderiam e deveriam ser colocadas em prática todas as técnicas diplomáticas e de mediação e resolução não-violenta de conflitos, com vistas a evitar os embates.
Essas podem ser ideias utópicas, mas merecem ser consideradas, já que todas as guerras constituem um fator destrutivo para o ambiente e, consequentemente, para o ser humano. As destruições só serão abolidas quando se tornarem psicologicamente intoleráveis, da mesma forma como a abolição dos escravos.
Na fase atual da evolução humana, a ética social costuma seguir os valores mercantilistas e capitalistas. A crescente pressão sobre os recursos naturais como água, flora e fauna, o solo, as florestas e especialmente o petróleo (base da matriz energética da civilização contemporânea), vem potencializando o risco de conflitos e propagando a violência entre as sociedades e grupos sociais.
Nesse contexto, o próprio poder de degradação ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que acabará por levar à extinção deste último. Esta será uma forma de resolver qualquer conflito, mas, acredito, acontecerá em um estágio mais avançado de evolução humana.












As consequências da Primeira Guerra Mundial para o meio ambiente e o meio urbano nos países envolvidos
Por Leandro de Assis em 25/06/2010

Descrição: Bosque destruídoA Primeira Guerra Mundial aconteceu entre os anos de 1914 a 1918, sendo o seu estopim o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). Normalmente quando se fala nas consequências da I Guerra Mundial, destacam-se as perdas humanas e as derrotas militares e políticas, além da questão territorial.
Mas há outro fator importante a ser observado como consequência de uma guerra que é o meio ambiente, pois os efeitos de uma guerra são devastadores, devido à emissão de metais pesados e outras substâncias que contaminam o solo, a água e o ar. Com isso ocorre modificação das paisagens naturais, perda da biodiversidade a longo prazo, seja pela presença de minas terrestres ou agentes químicos dispersados no ambiente.
Durante a Primeira Guerra várias plantações dos países europeus foram arrasadas e até mesmo a industrialização desses países foi interrompida, por isso que ao findar da guerra eles passaram a depender dos Estados Unidos para abastecer-se e organizar-se economicamente.
O meio ambiente urbano se constitui em um ambiente artificial, transformado pelo ser humano conforme suas necessidades. Isso quer dizer que mesmo sem guerra o meio ambiente urbano já é uma consequência da ação do homem sobre o meio ambiente, adequando-o as suas necessidades, porém durante e após uma guerra esse meio ambiente deixa de atender essas necessidades.
Durante os bombardeios da I Guerra Mundial, muitas fábricas foram atacadas, assim como linhas férreas, refinarias, pontes e represas, num tipo de ataque conhecido como bombardeio tático que visa atacar alvos terrestres considerados estratégicos para o adversário, alterando assim o meio ambiente urbano dos locais bombardeados.
Sabe-se que as pontes ficam sobre rios e as represas já é uma alteração do meio ambiente feita pelo homem, imagina agora aviões bombardeando locais como esses, pode-se dizer que é o homem alterando o meio ambiente duas vezes construindo sobre e depois destruindo.
Infelizmente a destruição do homem ao meio ambiente através de uma guerra não teve fim em 1918, pois tivemos ainda a Segunda Guerra Mundial onde as consequências para o meio ambiente e o meio urbano foram piores, tivemos também guerra na Bósnia Herzegovina, Iugoslávia, Iraque, Afeganistão e atualmente o Irã tem enriquecido urânio, espero que não seja para lançar bombas atômicas sobre mais nenhuma cidade, como fez os EUA.
O país que teve o seu meio ambiente e o meio urbano mais destruído foi a Alemanha e devido a essa destruição mais as penalidades que lhes foram impostas a Alemanha teve dificuldades para se reerguer e por isso ficou com um sentimento terrível de revanche, sendo isso aí uma das causas para a Segunda Guerra.
Hoje em dia, acredito que os países, a ONU, o Greenpeace e outras ONG’s que lutam pelo meio ambiente tem buscado soluções para que não ocorram mais esses tipos de guerra, onde não só a população é dizimada, mas também a natureza.
*Leandro de Assis, escritor, poeta, professor de história e organizador do Projeto Fala Escritor.
Blog:
www.malungupoeta.blogspot.com e www.falaescritor.blogspot.com.













A guerra invisível contra o meio ambiente
Quantas guerras os seres humanos já enfrentaram na história? Impossível encontrar uma resposta. Desde o primeiro fratricídio registrado em algum documento escrito (a morte de Abel nas mãos de Caim) , correram rios de sangue em todo mundo por causa de guerras nas quais normalmente se içam as bandeiras dos mais altos princípios morais e civis e patrióticos.
Em alguns combates, talvez nos mais horrorosos de todos, invocam o nome de Deus ou da religião (um dos lemas dos cruzados nas mal chamadas guerras santas era Deus vult: “Deus o quer”), para que um exército enfrente o outro com o inevitável saldo de morte e de destruição.
É muito difícil dar com as estatísticas do pior invento da humanidade. Quando há uma guerra ninguém fica estático para contar os mortos e calcular os destroços.
Alguns, no entanto, atrevem-se a fazer estimativas e, no caso da Primeira Guerra Mundial, várias fontes coincidem em estabelecer em quarenta milhões de pessoas a cifra de baixas , apresentadas pelos países que dela participaram: incluem em suas contas os mortos, os feridos, os prisioneiros e os desaparecidos.
É, logicamente, um número terrível se considerarmos que nos dias em que este conflito ocorreu, a tecnologia militar (vale dizer, a indústria da morte) não contava com o desenvolvimento atual; a aviação mal se assomava como arma destruidora, as comunicações não tinham os mesmos alcances e, em geral, os combatentes dispunham de armas convencionais.
Se tivesse ocorrido na época da Guerra Fria ou em nossos tempos, seus efeitos teriam sido não só devastadores senão apocalípticos, e certamente a espécie humana não poderia ter sobrevivido ao uso de armas químicas, biológicas e nucleares. A guerra, sem dúvida alguma, é sinônimo de barbárie e de brutalidade, como disse Oscar Wilde, que um homem morra por uma causa, não significa nada, quanto ao valor dessa causa. É melhor a paz mais criticável do que a mais louvada das guerras: A diferença entre um estado e outro é notória. Heródoto, por exemplo, dizia que na paz os filhos levam seus pais à tumba, na guerra são os pais que levam os filhos para a tumba.
Além do que foi dito anteriormente é importante dizer que há uma guerra invisível cujos resultados estão causando mais mortos, destruição e sofrimento que o bramido dos fuzis ou o ruído ensurdecedor dos atentados criminosos: trata-se do pioramento sustentado do meio ambiente.
Os líderes do mundo estão demorando muito em compreender que o inimigo, o verdadeiro contrincante não é um exército contrário ou um grupo terrorista senão o desgaste do solo, a desertificação, a perda de fontes d’água, o aquecimento global, a ruptura da capa de ozônio e a perda da biodiversidade. A atmosfera e o clima suportam as consequências produzidas pela alteração considerável dos níveis de concentração dos gases de efeito estufa e o aquecimento global da terra.
Os habitantes do Caribe colombiano tem comprovado como cada temporada de calor é mais forte do que a anterior e, quando viajam a Bogotá, normalmente comentam: “A ‘geladeira’ já não é tão fria como antes”. Sua pele confirma o que os cientistas dizem desde as revistas especializadas: “o planeta está esquentando e num ritmo acelerado”. Calcula-se que este século a temperatura aumentará em 2,2 graus, quatro vezes mais que o aquecimento dos últimos cem anos.
Os países desenvolvidos concordaram em assinar o Protocolo de Kyoto, a fim de limitar ou reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. No entanto, os resultados até o momento não mudaram o sombrio panorama sobre o qual nos alertam os ambientalistas.
Além disso, os Estados Unidos, a mais poderosa economia da órbita, negou-se sistematicamente a assinar este compromisso, apesar de que sua indústria e seus automóveis façam parte do problema. Importantes publicações científicas alertam sobre o acelerado desaparecimento de biodiversidade marinha, como conseqüência da pesca excessiva e da deterioração dos ecossistemas marinhos.
Uma das predições mais preocupantes assinala que se não forem tomadas medidas oportunamente poderiam desaparecer várias espécies antes de 2050. Outras notícias sobre o mar manifestam que mais da metade dos corais do mundo poderiam desaparecer em vinte e cinco anos devido às altas temperaturas, aos resíduos da construção e à invasão de outros agentes tóxicos.
O 30% dos recifes de coral do mundo morreram desde 1956, e outros 30% sofreram danos sérios. Nos corais se refugiam e vivem uma multidão de animais e plantas condenadas a desaparecer com o seu habitat. Seria necessário somar o dano nos solos e devastação pela forma de agricultura intensiva, a destruição progressiva das matas sem ações efetivas para controlá-la e o esgotamento das fontes de energia tradicionais, como o carvão, o petróleo e a madeira.
É necessário tomar medidas e é necessário fazer isso de maneira urgente. E todos, em todos os lugares, devem fazer uma contribuição significativa para que a sentença de Albert Einstein, não recaia sobre nós, quando afirmou que “a vida é muito perigosa. Não pelas pessoas que praticam o mal, mas sim por aqueles que se sentam a ver o que acontece”.
_____________
Alejandro Rutto Martínez. Jornalista e escritor colombiano vinculado como docente a varias universidades desse país. Autor de quatro livros e co-autor de outros três, nos quais se aborda o tema da liderança, da ética e do Desenvolvimento Humano. Visite sua página
www.maicaoaldia.blogspot.com / Publicado em www.articulo.org

Fonte: Mirada Global








A guerra e o meio ambiente
Maurício Andrés Ribeiro - Autor dos livros "Ecologizar, pensando o ambiente humano" e "Tesouros da Índia para a Civilização Sustentável".

As atividades humanas produzem impactos ambientais sobre o ar, a água de superfície ou subterrânea, o solo, o subsolo, a paisagem natural, o ambiente construído, o ambiente sócio-econômico e cultural. Causam impactos no ambiente a ação produtiva por meio da indústria, da mineração ou da agricultura; a ação individual ou coletiva, pública e privada e a ação militar.
Para muitas das atividades humanas, a consciência ecológica ajudou a criar práticas de redução ou de minimização desses impactos negativos. Leis foram aprovadas e instituições, estruturadas. Criaram-se procedimentos e ferramentas como a avaliação de riscos ambientais e o licenciamento ambiental, que contribuem para prevenir, reduzir ou mitigar tais efeitos ambientais negativos. Entretanto, esses cuidados ainda não foram estendidos à atividade humana potencialmente mais degradante e devastadora do ambiente: a atividade da guerra. Dentre todas, essa é a que tem o maior possibilidade de gerar consequências negativas e sofrimento para as pessoas e para o meio ambiente. "De uma maneira geral genocídio e ecocídio são gêmeos", observa Ignacy Sachs.
O alto impacto ambiental negativo das guerras encontra-se presente em todo o ciclo de vida dos conflitos armados: da extração das matérias primas para a indústria de armamentos, passando pelo uso e aplicação desses equipamentos, até a sua disposição final, constituída pelos resíduos atômicos, químicos e bacteriológicos. Isso sem falar nas consequências funestas dos atos de terrorismo ou nos impactos do uso de armas biológicas nas guerras convencionais como na possível propagação intencional do botulismo, da varíola e do antraz ou no desmatamento ocasionado pelo napalm e outras armas de guerra. O urânio usado nas balas contamina o ambiente com radioatividade e dissemina o câncer e outras doenças. A contaminação dos rios e a perda de potencial de uso do solo pela disseminação das minas terrestres, que mutilam pessoas e animais, ou o uso da bomba de nêutrons - a chamada "bomba capitalista", porque destrói a população mas preserva o patrimônio material - , são outros exemplos da destrutividade e do potencial de devastação e contaminação ambientais causados pelas atividades bélicas.
Além disso, ao lado do consumismo, o belicismo está na raiz da pressão sobre os recursos naturais, transformados pelo complexo acadêmico-industrial-militar em artefatos bélicos de alto potencial destrutivo.
As guerras globais se desatualizaram. Proliferam hoje guerras de menor escala, regionais, guerras civis nacionais, atos de terrorismo como forma extrema de questionamento do poder político organizado, conflitos interindividuais e psicológicos. O emprego da força e da violência tem, ainda, custos psicológicos e subjetivos importantes e nem sempre considerados, retardando ou prejudicando o desenvolvimento do ser humano integral devido ao ódio, aos ressentimentos e mágoas que provocam e multiplicam.
Assim, já é chegado o momento de que os princípios, métodos e instrumentos utilizados para mitigar ou neutralizar os impactos negativos das demais atividades humanas tenham sua aplicação estendida à atividade da guerra. Procedimentos como as avaliações de impacto ambiental e o licenciamento ambiental deveriam ser mandatórios e objeto de pactos internacionais obrigatórios, visando ao bem da humanidade, sempre que esteja em jogo a possibilidade de iniciar-se uma ação bélica potencialmente degradadora ou poluidora do ambiente. Isso ajudaria a desenvolver a consciência global a respeito das conseqüências desse tipo de ação, com a cuidadosa avaliação prévia dos seus impactos. O licenciamento ambiental das guerras deveria contemplar, entre outros, os impactos bióticos, antrópicos e físicos desses eventos e, somente depois de detalhada e cuidadosa avaliação de riscos, elas deveriam ser matéria de discussão nacional e internacional. A aplicação rigorosa dos procedimentos de avaliação prévia de impactos ambientais às atividades bélicas poderia levar, no limite, à sua inviabilização, seja pelo exorbitante aumento de seus custos, que incluiriam os necessários recursos para recuperação da degradação que viessem a causar, seja pela consequente ampliação do tempo para a busca de consenso em torno a sua necessidade e para seu eventual preparo. Nessa fase, inclusive, poderiam e deveriam ser colocadas em prática todas as maneiras e técnicas diplomáticas e de mediação e resolução não-violenta de conflitos, com vistas a evitar os embates bélicos.
As ideias aqui expostas contêm, certamente, um forte conteúdo utópico, considerando-se o momento histórico presente. Mas merecem ser consideradas, posto que todas as guerras constituem um fator destrutivo para o ambiente e para o ser humano. As guerras só serão abolidas quando se tornarem psicologicamente intoleráveis, da mesma forma como a abolição dos escravos, que somente veio a acontecer quando a escravidão tornou-se socialmente intolerável, além de economicamente desejável, já que a libertação dos escravos traria impacto altamente positivo para o mercado consumidor.
Na fase atual da evolução humana, a ética social costuma seguir os valores mercantilistas e capitalistas. A civilização ocidental norte-americana e européia, de raízes judaico-cristãs, foi central no processo cultural do século XX, mantendo interações fortes com praticamente todas as demais civilizações modernas. Tais interações, entretanto, têm sido mais conflituosas do que cooperativas, em decorrência da história de colonização, imperialismo e dominação, que procurou garantir o acesso e apropriação de bens necessários para abastecer essa civilização com recursos naturais provenientes de todo o planeta e demandados para alimentar padrões de consumo e estilos de vida que se mostram insustentáveis e que dependem de grande quantidade de bens materiais. Atualmente, a crescente pressão sobre os recursos naturais como a água, a flora e fauna, o solo, as florestas e especialmente o petróleo, base da matriz energética da civilização contemporânea, potencializa também o risco de conflitos e de propagação da violência entre as sociedades e grupos sociais.
Nesse contexto, o próprio poder de degradação ambiental das guerras poderá tornar-se um fator adicional que acabará por levar à sua abolição, como forma de resolver conflitos, num estágio mais avançado de evolução da espécie humana.
1 - Tal processo histórico levou à presente situação, na qual 22% da população do planeta consomem 80% dos recursos, 75% da energia e 60% dos combustíveis fósseis, 80% dos metais brutos e 75% do papel e emitem 90% dos resíduos perigosos; há 158 indivíduos bilionários, 2 milhões de milionários e no outro extremo, 1,1 bilhão de pessoas que vivem abaixo da linha de miséria, com menos de 1 dólar por dia. Ver Athayde, Eduardo, in Ricos x pobres: visão ambiental integrada, in EM Ecologia, 16.11.2001.

Pesquisa e montagem de uma linha histórica sobre a devastação do planeta no tempo causado por guerras ; isto é, desde quando a humanidade começou a devastar o planeta e desde quando este processo foi acelerado. Através de pesquisas, fotografias, entrevistas.
















6.    DISCIPLINA: INGLÊS

TEMA: Inglês para falar da natureza e do meio ambiente

O meio ambiente vive sendo notícia. Todos se preocupam com o aquecimento global e o impacto que ele causa no mundo. Se você se importa com a natureza, aprenda a falar sobre o meio ambiente em inglês com nosso material de apoio nesta página. Você pode terinar mais lendo artigos de jornal em inglês sobre preocupações ambientais. Você se preocupa com o planeta? Já fez alguma mudança em seu estilo de vida para reduzir seu imapcto ambiental? Acha que o governo faz o suficiente para deter as mudanças climáticas?
Ajude a salvar a terra com estas frases em Inglês ecologicamente amigáveis!
"Going green" é uma frase popular em Inglês que é usada para descrever um processo que consuma menos energia, ou produza menos detritos. "Going" se refere à mudança, como mudar um método de manufatura, um produto ou um estilo de vida para diminuir sua poluição ou desperdício. "Green" é a cor da natureza, um símbolo universal de vida e renovação. Pense numa folha verde e saudável! Então produtos, processos utilizados para fazer coisa, empresas e países inteiros podem "go green". Você pode "go green", também! Aqui estão algumas maneiras de ajudar o planeta!
Você pode dirigir um "hybrid car"! Estes são veículos que normalmente combinam um motor a gasolina e um motor elétrico para gerar potência. O motor a gasolina é normalmente bem pequeno, e usa menos gasolina durante o funcionamento. O motor elétrico dá potência adicional sem emitir gases nocivos ao ambiente. Híbridos são bacanas porque você tem a última e mais moderna tecnologia, e produz bem menos detrito tóxico enquanto sai por aí.
Você pode comer "organic foods"! "Organic" é um termo usado para descrever um modo mais natural de plantar verduras e frutas, ou criar animais. Métodos orgânicos usam menos química, e por isso geram menos lixo nocivo na terra e na atmosfera. Comer comida orgânica significa que você está ingerindo menos destas substâncias também.
Você pode tentar comprar produtos que vêm em embalagem "biodegradable"! Se é "biodegradable", significa que foi feito de um material natural derivado de vegetal ou animal. Isto permite que ele se decomponha rapidamente, retornando à natureza. Tudo é biodegradável, mas alguns materiais sintéticos como os plásticos levam um tempo muito maior. Plástico leva 450 anos! Para estes tipos de materiais, certifique-se de "recycle". A maioria dos governos apóiam os programas de "recycling", que são um método de reutilizar o mesmo material para outras coisas.
Estas foram apenas idéias para ajudar o planeta. Então, tente encontrar alguns "tree-hugger" na sua área (um "tree-hugger" é um termo amigável para os ambientalistas) e "go green"!

1.    Há muitas formas de ajudar o meio ambiente. Quais são as formas que você conhece liste e após utilize o dicionário para realizar tradução.
2.    Realize um QUIZ. Peça a seus educandos que realize perguntas em português pesquise as respostas em inglês tendo somente uma correta, após você poderá fazer um quiz da escola.
Ex: Uma ótima forma de economizar água
b)    Wash you car
c)    Filter your pool
d)    Water sua Garden
e)    Shower rather than taking a bath












7.    DISCIPLINA: MATEMÁTICA

A proposta da atividade consiste em conscientizar o cidadão da importância da educação ambiental que constitui um processo educativo, cuja finalidade é desenvolver instrumentos pedagógicos e ampliar a prática educativa para que o homem viva em harmonia com o meio ambiente .A matemática, por sua vez, representa uma ferramenta de grande importância aliada ao estudo da ecologia, visto que possibilita maneiras eficientes e objetivas de organização, descrição e interpretação de dados ecológicos e também converte-se num processo criativo que constitui um intercâmbio e situações cotidianas e da consciência dos valores culturais.
Ao trabalhar com situações reais, os alunos manipulam dados reais, coletando assim mais informações e interpretando-as. Como consequência, os alunos caminham para a construção do conhecimento, para o pensamento crítico e reflexivo.
Assim, esta atividade é entendida como uma estratégia de ensino-aprendizagem, na qual os alunos transformam problemas de realidade em problemas matemáticos através da investigação / ação, possibilitando trazer a realidade para a sala de aula, abordando problemas que estão relacionados ao cotidiano dos alunos, viabilizando a interação da matemática na sala de aula com aquela existente na realidade.

Descrição: http://www.uniblog.com.br/img/posts/imagem33/337685.JPG

 1. Qual a ideia principal do texto que você acabou de ler?
a) Trabalhar com o sistema métrico não e vantajoso como dizem os engenheiros.
b) Nas desapropriações, os valores pagos são muito baixos.
c) A falta de conhecimento matemático pode gerar equívoca e, até, permitir que as pessoas sejam enganadas.
2. Com base nas informações do texto, responda às questões:
a) Como o autor do texto pode ter feito a conversão entre alqueires paulistas e metros quadrados?
b) Por que os proprietários, que já tinham aceitado o preço mudaram de ideia quando o engenheiro apresentou os termos finais do contrato?
3. Resolva o problema:
Na Bahia, uma área rural foi desapropriada. O Estado pagou R$ 50.000,00 por alqueire baiano. Sabendo que o alqueire baiano corresponde a 96.800 m2 e que a área desapropriada mede 1.936.000 m2, quanto o fazendeiro recebeu do Estado?
4. Apresente as características de uma propriedade rural que você conhece ou já visitou.
5. Dê a sua opinião:
Você acha justo o Estado ter o poder de desapropriar as terras de alguém quando isso e considerado bom para o restante da sociedade?










Ø  JOGO MATEMÁTICO

O PLANO CARTESIANO E OS QUATRO ELEMENTOS DA NATUREZA
         O plano cartesiano é feito através da junção de dois eixos, perpendiculares entre si que se cruzam no ponto 0, o qual é a origem de ambos os eixos. O eixo horizontal é chamado de eixo das abscissas ou x. O eixo vertical é chamado de eixo das ordenadas ou y. Os eixos são divididos em quatro ângulos retos chamados quadrantes enumerados no sentido anti-horário. Cada ponto do plano cartesiano é identificado por um par de números chamados de coordenadas (x e y). Para obter um ponto P, basta traçar as perpendiculares ao eixo x e y.
Os quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo constituem as quatro grandes portas do templo, ou do inconsciente humano. Tudo que existe neste mundo só existe pela combinação, pelo arranjo destes elementos básicos. O corpo humano é um exemplo vivo disto: a TERRA é representada pela ossatura, pelos músculos, em fim por toda a massa física de que é feito nosso corpo. A ÀGUA se vê representada em todos os nossos humores, incluindo aí o sangue e a linfa. À semelhança do planeta, dois terços do organismo humano é água. O AR vital para todos é o elemento da respiração e o que nos liga a todo o resto do universo. O FOGO presente na digestão é quem transforma o alimento que ingerimos em ação e movimento.
 CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS:
- O Plano Cartesiano e seus componentes;
- Conceito de Par Ordenado;
- Inserção e localização de pontos no plano;
- Correlação do Plano Cartesiano com os quatro elementos da natureza.


Ø  OBJETIVO:

A partir de um conjunto de pares ordenados pré-definidos proceder a sua inserção no Plano Cartesiano, correlacionando com aspectos inerentes aos quatro elementos da natureza.

Ø  SEQUÊNCIA DIDÁTICA DA ATIVIDADE:

              O jogo pode ser realizado com dois participantes. Inicialmente são providenciados 16 papéis para sorteio com letras de A a Q, correspondentes aos pares ordenados constantes no Plano Cartesiano e aos elementos naturais, segundo a coloração.
             Descrição de uma rodada: Cada participante retira um papel e localiza no Plano Cartesiano o ponto correspondente ao par. Depois, verifica a cor correspondente ao elemento natural da região atingida, marca no Plano e anota os pontos e, seguindo, retira uma carta correspondente à cor sorteada e lê a mensagem contida na carta. A cada retirada, o professor pode comentar o conteúdo lido pelo aluno.
            Ganha o jogo quem fizer o maior número de pontos após a retirada de todos os papéis. Podem ser realizadas até oito rodadas e o professor pode modificar as frases temáticas apresentadas nas cartas correspondentes a cada elemento natural.
Sugestão de frases que podem ser trabalhadas para cada elemento natural. O professor poderá confeccionar cartas separadas por frase ou então confeccionar um painel onde todas as mensagens estejam escritas.

Ø  RECURSOS DIDÁTICOS:

Cartolina, pincel atômico, papel, quadro branco e pincel.
Ø  HABILIDADES TRABALHADAS:
·  Entender e ampliar fundamentos e conceitos;
·  Desenvolver a criatividade e a responsabilidade;
·  Saber conviver em grupo respeitando as identidades e as diferenças;
·  Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação;
·  Inter-relacionar pensamentos, ideias e conceitos;
·  Adquirir, organizar, avaliar e transmitir informações.
·  Companheirismo, respeito e ajuda mútua.

Ø  RESULTADOS ESPERADOS.

Ao final do trabalho espera-se que os alunos compreendam o conceito do Plano Cartesiano e seus componentes, a inserção e marcação de pontos no Plano e evoluam para a construção de gráficos de funções. Ao mesmo tempo, por meio das cores dos quatro elementos da natureza representados no Plano Cartesiano possam conhecer informações sobre o meio ambiente.
Referência Bibliográfica:
DANTE. Luiz Roberto. Tudo é matemática. Ensino Fundamental. São Paulo. Ática. 2005.

Descrição: http://www.uniblog.com.br/img/posts/imagem33/337681.JPG
ü  INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA

Ø  CONTEÚDOS A SEREM TRABALHADOS:
Realize uma pesquisa sobre a utilização de água na cidade, cada estudante irá realizar o trabalho com dez casas da rua dele, elabore as perguntas em sala de aula. Com os dados realize a tabulação, construa gráficos e exponha o resultado.
O professor pode trabalhar com temas diferentes:
Turma A: Conta de água
Turma B: Como é utilizada a água nas residências de Nova Soure
Turma C: Tipo de água consumida ( filtrada, da torneira, mineral, fervida)

Ø  OBJETIVOS

- Aplicar os conhecimentos básicos de Estatística verificados em sala de aula: população e amostra; técnica de coleta de dados; cálculo de média, mediana, moda, variância e desvio padrão; construção de gráficos estatísticos; análise e interpretação dos resultados;
- Possibilitar a interdisciplinaridade com conteúdos de diferentes disciplinas.
Realize uma pesquisa sobre a utilização de água na cidade, cada estudante irá realizar o trabalho com dez casas da rua dele, elabore as perguntas em sala de aula. Com os dados realize a tabulação, construa gráficos e exponha o resultado.
O professor pode trabalhar com temas diferentes:
Turma A: Conta de água
Turma B: Como é utilizada a água nas residências de Nova Soure
Turma C: Tipo de água consumida ( filtrada, da torneira, mineral, fervida)

Ø  RECURSOS DIDÁTICOS:
Lápis, caneta, borracha, calculadora, trena, máquina fotográfica, quadro branco, pincel.
Ø  HABILIDADES TRABALHADAS:
Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, comunicação e informação; Inter-relacionar pensamentos, idéias e conceitos; Desenvolver o pensamento crítico e flexível e a autonomia intelectual; Adquirir, organizar, avaliar e transmitir informações; Entender e ampliar fundamentos e conceitos científicos e tecnológicos; Desenvolver a criatividade e a responsabilidade; Saber conviver em grupo respeitando as identidades e as diferenças;
8.    DISCIPLINA: CIÊNCIAS E TECNOLOGIA - Acesso as informações, contato com páginas sobre meio ambiente, formatação de trabalhos etc...















9.    DISCIPLINA: EDUCAÇÃO ARTISTÍCA:
Na Natureza nada se cria, nada
se perde, tudo se transforma.”
(Louis A. Lavoisier)

De que maneira o meio interfere na vida dos alunos enquanto ambiente visual, cultural e social para a sua percepção da poluição visual?
Como o lixo pode ser considerado luxo?

VIDEO: Coleta Seletiva
Oficina de sucata reaproveitamento de materiais e reciclagem de papel, para confecção de obras de arte.

Educação Artística, Música e Meio Ambiente.

A Música é um fenômeno universal, que está presente na história de todos os povos e civilizações, em todo o globo, desde a pré-história. E, desde os primórdios, a Música faz parte do dia-a-dia das comunidades, se manifestando de diferentes maneiras, em ritos, festas e celebrações das mais diversas.

Na verdade, é praticamente impossível encontrar uma pessoa que não goste de ouvir, cantar e dançar. Desde a mais tenra idade vivenciamos muitas experiências ouvindo e cantando em casa e em tantos outros lugares, com os mais diversos fins. Assim, é patente em todas as esferas de nossa sociedade que a Música tem um papel primordial como forma de lazer e na socialização das pessoas, pois ela cria e reforça laços sociais e vínculos afetivos. Além disso, a Música exerce um relevante papel na formação cultural das pessoas, por meio do repasse de ideias, informações e conceitos, servindo para o aprimoramento do aprendizado.





As dicas desta semana vão para as Séries Finais do Ensino Fundamental
http://www.se.df.gov.br/?p=9915
22 de janeiro de 2013 em Ascom

Para Fernando Pessoa, um dos maiores poetas da Língua Portuguesa, a língua era sua pátria. A língua nos dá identidade, nos possibilita uma comunicação eficiente de norte a sul do nosso país e com outros povos, nos transmite os valores da pátria. O trabalho dos professores de Língua Portuguesa deve ser norteado pelo objetivo de formar leitores, escritores e usuários da linguagem oral e escrita. A Série Nossa Língua Portuguesa, produzida pela TV Cultura tem 38 episódios de 28 minutos cada. Nela, o Professor Pasquale Cipro Neto, por meio de clipes musicais, quadrinhos, enquetes de rua e artigos de jornais, fala sobre os erros e acertos da língua falada e escrita no Brasil.
Para o trabalho com Literatura, indicamos a Série Mestres da Literatura. Produzida pela TV Escola, a série apresenta a vida e a obra de grandes escritores brasileiros. Particularidades da vida pessoal e profissional de cada um como a formação acadêmica, o estilo literário e suas principais publicações: Machado de Assis, José de Alencar, Graciliano Ramos, Guimarães Rosa, Lima Barreto, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, João Cabral de Melo Neto, Rachel de Queiroz, Lygia Fagundes Telles e José Lins do Rego.
Os programas de Arte mostram como os artistas percebem e transformam a realidade ao mesmo tempo em que ajudam professores e alunos a mudar o jeito de ver o mundo, daí a importância de fazer arte na escola.
A Série Linhas, Formas e Cores apresenta quatro episódios que mostra as técnicas fundamentais presentes nas Artes Plásticas, além de ferramentas utilizadas ao longo da história da pintura. Cada episódio tem 26 minutos: Pigmentos, as cores da terra: de Lascaux a Picasso, Ilustrações: o traço de onde tudo surge, A luz, a sombra e reflexo: pintando com a luminosidade e O estúdio do artista: o ateliê.
Os programas da área de Ciências servem de apoio para que os professores possam transmitir a seus alunos as maneiras instigantes de fazer ciência. Indicamos a Série Enciclopédia do Corpo Humano, com 13 programas que mostra o corpo humano, o mais complexo organismo da Terra. Com a ajuda de recursos tecnológicos de última geração podemos conhecer os detalhes do nosso corpo em atividade. Cada programa tem 20 minutos de duração.
Para Educação Física indicamos a Série Atividade, que destaca a saúde do corpo e os benefícios proporcionados por diferentes modalidades esportivas. Além disso, a série enfoca os benefícios do esporte no desenvolvimento dos valores ligados à cidadania, tais como a postura ética, inclusão, sociabilidade e convívio com a diversidade. Cada programa tem 15 minutos de duração e apresenta: atletismo, basquetebol, capoeira, futsal, ginástica, handebol e voleibol.
Para o trabalho de Geografia há programas com sugestões para a orientação da leitura e da representação do espaço, bem com para a construção de conceitos como lugar, território e paisagem, o conhecimento do Brasil, de sua biodiversidade e de suas populações. A série indicada é O Mundo Contemporâneo que investiga e alerta para importantes questões e problemas que, nos últimos anos, têm desafiado governantes e populações em escala global. Cada programa tem 30 minutos e trata sobre globalização, comércio, trabalho e tecnologia, urbanização, população, agricultura, atua, ecossistemas, energia e clima.
Os vídeos da área de História mostram a importância de os alunos estudarem diferentes contextos históricos. A Série Grandes Civilizações tem 32 episódios de 11 minutos cada e conta de maneira didática a história de povos importantes para a evolução da humanidade como China, Grécia, Índia, Mesopotâmia, Egito, Império Asteca, Bizantino e Persa, Roma, Islã, Japão, Carolíngios, Hebreus, Maias, Vikings e Celtas.
Para aproximar a Matemática do universo dos alunos indicamos a Série Matemática Em Toda Parte. Os programas mostram como trabalhar com frações, porcentagens e razão. Falam das medidas do retângulo áureo e apresentam a história e os usos que dele se fazem, partindo das medidas de um cartão de crédito. Os professores são estimulados a levar para sala de aula noções de planejamento de gastos para a tomada de decisões. Cada programa tem 30 minutos de duração e apresenta a matemática nas finanças, na música, no futebol, no sítio, na cozinha, na construção, na arte, nos transportes e no parque.
Os programas da área de Meio Ambiente orientam o professor para trabalhar com questões como a preservação das espécies, o aproveitamento das fontes de energia, o equilíbrio ecológico, a reciclagem do lixo. Sugerimos a Série A Floresta e Você. Esta série mostra como a floresta mobiliza, abriga, cura, ensina e inspira várias pessoas da região amazônica. Além de entrevistas, curiosidades e a participação dos vídeos das escolas, produções autorais de alunos e professores de escolas de todo o país. Cada programa tem 20 minutos de duração.
Reconhecer, respeitar e valorizar a Diversidade Cultural e Étnica se faz a partir da sala de aula. Tais atitudes auxiliam a entender o que é discriminação e combatê-la. A Série Índios do Brasil, produzida pela TV Escola, tem 10 programas que traçam um perfil da população indígena brasileira e mostram a relação dessa população com a natureza, o sobrenatural e os não-índios.
Para trabalhar Saúde e Orientação Sexual sugerimos a Série Geração Saúde. Nela, um grupo de adolescentes, a partir de situações do cotidiano, discute temas relacionados à saúde da pele, acne, hanseníase, câncer de pele e também temas relacionados à sexualidade, DST/AIDS, qualidade alimentar e saúde bucal.
Todos estes títulos foram exibidos pelo Canal TV Escola, na faixa do Ensino Fundamental, veiculada diariamente em três horários: de 9h – 10h, de 15h – 16h e de 01h30 – 02h30, que permite a gravação, mediante programação.
Conheça outros títulos e as normas de funcionamento da Videoteca Central acessando www.se.df.gov.br, link Profissionais da Educação, videoteca.
















Nenhum comentário: